De acordo com o Monitor Global dos Serviços de Saúde, pesquisa divulgada pelo Instituto Ipsos, a saúde mental é a segunda maior preocupação do brasileiro, representando 49% dos entrevistados. Essa questão só perde para a Covid-19, atualmente afetando 62% da população. O cenário demonstra como o assunto está em pauta na sociedade e a necessidade de desenvolver práticas para controlar essa situação. Seja no ambiente de trabalho ou estudos, o estresse e a autocobrança podem intensificar os sintomas de esgotamento. Por essa razão, é importante o autocuidado e até mesmo a adoção de uma cultura organizacional voltada para esse viés. Sendo assim, compreenda a indispensabilidade de centralizar a saúde emocional nas mais variadas esferas da vida.
O cuidado com a saúde
Atualmente, é difícil passar um dia inteiro tranquilo e sem maiores complicações. O alto nível de cobrança no serviço ou faculdade gera um gasto excessivo de energias das quais poderiam ser voltadas para o indivíduo em si. Quando não há uma alta demanda por esforços, sendo indispensável promover uma cultura de zelo entre a direção e o time.
Após inúmeros casos de Burnout, os gestores passaram a se atualizar sobre o assunto e perceberam como a rotina desgastante impacta negativamente as entregas. “Muitas empresas reconheceram o alto retorno de investimentos em saúde mental nos últimos anos. Porém, em muitas companhias os colaboradores não se sentem suficientemente seguros psicologicamente, um requisito fundamental para criar uma cultura aberta e de cuidado, com alto engajamento em benefícios de saúde mental”, comenta Ines Hungerbühler, psicóloga, pHD e Líder do time clínico do Wellz.
Além disso, prezar por um ecossistema sem perdas é o melhor caminho a ser seguido. “Nesse ano, a pauta de ESG virá ainda mais forte e com marcos importantes. Até 2026, por exemplo, as companhias em todos os níveis de listagem da B3 terão de ter pelo menos uma mulher e um membro da comunidade minorizada (pessoas pretas, integrantes da comunidade LGBTQIAP+ ou pessoas com deficiência) em seus conselhos de administração ou diretoria estatutária”, pontua Carine Roos, CEO e fundadora da Newa.
Centralize a saúde emocional da organização!
Conforme um levantamento realizado pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) sobre como os indivíduos fazem para cuidar de sua saúde, 37,82% apontaram a prática de atividades físicas. Outros 20,97% relataram não fumar ou abusar de bebidas alcoólicas, enquanto 15,04% dizem manter uma alimentação saudável. Dentre os entrevistados, apenas 16,40% apontaram medir esforços para conter a sanidade mental. Pensando nisso, elencamos alguns tópicos interessantes para as organizações promoverem a vitalidade de todos. Confira!
O investimento em DE&I não pode faltar: a diversidade, equidade e inclusão são a bola da vez. Colocar as pessoas acima do negócio é uma forma de mostrar aos colaboradores o quanto a empresa valoriza e respeita cada funcionário integrante do time. Isso auxilia na criação de um ambiente mais acolhedor para todos os envolvidos.
A equidade e a inclusão de gênero deve ser reforçada sempre: para além de cumprir metas de pluralidade, estamos falando como verdadeiramente incluir as mulheres dentro da organização. Por meio da criação de políticas e processos claros para promover o respeito e valorização do gênero feminino.
Expanda o conceito de diversidade pelas lentes da interseccionalidade: como nunca, as corporações devem levar em consideração a complexidade de pensar de forma sistêmica a sobreposição de identidades sociais. “Por exemplo, se sou uma mulher, negra, periférica e lésbica devo me engajar em qual grupo de afinidade? No de raça? No de LGBTQIAPN+? No de classe? Em outras palavras, longe de universalizar opressões, as empresas e lideranças devem entender como as intersecções operam em conjunto e como sistematicamente excluem grupos minorizados do poder e pensar de forma ética suas políticas e processos”, exemplifica Carine.
Amplifique o sentimento de pertencimento e aceitação: os membros desejam se sentir pertencentes e aceitos por quem são e não se enquadrarem na caixa colocada pelos empregadores. Hoje, mais gerações são reconhecidas no local de trabalho como nunca. Compreender e ouvir cada faixa etária incentivará o crescimento, a aceitação, a equidade e a inclusão.
Opte por contratações de lideranças diversas e conscientes: apesar de existir um foco contínuo em atrair e reter uma mão de obra mais plural, a admissão desse grupo a cargos como esse será o centro das atenções. Portanto, a execução de DE&I será focada em gerentes conscientes de suas premissas para atuar em um tratamento mais justo e ético de seus colaboradores.
Aposte no bem-estar e qualidade de vida do funcionário: a possibilidade de ser feliz no trabalho é um questionamento para muitos. Isso pode se tornar realidade quando há um desejo de fazer o indivíduo se sentir pertencente a organização em um ambiente psicologicamente seguro. Ademais, o reconhecimento e enaltecimento de suas necessidades pessoais e do estabelecimento é responsável pelo aumento do engajamento e satisfação dos colaboradores.
Ofereça benefícios em prol da saúde mental: a entidade precisa estar atenta às políticas beneficiadoras do bem-estar das equipes, como permitir horários flexíveis, oferecer aulas de ginástica e meditação no local. Além de fornecer acesso à terapia e a um programa de assistência de saúde física e mental.
Tenha como base os dados e métricas: o tópico é comum quando se trata de implementar mudanças e a falta de informações consistentes. Os habilitados a coletar e analisar conteúdos de recrutamento mais rapidamente são aqueles com maior probabilidade de obterem uma vantagem competitiva na luta para encontrar candidatos no fit cultural desejado.
Torna-se evidente, portanto, a primordialidade de abordar temáticas como essas no meio laboral. A partir de um espaço acolhedor, abre-se um fundo fértil para as pessoas se expressarem livremente e errar sem medo. Essa conjuntura psicologicamente segura é crucial para a construção contínua da cultura.
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O Nube centraliza a saúde emocional dos colaboradores!
