Quais os principais desafios encontrados pela sua empresa ao treinar uma equipe? Nos últimos anos, companhias dos mais variados segmentos se viram forçadas a investir na capacitação de seus profissionais. A urgência decorre da frenesi vigente ao mundo digital, agora intrínseco no cotidiano dos negócios. Dessa forma, conceitos como o upskilling (especialização) e o reskilling (reciclagem) foram implementados no imaginário corporativo. Quem deixa de buscar, ativamente, pelo conhecimento é facilmente colocado para trás. Portanto, cabe às corporações dar esse "empurrãozinho" a quem precisa se atualizar. Quer descobrir como prestar assistência a esses indivíduos? Acompanhe a matéria a seguir e confira!
Complicações vigentes aos treinamentos
Cada vez mais, as companhias têm buscado programas voltados à preparação dos seus colaboradores. Portanto, a implementação de treinamentos se transformou em uma prática frequente no dia a dia organizacional. Parar, momentaneamente, todos os seus afazeres a fim de dedicar-se à absorção de conteúdo é um movimento complexo de se efetuar dentro de um empreendimento. Nem sempre, todos estão dispostos a entender a importância do par de horas destinado a somar conhecimentos. “De todo modo, essa mudança é um reflexo da forma como o mercado impõe às empresas a necessidade de promover um ambiente de aprendizado.”, explica o analista de treinamento da Crescer, Gabriel Siqueira
Muitas marcas relatam dificuldades para executar as ações voltadas à progressão de habilidades dos contratados. A metodologia aplicada é, comumente, apontada como a principal culpada dessa equação. O erro estaria em optar por uma abordagem a qual deixa de olhar para dentro da cultura do estabelecimento. Essa escolha equivocada acarreta ineficiência ao procedimento. Não à toa, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, 55,4% dos empregadores afirmam encontrar lacunas de competências em suas equipes. Esse número não se altera para quem oferece cursos de requalificação e qualificação para sua força de trabalho.
A falta de engajamento dos funcionários, também relatada pelo documento, é outro atributo responsável por comprometer o sucesso das atividades. De acordo com o levantamento, o comprometimento nesses projetos não passa de 42%. Por isso, oferecer um bom salário e ótimos benefícios já deixou de ser o suficiente para cultivar talentos. “É preciso apresentar um ambiente estimulante, com oportunidades de progresso. Dessa forma, prepara-se os empregados para novos desafios e instiga-se a progressão na carreira. Manter os seus profissionais atualizados com as tendências do meio é uma excelente forma de investir no seu sucesso. Para tanto, demonstre interesse no crescimento ocupacional”, recomenda Siqueira.
Dicas para enfrentar os desafios da capacitação
Em meio a inúmeras complicações, capazes de desvirtuar o caminho do aprendizado dentro das entidades, urge encontrar respostas para retomar os trilhos. A fim de esclarecer as dores vigentes ao setor e partir em busca de soluções assertivas, o Nube, em parceria com a CEO da Building 8, Constanza Hummel, elencou alguns desafios frequentes a quem aposta no treinamento e capacitação das equipes. Veja a lista abaixo.
Implemente uma cultura direcionada ao estudo: a transformação no ecossistema de negócios é gritante ao ponto de exigir mudanças no atual modelo de treinamento das companhias. Hoje, não pode caber, somente, ao RH a responsabilidade de preparar, entregar e aplicar um conteúdo de aprendizagem. Por conta da alta demanda, o setor não tem “braço” para realizar todas as funções. A solução, portanto, é aderir a modelos co-participativos, onde líderes - e até mesmo o próprio empregado - se responsabilizam pela evolução do capital intelectual corporativo. “O incentivo e modelagem das capacitações podem transformar esse momento de formação em algo mais atrativo e interessante ao colaborador”, pontua o analista.
Atue com praticidade: conhecer a melhor maneira de atrair a atenção é o ponto chave para o êxito de qualquer projeto. Sem a apreciação do público, ideias bem elaboradas não passam de palavras cuspidas ao vento. Quando trata-se de um procedimento pautado na troca, como é o caso da capacitação, essa essencialidade é ainda maior. Perante um mundo guiado pelo imediatismo, a captação de interesses apenas será possível com iniciativas dinâmicas. “Inovar por inovar pode ser custoso e pouco assertivo. Por isso, o melhor caminho é apostar em projetos personalizados, capazes de levar em consideração o contexto, o público e o impacto gerado por uma organização com suas soluções”, destaca Constanza.
Alinhe-se à organização: é perceptível uma maior displicência quando os treinamentos possuem pouca aplicabilidade. Logo, ter foco na interação e transferir as atividades para ambientes imersivos é um bom diferencial. Plataformas com inteligência artificial e gamificação ganham cada vez mais presença no mercado. “Portanto, criar uma boa trilha de desenvolvimento, considerando a cultura da empresa e perfil dos contribuintes, corrobora para o sucesso e adesão. A apresentação de respostas diretas, por exemplo, pode contribuir com a aderência das equipes nesses programas”, indica Siqueira
Aposte no trabalho híbrido: a adaptabilidade é mantra do contemporâneo. Está errado quem imagina um cenário onde não se possa atuar de onde estiver. Conforme um levantamento da Consultoria IDC Brasil, o ambiente híbrido está em comunhão com o modelo de trabalho de 56% das empresas brasileiras. Em comparação com o mesmo período, em 2021, esse número era de 44%. “Ainda é preciso compreender qual será a melhor maneira de levar o treinamento a todos os cantos. O phygital é uma metodologia encantadora, pois exige uma uma atuação multicanal e com acessos complementares", enfatiza Constanza.
Acompanhe a performance: iniciar projetos é um esforço louvável. No entanto, garantir seu exercício, às vezes, torna-se um desafio ainda maior. Manter-se em cima de uma bicicleta, por exemplo, não é tão difícil. Uma vez aprendido, basta pedalar. Todavia, caso o movimento cesse, a tendência é o veículo despencar. Essa é a lógica por trás da manutenção de ideias e programas: sua sobrevida exige um cuidado constante e ininterrupto. Isso não ocorre em boa parte dos estabelecimentos. Eles estacionam nesse primeiro estágio. Dessa forma, privam-se de acompanhar a performance dos colaboradores e seu impacto no negócio. “Sem métricas, não há como saber se a estratégia tomada é a certa, tampouco aprender com isso e tomar futuras decisões”, finaliza a CEO da Building 8.
Gostou das dicas? Então, busque por conhecimento, invista no próximo e, claro, compartilhe o conteúdo com os amigos! A hora para investir no aprendizado das suas equipes é agora, basta alinhar-se ao mercado e ter iniciativa. Quer mais toques como esse? Continue nos acompanhando em nosso blog e nas redes sociais. Ah! Não esqueça de conferir o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android e iOS. Para aproveitá-lo, deixe sempre as notificações ligadas e não perca nenhuma novidade.
O Nube preza pelo ensino, indica resoluções e torce pelo seu sucesso!