Sua empresa enfrenta dificuldades para manter os colaboradores motivados e com a produtividade em dia? Essa máxima tem se tornado cada vez mais frequente nos escritórios Brasil afora. O culpado para a instauração desse cenário adverso responde, comumente, pelo nome de “bem-estar”. Desde a insurgência da pandemia, a percepção das pessoas quanto ao ambiente laboral foi drasticamente alterada. De uma hora para outra, a devoção – única e exclusiva – à labuta tornou-se algo rarefeito. Na mesma toada, os indivíduos ficaram mais seletivos quanto à qualidade de suas rotinas empregatícias. Dessa forma, inúmeras corporações perderam parte significativa do plantel e decaíram em produtividade. Quer descobrir como driblar esse contexto? Acompanhe a matéria a seguir e confira!
Contexto de bem-estar nas empresas
A vida nos escritórios se altera, exponencialmente, a cada giro no relógio. Com a imersão do ecossistema organizacional no universo on-line, novos formatos e metodologias tomaram conta do cotidiano. Hoje, o home office abandonou o posto de exceção e pôde atingir o patamar de regra, sendo um dos modelos de trabalho mais perseguidos pelos funcionários. Sua implementação trouxe incontáveis facilidades, mas também impôs um aceleramento de demandas. Com a transição das operações para o digital, procedimentos lentos e burocráticos foram reduzidos à instantaneidade do clique. Assim, cada segundo avançado, dentro do expediente, passou a ter um maior valor. Essa alteração comprometeu o desempenho de parte significativa das equipes, a qual se desalinhou do ritmo contemporâneo.
Essa perda de tom resultou, naturalmente, em duras cobranças por parte dos cargos diretórios. Do dia para noite, o prestígio perante o mercado dependia da rápida adaptação de rotina e intensificação da labuta. Todavia, o esquema de exigência não surtiu – somente – efeitos positivos. Aumentar metas, impor alguma pressão e apresentar o senso de urgência são – em escala reduzida – uma maneira saudável de impulsionar a produtividade de um colaborador. Entretanto, quando essa prática escala até um nível superior, ela se torna insustentável. É nesse ponto onde a saúde psicológica dos indivíduos começa a ser afetada.
A partir desse contexto, órgãos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), identificaram no exercício do labor alguns riscos para o bem-estar dos funcionários. A síndrome de Burnout, por exemplo, conhecida como o distúrbio responsável por gerar exaustão física e mental, foi definida como a “doença trabalhista”. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP), 99,2% dos colaboradores ouvidos procuram se informar cada vez mais a respeito dessa temática. Esse ímpeto de conhecimento decorre da urgência dos times em deter embasamento teórico a fim de expor suas ideias e insatisfações quanto ao ambiente ocupacional. Ou seja, pretendem lutar de forma consciente, prontos para indicar novas alternativas.
Como definir um ambiente positivo
Perante um cenário conturbado, repleto de dúvidas e transições, não existe fórmula mágica para se pleitear um local de serviço psicologicamente favorável. Sua percepção, inclusive, não raramente é deturpada e engolida por conceitos rasos, os quais apelam para o lúdico e se esquecem das obrigações ocupacionais. “Ao contrário da crença comum, um local mentalmente seguro não é um lugar ‘quentinho’ e ‘gostosinho’. Na verdade, é um espaço bastante desafiador, pois requer a promoção de conversas adultas. Com base nelas, pode-se implementar decisões capazes de ganhar outra amplitude e provocar novas linhas de pensamento”, explica a psicóloga e co-fundadora da IISP, Patricia Ansarah.
A positividade inerente aos afazeres não reside em um dia a dia monótono e tranquilo. Pelo contrário, o segredo está em encontrar um contexto capaz de permitir o contratado voar com as próprias asas e desenvolver um plano de carreira. Ambos os objetivos não são possíveis quando controlados pelo marasmo. Para alcançá-los, é necessário colocar-se em movimento, ultrapassar a inércia e progredir. “Trata-se de uma esfera segura, a qual impulsiona as equipes a serem mais ousadas para arriscar e inovar. Isso é possível, pois não temem represálias ao apresentar ideias, inseguranças e – menos ainda – discordar de alguma decisão já estabelecida”, acrescenta a também psicóloga, Veruska Galvão.
Apesar das dificuldades correntes ao ofício persistirem nesses espaços, a humanização aparece como um fator compensatório, o qual se torna chave para o equilíbrio desse sistema. A simples troca no trato com os grupos já é o suficiente para promover o ideal de proteção. Para tanto, é preciso encarar as tradições, voltar-se contra garras presas no errôneo habitual do passado e repaginar a atuação. “Corporações preparadas para isso são entidades corajosas, capazes de entender como desafiar o modelo de operação atual para gerar novas formas de fazer negócio – por meio de relações saudáveis –, é essencial a fim de se manterem competitivas e relevantes no mercado”, ressalta Veruska.
Desafios da implementação de um ambiente saudável
Como se pode imaginar, implementar uma metodologia revolucionária e emplacar uma corrente de pensamento disruptiva, no mundo dos negócios, não são tarefas simples de serem orquestradas. Mesmo com o auxílio de uma grande banda – teórica –, impor esse ritmo mais aconchegante não conversa com a predominância do rock rápido, certeiro e agressivo do pretérito. Para substituir a guitarra elétrica pelo violão, não se deve convencer, somente, pela alma, porém, apontar vantagens no cachê. Ou seja, antes de ampliar a visão dos encarregados, deve-se virar aos líderes, demonstrar benefícios e dispor argumentos. É a partir do maestro por onde a sinfônica pode mudar de tom.
Passado o convencimento dos mais altos caciques, é preciso descer um degrau e encarar outras complicações presentes no universo ocupacional. Segundo a IISP, a falta de ferramentas e desconfiança entre times e colaboradores constam como as principais barreiras para implementar a segurança psicológica nos empreendimentos. Quem possui um papel fundamental nessa esfera são os gestores setoriais. Sua influência tem o poder de recuperar um funcionário do ócio, caso bem aproveitado. Por isso, é necessário demonstrar-se vulnerável, ou seja, aberto aos sentimentos e sensível ao próximo. “Um primeiro passo para assegurar a transformação é responsabilizar a liderança pelos indicadores relacionados à saúde das pessoas e clima no time – e não só pelos resultados financeiros”, finaliza Veruska.
Gostou das indicações? Então, compreenda as mudanças de perspectiva, atualize o modelo de atuação do seu negócio e, claro, compartilhe o conteúdo com os amigos! A hora para assegurar o pleno funcionamento das suas equipes é agora, basta ter iniciativa. Quer mais toques como esse? Continue nos acompanhando em nosso blog e nas redes sociais. Ah! Não esqueça de conferir o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android e iOS. Para aproveitá-lo ao máximo, deixe sempre as notificações ligadas. Mantenha seu cadastro atualizado, atenda às nossas ligações e consulte o seu e-mail para não perder nenhuma novidade.
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