Você sonha em ter o seu próprio negócio? Atingir a independência laboral, despir-se de comandos e atuar ao seu modo soa tão bem a ponto de parecer um roteiro de filme. No entanto, no mundo corporativo, os processos não são tão simples quanto parecem. Para atingir o êxito individual, inúmeras etapas precisam ser meticulosamente superadas. Perante um contexto pautado na dinamicidade, o estudo precisa ser base das companhias. Por isso, a função do empreendedor é identificar os milhares de erros e acertos, dispostos no mercado, e utilizá-los a fim de formular a equação do sucesso. Quer descobrir como atingir esse objetivo? Acompanhe a matéria a seguir e confira!
Perspectiva da população
Quem se questionou quanto a esse desejo onírico da população foi o Núcleo Brasileito de Estágios (Nube). De acordo com uma pesquisa realizada pelo agente de integração, a qual contou com 17.483 estudantes, 52,97% enxergam a aquisição de experiência como chave para pleitear essa possibilidade. A percepção dos ouvidos dialoga com os requisitos do contemporâneo. Principalmente após a insurgência da Covid-19, o ecossistema corporativo mergulhou, de vez, no universo on-line. Esse fenômeno intensificou a circulação de informações e acelerou as mudanças do meio. Logo, observar a maioria dos discentes apontarem a vivência profissional como condição para voarem sozinhos é algo premeditado.
Por outro lado, somam 32,1% quem releva a natural imposição de barreiras pelo tempo e procura se tornar uma PJ (pessoa jurídica). Os argumentos para a metamorfose - de pessoa física à jurídica - batem na tecla da liberdade. Ter o controle dos próprios atos ocupacionais, à primeira vista, parece um mar de rosas. Por isso, é uma ideologia expressivamente abraçada pela população. A simples ausência de um patrão é outro item - intrínseco à justificativa anterior - capaz de persuadir a decisão de milhares. Termos como “sou o chefe de mim mesmo” nascem desse desejo, por vezes, inconsequente.
Por fim, 14,94% dos indivíduos optam por dizer não ao objetivo de abandonar o posto de funcionário para assumir o de coordenação. Parte, alega ser mais feliz como membro integrante de uma organização já estruturada. A outra, afirma conhecer os riscos de abrir uma empresa e, portanto, prefere a paz e o sossego da rotina de colaborador.
Dicas para empreender assertivamente
Em linhas gerais, o levantamento revela uma cascata de decisões tomadas pelo ideal de conforto. A tendência sempre será atingir a plenitude, seja com um gerente na sua orelha, ou acompanhado, somente, de seus pensamentos. O importante é abandonar a fantasia e tomar um passo consciente. Para tanto, o Nube separou algumas orientações destinadas a futuros empreendedores. Veja a lista abaixo!
Exerça liderança: essa é a característica principal de um empreendedor, afinal, como alguém pode pretender abrir um negócio, sem querer exercer o papel de líder? Quando opta-se por se afastar da condição de empregado, deve-se vestir a camisa de comandante. Portanto, apegue-se a essa característica e consiga tirar suas ideias do papel. “Saber gerenciar pessoas e negócios não é uma tarefa fácil. Um empreendedor, caso não possua tal qualidade, deve fazer cursos a fim de desenvolver essa aptidão. Um bom negócio sempre tem uma boa liderança por trás”, explica a vice-presidente da BNI Brasil, Mara Lemes Martins.
Busque seu diferencial: para ganhar visibilidade dentro do ramo, é necessário identificar como a sua proposta atua de maneira díspar e inovadora em comparação com as já existentes. É simples, ganha quem solucionar as dores do cliente da maneira mais rápida e prática. “Com tantos produtos e serviços similares, é fácil do público te entender como apenas mais uma opção à venda. O diferencial não precisa ser uma ideia completamente inovadora. Às vezes, ele pode estar nos detalhes da atuação, como a qualidade do atendimento”, ressalta o head de marketplace da Juntos Somos Mais, Lucas Azevedo.
Divida funções entre o seu time: todo afazer laboral pode ser facilitado caso distribuído entre diferentes partes. Por isso, um gestor deve ter espírito de grupo e saber delegar funções. “Existem pessoas com a capacidade de realizar de tudo um pouco e preferem concentrar tudo em suas mãos. No entanto, é necessário segurar as ambições desses indivíduos e repartir as atividades em encargos específicos. Dessa forma, cada item é exercido com maior esmero e resulta em melhores benefícios. Cada um pode agregar de alguma forma a fim do crescimento da corporação”, salienta Mara.
Atente-se aos clientes: o usuário deve ser a estrela guia de qualquer empreendedor. Todo o esforço de uma companhia não seria recompensado caso o outro lado fosse omisso. É o cliente quem delimita as tendências, exige melhorias e presta feedbacks. Trata-se do responsável pelo direcionamento do negócio. Portanto, é fundamental pensar nessa questão antes mesmo de iniciar as operações. “Ao definir o público, fica mais fácil pensar no posicionamento da marca, por exemplo. Além disso, facilita o alinhamento sobre as necessidades atendidas pelo seu produto, qual o seu custo, entre outras questões mais estratégicas”, enfatiza Azevedo.
Humanize o ambiente: um ponto basilar para fomentar a eficiência de um estabelecimento é a humanização do local de exercício. Quem sente-se cuidado durante a labuta encontra motivação para produzir ainda mais. A felicidade é o melhor combustível para evoluir dentro de um escritório. Portanto, tenha essa pauta intrínseca ao seu projeto desde o início. Consoante uma pesquisa realizada pela Sodexo Benefícios e Incentivos, pessoas contentes produzem mais durante o expediente. Além disso, 53,8% dos brasileiros acreditam poder encontrar o propósito de suas vidas no seu trabalho atual. Logo, a responsabilidade de um líder é manter a motivação de seu time”, destaca a especialista.
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