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Como fomentar saúde e segurança no trabalho? 

Notícia | 29/11/2022

Pedro Fagundes

Sua empresa costuma destinar esforços para assegurar o bem-estar dos colaboradores? A saúde é um item básico para atingir a plenitude em qualquer esfera da vida. Já no universo ocupacional, não raramente é vista como uma moeda de troca. Apesar da definição, trata-se de um pré-requisito para reter talentos e alcançar uma maior produtividade. No entanto, nem sempre essa condição primordial tem sido atendida. De acordo com o levantamento do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, entre os países do G-20, o Brasil ocupa o segundo lugar quando o assunto é acidente ou doença laboral. Quer descobrir como driblar esse cenário? Acompanhe a matéria a seguir e confira!

 

Contexto do bem-estar empresarial

No mundo empregatício, o desafio de engajar um time até o máximo de seu potencial é a estrela guia de qualquer corporação. Todo empreendedor sonha em encontrar artifícios capazes de reduzir gastos e melhorar a produtividade. Muitas vezes, atribui-se esses movimentos às novidades tecnológicas, assim como a assinatura digital, ou robôs dinâmicos para chamadas. Entretanto, o segredo para o sucesso reside nas próprias pessoas. Mais especificamente, na relação com elas. “Diante das diversas responsabilidades do setor de recursos humanos (RH), a Saúde e Segurança do Trabalho (SST) entra como um fator indispensável no leque de obrigatoriedades periódicas”, enfatiza o coordenador de implantação do Grupo Skill, Edson Marques.

Segundo um estudo recente, realizado pelo Gympass, 83% dos profissionais, no Brasil, equiparam a importância do bem-estar com o valor do seu salário. Isso demonstra uma crescente preocupação da força de trabalho consigo mesmo, reduzindo o número de quem enxerga a própria existência como uma devoção à labuta. Não à toa, 85% dos entrevistados tenderiam a permanecer em um cargo, caso a empresa priorizasse esse atributo. Outros 77%, cogitariam, inclusive, deixar seu emprego, na hipótese dele desprezar a vitalidade de seus funcionários. 

Com a insurgência da Covid-19, o universo ocupacional foi posto em xeque. Frente a um cenário de isolamento social, a solução foi migrar, de vez, para o virtual. Por conta disso, nos últimos dois anos, o exercício remoto estremeceu laços, afrouxou relações e fragilizou o psicológico de inúmeras equipes. Conforme uma análise feita pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), a qual contou com 13.903 estudantes, somam 69,89% quem sentiu-se abalado psiquicamente pelas sequelas da pandemia. No entanto, a problemática não reside, somente, no espalhamento do vírus. A raiz desse cenário adverso mora, também, na falta de cuidado das empresas”, pontua a conselheira do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, Graziela Merlina.

 

Consequências da pressão organizacional

Quando analisada em sua teoria, a segurança psicológica, no discurso organizacional, age como um senso de confiança nas equipes, como se elas nunca fossem te envergonhar, rejeitar ou tomar uma postura impositiva e punir alguém por se manifestar genuinamente. No entanto, ao transferir o imaginário mundo das ideias à prática, observa-se uma realidade diametralmente contrária. Infelizmente, boa parte das empresas, mundo afora, não se preocupa com a promoção desse ideal – apesar de benéfico, caso aplicado. Nesses ambientes, veicula-se uma cultura de “coerção e imposição”. Essa atitude mina a individualidade dos colaboradores e fragiliza seus talentos.  

Consoante a uma investigação executada pela pela Faculdade de Harvard (Massachusetts, EUA), 61% dos trabalhadores sentem pressão para cobrir alguma faceta de sua identidade, durante o período de exercício. Ou seja, o desprezo, por parte das entidades contratantes, impõe aos seus colaboradores o uso de uma máscara. Essa, desloca suas personalidade ao anonimato e os defende – a altas custas – da toxicidade do meio. “Assim, não é possível desenvolver opiniões próprias, tampouco expressá-las com transparência. A preocupação incômoda de não sermos bons o bastante, ou simplesmente insuficientes, pode causar uma quebra de expectativa para com a cultura de pertencimento colaborativo”, indica a CEO da Tribo, Stephanie Crispino.

A falta de segurança psicológica não deve ser uma falha atrelada ao indivíduo. Discursos os quais creditam esses impulsos à ausência de soft skills, esquecem de olhar para a presença das instituições dentro da fórmula. Trata-se, na verdade, de um subproduto, resultado de culturas trabalhistas onde os relacionamentos são meramente transacionais. “Portanto, esse não é o momento de cruzarmos os braços, porém buscar aprender e reavaliar as condutas das companhias quanto ao envio de informações e gestão da SST. Desse modo, quanto antes as organizações irem atrás do aprimoramento, mais fácil serão obtidos resultados promissores”, enfatiza Marques

 

Como prezar pela saúde

Para reverter o cenário destacado, é necessário parar um instante e rever alguns conceitos fundamentais na atuação do seu negócio. A fim de atingir o diferencial, não é preciso gastar altas quantias ou remodelar a estrutura de um estabelecimento. Pelo contrário, só é preciso seguir algumas tendências básicas, as quais só irão aprimorar a eficiência dos parceiros. Nesse esforço de olhar para dentro e reformar-se, algumas atitudes são essenciais para iniciar uma reforma, como por exemplo:

- Cumprimento de prazos

- Promoção de campanhas de conscientização

- Atualização de exames peridóridos

Além disso, promover ecossistemas onde o pertencimento aparece intrínseco à atuação é uma excelente pedida. Essa mudança permite um maior envolvimento e identificação aos funcionários com seus respectivos locais de labuta. Com um cotidiano leve, onde todos possuem os mesmos direitos de expressão, transmite-se, mais facilmente, os valores e propósitos da casa. Livrar-se do medo abre portas para a exposição de novos pontos de vista. Esse movimento – isento de retaliação – auxilia na diversificação do espaço. Pedir ajuda, acolher o coletivo, lidar com os erros e encarar os problemas são alguns dos fatores capazes de impulsionar um meio cada vez mais fértil para se colher resultados”, finaliza Graziela.

 

Gostou das dicas? Então, atente-se ao bem-estar do outro, estenda sua mão a quem precisa e, claro, compartilhe o conteúdo com os amigos! A hora para aprimorar o seu ecossistema de atuação é agora, basta ter iniciativa. Quer mais toques como esse? Continue nos acompanhando em nosso blog e nas redes sociais. Ah! Não esqueça de conferir o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android e iOS. Para aproveitá-lo ao máximo, deixe sempre as notificações ligadas. Mantenha seu cadastro atualizado, atenda às nossas ligações e consulte o seu e-mail para não perder nenhuma novidade.

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