Atualmente, depois de variadas mudanças no mercado e sociedade como um todo, um método de liderança mais humanizada tende a ser buscado pelas empresas, com conexão emocional e foco na resolução de problemas. Essa é uma tendência mundial pela qual tem se observado nos grandes congressos globais (NRF, IFA, ATD). Logo, um empreendimento com executivos buscando aprimorar suas habilidades enquanto líderes terá maior potencial de orquestrar os liderados e motivar cada um a se sentir mais apto a realizar ações e projetos com autonomia e empoderamento. Além disso, existem outros tópicos dentre o tema com abordagens interessantes. Confira agora!
Um contexto de mercado atualizado
“Nesse novo momento de transformação, nos negócios, mercado, comportamento do consumidor e nas relações de trabalho, o novo líder precisa inspirar o time a realizar, solucionar problemas e inovar dentro das incertezas, tensões, ambivalências e conflitos. Precisamos inspirar nosso time a se tornar mais resiliente, adaptável, protagonista e responsável por seu próprio autodesenvolvimento e evolução”, pontua Adir Ribeiro, CEO e fundador da Praxis Business.
Seja como coach, de influência, servidor, ou qualquer outro termo mais atual do momento, o significativo é o mesmo: líderes buscando evoluir como pessoas mais humanas, com autoconhecimento, maturidade, empatia, capacidade de gerir emoções e conflitos, além de solucionar os desafios apresentados. Para isso, é preciso oferecer autonomia, abrir espaço para o empoderamento. Assim, ganha-se agilidade e velocidade nos processos e decisões. “Mais contexto e menos controle”, como disse o empreendedor.
Com isso, o gestor atual precisa agir com ambidestria. “Na mão direita a operação, na esquerda a inovação, sem omitir nenhuma parte. O ambidestro é capaz de cuidar de tensões geradas nas interações entre o operacional, muitas vezes com uma sistemática consolidada, e uma mudança no modelo de negócios, visando explorar novos caminhos e frentes de mercado. Logo, gerencia a tensão entre as partes envolvidas, considerando as demandas de cada lado e como elas beneficiam o negócio como um todo, criando condições de segurança psicológica, primordial para a criatividade se manifestar, sem medo de objeção ou crítica. Ademais, encara o erro como um caminho para o resultado, incentiva a testagem e gratifica os acertos”, explica Ribeiro.
Como habilitar esses profissionais?
Desenvolver o colaborador pode ser feito por meio de programas de capacitação voltados ao desenvolvimento dessa competência reunindo saberes diversos. É imprescindível trabalhar a diversidade de visões, reter talentos e reduzir o turnover, o qual exige aptidões como a boa comunicação, a agilidade emocional, a adaptabilidade e a gestão estratégica de sujeitos.
No final, com todo o time mais alinhado, gera-se melhor experiência para os consumidores, consequentemente criando uma performance de qualidade para o negócio e corporação no geral. ”Eis um porquê liderar, engajar, influenciar, envolver, incentivando pessoas entusiasmadas a solucionarem um problema o qual as motiva a agir”, finaliza o executivo.
A liderança em meio ao quiet quitting
O quiet quitting está se tornando uma expressão popular no mercado. Em uma tradução livre para o português, o termo significa “desistência silenciosa”, uma tendência apresentada com cada vez mais força entre os empregados. Apesar do nome sugestivo, isso não significa, efetivamente, dar entrada em um pedido de demissão, mas sim, mostrar cada vez menos esforço em relação às próprias tarefas, fazendo apenas o solicitado.
De acordo com Veridiana Barcelos, Líder de Pessoas e Cultura na Abler, a tecnologia ajudou a construir esse movimento. “Alguns conteúdos sobre o assunto estão começando a se popularizar em redes como o Twitter e o TikTok, os quais ganharam força com o uso de uma hashtag (#quietquitting), além de profissionais se identificando e compartilhando suas experiências. A ideia realmente é mostrar a insatisfação, falta de reconhecimento e remunerações, consideradas injustas para o trabalho exercido”, relata.
O conceito vem acompanhado do aumento da síndrome de Burnout no ambiente laboral. “Isso começou, principalmente, nos Estados Unidos, onde o número de pessoas se sentindo sobrecarregadas e afetadas pela doença durante a pandemia cresceu absurdamente”, pontua a psicóloga.
A influência do teletrabalho e as redes sociais
O crescimento da atuação em home office também também pode ter sido um agravante crucial para esse cenário, por reduzir ainda mais a linha entre vida pessoal e profissional. “O quiet quitting ganhou força por ser uma forma de dizerem como as coisas não estão bem, falta propósito, equilíbrio e, até mesmo, condições humanizadas e dignas para se atuar. As companhias precisam estar atentas a esses movimentos e repensar se realmente estão oferecendo algo além de um salário e um pacote de benefícios. É relevante motivar esses colaboradores a se dedicarem diariamente e fazerem, efetivamente, acima do mínimo solicitado. Ao invés de se amedrontar, os gestores devem perceber isso como uma oportunidade de rever ações, cultura e a forma como é conduzida a tratativa com a equipe”, declara.
Ademais, quando se trata de tecnologia, ampliar esse campo de atuação para âmbitos externos também são ótimas alternativas. O Nube detém duas parcerias incríveis para isso. A Total IP, especializada em softwares de atendimento e excelência; e a Assine Bem responsável por auxiliar com todas as demandas documentais e de assinatura. Se o universo tech já está sendo englobado em tantos aspectos empresariais, uni-lo como facilitador do contato e resolução de burocracias é a melhor escolha!
Quando alguém não está feliz e chega ao ponto de criticar o estabelecimento nas redes sociais, é um claro sinal da organização não ter realizado a sua parte para uma vivência de qualidade. “Quando isso acontece, o primeiro passo é analisar se aquelas reclamações realmente fazem algum sentido e, se sim, é necessário corrigir esses pontos o quanto antes. Isso irá evitar outros talentos deixarem a companhia no futuro e garante uma evolução na comunicação dos permanecentes”, pontua a gestora.
No geral, a abertura e liberdade para o diálogo são fundamentais para evitar esse tipo de situação, os indivíduos precisam se sentir acolhidos e ouvidos. “Se os funcionários sentem ter espaço para falar com as lideranças e apontar deficiências no tratamento, na distribuição de atividades ou, até mesmo, em relação à remuneração, pode-se evitar uma enraização desse movimento na organização. Com essas informações em mãos, é viável analisar as mudanças a serem implementadas para uma melhor experiência naquele local corporativo. Agir de forma preventiva também é uma possibilidade, com a realização de pesquisas de clima para identificar esse tipo de insatisfação”, finaliza a Líder de Pessoas e Cultura.
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Confiamos no seu poder de liderança!
