De acordo com o relatório “Upskilling for Shared Prosperity”, realizado pela PwC em parceria com o Fórum Econômico Mundial (FEM), as instituições levantadas afirmam a possibilidade das upskillings criarem 5,3 milhões de empregos líquidos até 2030. Ainda, o aprimoramento de tais competências nos comércios e indústrias podem alavancar o Produto Interno Bruto (PIB) global em 38%. Quanto à América Latina, a possibilidade de crescimento é de 7,7%, ou seja, os países investidores da educação corporativa possuem mais chances de prosperar e crescer mundialmente. Nessa conjuntura, fica nítido como as profundas transformações tecnológicas podem ser um desafio caso não haja o devido preparo. Sendo assim, compreenda como o aprimoramento de competências modernas são essenciais para uma participação na economia no hoje e amanhã.
O meio corporativo na atualidade
Hoje em dia, estamos expostos a inúmeros impactos da globalização. Nesse cenário, o alto fluxo informacional acaba deixando os setores confusos sobre qual o caminho propício a ser seguido. Nessas horas, dispor de um pensamento estratégico, a fim de evitar prejuízos, faz a diferença. Algo interessante de se ter em mente é a importância de apostar tanto nas novas tecnologias quanto na qualificação do staff.
Antes de tudo, é preciso saber onde se quer chegar. Para isso, o gestor de Recursos Humanos deve conectar suas iniciativas com as ambições da instituição. “Para alcançar resultados, é necessário desenvolver ações de impacto profundo no pensamento de líderes, além de introduzir metodologias eficazes e com o poder de transformação no indivíduo enquanto cidadão e trabalhador. Há alguns motivos dificultadores da definição de expertises eficientes, um dos principais é a falta de compreensão do público-alvo e o pouco conhecimento sobre seu cotidiano, suas motivações, dores, desejos e dificuldades”, comenta Constanza Hummel, CEO e fundadora da Building 8.
A tecnologia está no caminho de todos
A humanidade sempre testemunhou as revoluções tecnológicas. Na linha do tempo, são inúmeros os marcos históricos dos quais estudamos uma significativa mudança de paradigmas. Recentemente, o mais marcante deles foi o isolamento social causado pela Covid-19. Desde então, a difusão das atividades a distância se transformou em algo extremamente natural tanto nos estudos quanto no serviço. O home office, por exemplo, foi instaurado às pressas. Isso exigiu um esforço enorme em quesitos como adaptabilidade, agilidade e comunicação.
Nesse contexto, as modificações só podem ser implementadas de fato quando se há o devido preparo dos envolvidos para a sua utilização na rotina. “O uso de ferramentas tecnológicas, especialmente plataformas colaborativas, como Zoom e Teams, tornaram-se imprescindíveis para treinar colaboradores de maneira eficiente nos dias atuais. A pandemia acabou, mas não estamos mais em um cenário no qual esses recursos podem ser renegados a demandas menores ou a soluções de emergência”, completa Constanza.
Previsões para a Educação Corporativa
No atual cenário pós-pandêmico, as funcionalidades on-line vão continuar no dia a dia de praticamente todos os segmentos. Após o boom do trabalho remoto, grande parcela dos procedimentos podem ser feitos de qualquer lugar do país, independentemente da distância. Para quem ainda não se adaptou a essa realidade, é preciso correr atrás para não ser deixado de lado. Nesse sentido, acompanhar as novidades e se atentar às tendências é fundamental para sobreviver nos mais variados setores. Por essa razão, elencamos quatro previsões para a Educação Corporativa nos próximos anos. Confira!
O Cohort Based Learning está em crescimento: compreendido como a formação de um grupo com interesses e metas em comum, possuem como principal característica a constituição de uma experiência educacional coletiva. Em sua prática de aprendizagem, o aluno possui autonomia e é protagonista de todo o processo de conhecimento. “A solução para empresas em busca de oferecer ensinamentos com flexibilidade, então, é investir em projetos com prazos (deadlines), unir pessoas em um objetivo comum (cohort), gerar um comprometimento público (accountability), além de incentivar e gerar trocas espontâneas de conhecimento entre as pessoas participantes”, pontua Adriano Almeida, co-founder e Chief Operating Officer (COO) da Alura. Desse modo, a liberdade disponibilizada pode impactar o compromisso dos indivíduos com a finalização daquilo proposto.
A comunidade corporativa possui um papel importante: com conversas e publicações, os membros conseguem compartilhar assuntos dos quais têm domínio. A partir disso, há o impulsionamento de boas práticas de dentro para fora das organizações. Assim, consolida-se um padrão escalável de sabedoria no ambiente. “Comunidades foram uma das tendências de 2022 e continuarão a crescer em 2023. Isso significa pensar na instrução como uma experiência colaborativa, com compartilhamento do conhecimento e a sua conexão à evolução profissional. Um exemplo prático disso é como a Rede Globo tem trabalhado por meio de sua marca, promovendo conexão de pessoas a interesse de ensinação em comum”, complementa Almeida.
A educação tecnológica está conectada aos objetivos dos negócios: as competências no meio laboral não são desenvolvidas isoladamente entre um time. Quando há um direcionamento quanto aos fundamentos organizacionais, desfruta-se de uma convivência orgânica com todo o coletivo. “Ao compreender os objetivos de cada negócio e produto, é possível observar mais claramente as skills necessárias para a melhoria de processos e produtos, a formação de uma cultura alinhada com o modelo de negócio, a consolidação de trilhas de conhecimento e, consequentemente, capacitações de forma mais assertiva”, ressalta o especialista.
As digital skills não podem faltar: a desenvoltura tech é positiva para todas as profissões. Afinal, os dados e ferramentas digitais estão por toda parte. Longe de ser apenas uma prerrogativa de TI, elas impulsionam a eficiência e a geração de valor das entidades. “Atualmente, quem é do RH precisa ter o mínimo de entendimento possível sobre dados para analisar desempenho e performance da sua área. Já a pessoa do marketing, precisa entender o mínimo de programação para conversar com uma equipe de tecnologia sobre integração com CRMs e APIs. Do outro lado, já temos advogados respirando segurança da informação com a chegada da regulamentação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Esse é um caminho inevitável e cada vez mais comum para diversos segmentos do mercado”, finaliza o COO da Alura.
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