Desde quando nascemos estamos vivendo um constante processo de educação. Apesar do termo fazer referência a competências de tratamento, ou seja, focar em como lidar com as pessoas, ser respeitoso e colocar as “palavras mágicas” em prática, não significa atingir o seu limite logo na infância. Essas normas são essenciais em qualquer lugar e para todas as relações, dessa forma, o meio empresarial também exigiria domínio de requisitos tão simples. Porém, nesse campo eles foram devidamente ampliados e ganharam um grande foco como estratégia de desenvolvimento, tanto do quadro como da própria companhia. Então veja, nesta matéria, a relevância de estimular a educação corporativa na sua equipe.
Em uma realidade movida pelas transformações, a sua aplicação também pode mudar as vertentes
O gerente de recursos humanos da Nissin Foods, entende como ninguém se mantém a par das inovações sem certa atualização. Dessa forma, ele explica como esse recurso tem se transformado. “Inicialmente, os treinamentos quase sempre tinham o objetivo de aprimorar a bagagem técnica do profissional – as chamadas hard skills. O investimento dirigido à parte prática, novamente, tinha a ver com o panorama vivenciado. Em uma sociedade mais rígida e hierarquizada, os temas comportamentais recebiam pouca atenção. Diálogo, empatia e inclusão são preocupações recentes na agenda corporativa e, por consequência, também nos programas de aprimoramento profissional”, observa Luiz Morato.
Contudo, ele também frisa quais são as preocupações dentro de uma organização de acordo com a realidade presente. “Hoje, a situação é diferente, com demandas contemporâneas como respeito e valorização da diversidade, cuidados com a saúde mental, sustentabilidade, entre outras. A educação corporativa, entendida como um investimento contínuo no desenvolvimento dos colaboradores, tanto em aspectos técnicos quanto nas condutas, cresceu sob a influência desses novos valores. A sua ênfase recai sobre as soft skills. As empresas querem e precisam de times aptos à cooperação, comunicação, criatividade, assim como ao pensamento crítico e outras habilidades sociais e emocionais”, elucida o especialista.
Até mesmo antes da contratação de um aspirante, as competências comportamentais são cada vez mais prezadas pelos recrutadores. De acordo com uma análise realizada em 2021, pela América Succeeds, ONG (Organização não governamental) especializada em educação, baseada em mais de 80 milhões de anúncios de emprego, em 22 setores do mercado, ela mostrou como dois terços dos cargos listaram esses tópicos, fora das capacidades técnicas, entre as qualificações exigidas. “Eu acredito ser válido dar uma atenção especial nisso, como trabalho em equipe, liderança, pensamento analítico e inovação, sem deixar de lado também o conhecimento técnico. Assim, é possível levar os membros da equipe a ter uma reflexão sobre esses aspectos e aprimorarem o desenvolvimento”, propõe Bianca Leal, analista de treinamento do Nube.
Essa política é relevante para inserir os novatos em uma organização e identificá-los com o mercado de trabalho
Para os jovens em início de carreira, o mundo corporativo está começando a ser explorado. No entanto, o comportamento dentro dele é diferente do utilizado em reuniões informais, com colegas e familiares, na faculdade e na escola. Os dois últimos locais, prometem e planejam a aplicação de um conteúdo sempre visando o desenvolvimento de um futuro promissor para o aluno, mesmo assim, eles acabam sendo completos quando combinados com a prática em atribuições empresariais.
Para afirmar essa suposição, o próprio Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) fez uma pesquisa, questionando: “o conteúdo aprendido em sala de aula te capacita para concorrer às vagas do mercado de trabalho?” e as respostas apontam o impacto das corporações na capacitação desses interessados. Segundo a amostra de 14.372 participantes, 38,10% deles pontuam a favor da instituição e frisam como os ensinos são ótimos e como sempre se esforçam para complementar ainda mais, 26,29% diz sim, consigo ver o quanto minha formação está alinhada com as necessidades das entidades.
Em seguida, ainda na mesma apuração, as métricas começam a demonstrar um déficit, com 23,80% colocando apenas alguns a favor dessa capacidade, pois existem sim excelentes aprendizados, mas outros não agregam em nada. Já para 8,92% a resposta é negativa, eles percebem isso ao ver o quanto estão longe das exigências das vagas, por último 2,88% não acredita ser suficiente, mas também não buscam melhorar individualmente. Sendo assim, é possível refletir sobre a importância de treinar os novatos para agir nesse cotidiano. Logo, a instrução corporativa deve ser incluída na grade do estágio, por exemplo, pois possui um impacto formador.
A instrução empresarial não deve acontecer apenas no início da trajetória dos colaboradores
Um levantamento feito pela Microsoft, em seu relatório de avaliação das tendências do trabalho, mostra a influência dos treinamentos em uma equipe. Quando se trata da oferta de suporte à aprendizagem e desenvolvimento, 81% dos funcionários no Brasil ficariam mais tempo na companhia, caso pudessem se beneficiar mais desse tipo de oportunidade, o número está acima da média global de 76%. Ao escalar para o nível da liderança e dos tomadores de decisão, 87% dos brasileiros elegeram a capacitação como um fator de retenção, a métrica também fica acima dos índices globais de 83%.
A especialista do Nube justifica o porquê os níveis de procura são altos e interferem diretamente no desempenho de um quadro. “A preparação gera o sentimento de pertencimento e valorização. Isso instiga os funcionários a entrar em uma busca pela evolução. Sendo assim, o empenho para capacitar o time demonstra para os demais o valor da sua posição dentro para o nome. Em suma, os resultados são: reconhecimento, motivação, melhor clima organizacional, um grupo mais aberto a mudanças, bem como indivíduos ainda mais preparados”, finaliza Bianca.
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