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Empreendedorismo feminino: grande força corporativa 

Notícia | 01/12/2022

Laura Pereira

Gradativamente percebemos o movimento de iniciar um empreendimento por parte de estagiários, aprendizes e efetivos. Segundo levantamento do quarto quadrimestre de 2021, feito pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil conta com 10,1 milhões de mulheres à frente de seus negócios, representando 34% dos empreendedores no país. Nesse cenário, a força corporativa delas só cresce! 

O empreendedorismo feminino só cresce no Brasil 

Mesmo com métricas favoráveis, é possível notar como estamos em um longo caminho até a igualdade. Nesse sentido, o empreendedorismo feminino ganha força para mostrar sua importância tanto para a sociedade quanto para a economia brasileira. Para fomentar mais iniciativas como essa, o Hinode Group fundou o Programa Pérolas, responsável por transformar a vida de mais de 460 mil mulheres ao proporcionar independência financeira e emocional, além de desenvolver diversas competências essenciais. 

Para Crisciane Rodrigues, presidente do Comitê de ESG (Environmental, Social and Governance) do Hinode Group, projetos como esse só tendem a crescer. “A informação é a maior ferramenta de libertação. O Pérolas visa fortalecer a liderança feminina não apenas no negócio, mas também no desenvolvimento pessoal, abrindo seus horizontes para entenderem o trabalho como ponte para sonhar mais alto”, explica.

Para corroborar, a organização conta com 59% de mulheres em sua potência de vendas. Uma delas é Camila Emiliano, executiva em São Paulo. “Eu iniciei esse projeto na Hinode há nove anos. Como estava em busca de uma fonte multiplicadora das minhas rendas, decidi não ser apenas uma revendedora de catálogo, mas sim ser uma empresária no ramo de cosméticos”, ressalta. É vital superar os desafios e ter um bom posicionamento para não desistir perante o primeiro obstáculo.

O mercado de vendas se mostra favorável para as mulheres empreendedoras

Para elucidar, a nação possui 43 milhões de empreendedores, de acordo com o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) do Sebrae. Autonomia e flexibilidade têm sido dois dos atributos mais considerados na hora de escolher seguir essa trajetória, levando muitas pessoas para a venda direta, capaz de atrair, especialmente, as mulheres. 

Segundo informações da Federação Mundial das Associações de Vendas Diretas (WFDSA), a liderança feminina mostra sua força de trabalho constituindo 58% da frente nesse ramo, entre os quatro milhões de especialistas do setor, responsáveis por atuar como distribuidores diretos das empresas, seja em modelo de marketing multinível ou mononível. Esse é um segmento notável e em constante expansão. 

Conforme os dados, o campo faturou 44 bilhões de reais em 2020 e, em 2021, ocupou a 7ª posição global. Esses foram alguns dos motivos capazes de chamar a atenção de Mariane Angelino, distribuidora autorizada independente da Royal Prestige, marca norte-americana de utensílios de cozinha de alto padrão. "Analisamos tanto o histórico da companhia quanto a possibilidade de ter ganhos significativos em pouco tempo", contou.

Com as possibilidades do teletrabalho e sem as amarras de um estabelecimento físico, alguns benefícios se mostraram interessantes para quem quer seguir o caminho das vendas diretas. Assim, se torna possível fazer seu próprio horário, ter mais liberdade para gerir suas ações e estratégias, além de turbinar as habilidades sociais, por conta do constante contato com o público. 

Essa oportunidade também incide aumentando a autoconfiança de quem opta por ela. "Via as pessoas realizando sonhos, viagens e eu já estava com poucas esperanças de realizar os meus. Hoje, minha autoestima e independência nunca foram tão evidentes. Me sinto empoderada como mulher de ser responsável por grande parte da nossa renda familiar.", celebra Monica Gabrielli, distribuidora de Maringá. 

Quais as dicas para quem quer começar a empreender? 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), elas somam 26% das posições de diretorias, 23% de vice-presidentes e 16% dos cargos de conselhos. Entretanto, apenas 13% das entidades brasileiras têm CEOs (chief executive officer) mulheres. Assumir um empreendimento é uma forma de ascensão profissional, com o potencial de mudar realidades. 

Entre os jovens, por exemplo, a intenção só cresce. Segundo um estudo do Nube, contando com a participação de 17.483 respondentes de 15 a 29 anos, 14,5%, ou 2.548 dos indivíduos, querem ser seu próprio patrão e idealizam não trabalhar para ninguém. Isso porque é uma opção considerada precursora de novas perspectivas. Por isso, 17,53%, ou 3.064, dos participantes também o consideram viável, pois buscam mais tranquilidade e controle.

Para quem quer dar o primeiro passo, separamos algumas dicas. Confira: 

Infográfico empreendedorismo feminino primeiros passos

1) Define seu negócio: 

Sua primeira atitude deve ser pensar nas linhas gerais da sua companhia. Você vai vender um produto ou prestar um serviço? Pretende ter uma loja física ou fazer negociações somente pela Internet? Existem inúmeros questionamentos e você precisa ter, pelo menos, uma noção de todos. 

2) Reúna as primeiras necessidades:

Agora, com a ideia inicial pronta, é hora de pensar nas condições necessárias para viabilizar suas expectativas. Levante os produtos, insumos e equipamentos necessários, assim como o valor estimado e do investimento. Pense também em qual será a fonte do capital para realmente começar. 

3) Analise a concorrência e o mercado: 

Uma das principais etapas é estudar bastante, entender como está o mercado no qual você quer inserir sua marca, pesquisar quais os diferenciais da concorrência e se avaliar perante outras empresas, mediante seus pontos fracos e fortes. O mais indicado é realizar enquetes, por conta própria ou com instituições especializadas, para analisar se a sua mercadoria possui uma demanda real de compra. Por isso, também é muito relevante compreender seu público-alvo. Desse modo, você pode traçar o perfil do seu cliente ideal e identificar suas dores, necessidades, preferências, etc

4) Estruture um modelo de negócios: 

É reconhecido por ser uma ferramenta visual, utilizada para definir como sua companhia entrega valor aos seus consumidores. Por intermédio desse modelo, você consegue ter uma visão macro de como as diferentes áreas organizacionais são relacionadas, ajudando na hora de definir estratégias e tomar decisões. 

Vale ressaltar: o Nube é seu aliado independentemente de qual carreira você siga, se deseja empreender ou não. Por isso, compartilhamos conteúdos diários no nosso blog e nas redes sociais, com opinião de diversos especialistas, reunindo sugestões para você estar cada vez mais preparado para o mercado de trabalho. Por fim, conte sempre conosco, inclusive, para ter um negócio de sucesso!

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