Quando alcançamos uma colocação no mercado, como jovem aprendiz ou um estágio, certamente a remuneração será um benefício. Porém, para quem está iniciando, essa é outra responsabilidade a assumir, administrar o seu dinheiro corretamente. Para isso, o termo educação financeira faz referência a noções de controle de gastos e investimento. Esse conhecimento tem sido estimado até dentro das escolas. Então, veja nesta matéria a importância de prezar pela organização das suas contas e evitar o endividamento.
Quando ganha quem está incluso nas posições de aprendizagem e estágio?
Cada posição possui as suas diferenças, inclusive, no recebimento das contas. Porém, para todos os prestadores de algum ofício, esse pagamento é obrigatório! Exceto nos casos de trabalho voluntário e estágio obrigatório, ou seja, aquele necessário para concluir a sua formação acadêmica. Nesse sentido, confira as médias salariais para as posições:
Jovem aprendiz: o cálculo utilizado para definir o salário do aprendiz tem semelhança às definições da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Por isso, é estipulado com base na determinação do salário mínimo de cada estado. Em São Paulo, por exemplo, o piso é de aproximadamente R$ 1.300,00 reais. No entanto, ele segue a condição de atender às horas trabalhadas, logo, a base é adaptada para 20h ou 30 horas semanais. Então, de acordo com a apuração do site Glassdoor, a média paga, no Brasil, é de R$ 785,00 reais.
Estagiário: para os estagiários, diferente dos outros cargos, não tem a definição de uma base mínima. Mesmo assim, é sempre indicado avaliar as condições de vida no local para valorizar o colaborador. De acordo com uma pesquisa promovida pelo próprio Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), em 2022, com 63.440 discentes, a média geral da bolsa-auxílio no país é de R$ 1.171,11.
Contudo, nessa modalidade existe uma variação entre as oportunidades, logo também altera-se o valor. Para os estudantes do ensino médio, a média é de R$ 733,87. Já no médio técnico, R$ 916,39. Na condição de superior tecnólogo, o valor ficou em R$ 1.246,35 e, por último, no nível superior foi estimado um apoderamento de R$ 1.305,34, um crescimento de quase 4,67%, quando comparado a 2020.
Afinal, por que a educação financeira é tão frisada no Brasil?
Esse conhecimento não refere-se apenas à capacidade de fazer contas básicas de gastos. O conceito é bem mais amplo e envolve consciência, conhecimento, habilidade, atitude e comportamento. Esses itens possibilitam a uma formação para ajudar os indivíduos com a gestão dos seus recursos e a tomada de decisões de forma equilibrada. Assim, fundamentos básicos sobre quantia e contabilização de finanças pessoais são algumas das áreas responsáveis por integrar esse conjunto.
O poder monetário é fundamental para a sobrevivência, isso não significa se tornar milionário, mas até mesmo para quem deseja alcançar esse status, sabe por qual item começar a preparação. Atualmente, ele designa nossa qualidade de vida, por isso a sua organização é fundamental, estar capacitado para imprevistos, lazer, e itens básicos garante a tranquilidade em outras áreas, como a profissional. “A liberdade em relação aos ganhos deve servir a um propósito maior. Ela deve ser direcionada a pagar uma faculdade, fazer uma viagem ou ter uma aposentadoria. Esses são motivos para estimular a disciplina e a vontade de aprender, as quais são fonte de energia para colocação financeira mais equilibrada e feliz”, explica o administrador de empresas João Victorino.
No entanto, os estudos apontam como essa sensação não faz parte de grande parcela da população brasileira. Um endividamento recorde - com contas a vencer em cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestações de carro e de casa - atingiu cerca de 80% das famílias brasileiras de rendas média e baixa, em setembro de 2022, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Independentemente das causas atreladas a essa realidade, as avaliações mostram como a educação financeira é um tipo de alfabetização capaz de prevenir o acúmulo de dívidas e a perda de qualidade. Isso porque, entre os endividados, o nível de estresse é mais alto e há comprometimento da sensação de bem-estar.
Por fim, seguindo essa mesma métrica de insatisfação, outra avaliação realizada pela Allya hrtech focada no bem-estar financeiro de funcionários, com mais de 1.200 respondentes de 164 empresas, conclui como 40% desse total dizem não garantir seu futuro financeiro, sendo esse um motivo de angústia. Em conjunto com os dados, o especialista do grupo acredita na conexão desse sentimento com a companhia. “Essa informação não pode ser interpretada como um problema particular dos indivíduos, pois afeta o bom desempenho dos profissionais, gerando custos para as corporações. Portanto, é dever dos RHs auxiliar no conforto econômico dos funcionários”, comentou o co-fundador da Allya e responsável pela pesquisa Gustavo Antonelli.
Como começar a ter uma boa relação com o seu dinheiro?
Em outra investigação promovida pelo Nube, foi questionado se as pessoas guardavam dinheiro e qual a razão para isso. A amostra de 21.513 separou os objetivos em: 39,79%, economiza em função de fazer uma poupança, 32,89% para não passar apuros, 11,91% quer quitar as dívidas, 9,69% pretende ter uma previdência e 5,71% busca reduzir as despesas. Tanto para essas metas ou outras particulares, algumas dicas são parceiras nessa hora. Então a Fintech, Provu, contribuiu com seis conselhos valorosos:
- Controle seus gastos
Para ter controle sobre suas finanças, coloque tudo na ponta do lápis (ou em uma planilha ou aplicativo). É fundamental entender para onde está indo seu capital antes de começar o segundo passo.
- Corte gastos sem sentido
Depois de saber o caminho do seu lucro, é hora de agrupar as despesas e entender onde consegue fazer cortes. Comece diminuindo até conseguir eliminar os itens não essenciais.
- Tenha sua planilha de gastos sempre por perto
Para não se perder e voltar a consumir, mantenha sua planilha ou aplicativo de monitoramento sempre por perto. O importante é deixá-la atualizada para não se descontrolar.
- Consolide as dívidas
No caso de muitas dívidas, fazer a consolidação pode ser a melhor opção. Faça o cálculo de tudo e considere trocar por uma pendência mais justa e personalizada para seu perfil financeiro, como um empréstimo pessoal. Dessa forma, ficará com um débito único e mais adequado ao seu bolso. Também tente sempre negociá-las para ter o maior desconto possível!
- Evite o cartão de crédito
Evite sair acompanhado do seu cartão de crédito ou deixar seu acesso muito fácil. Caso tenha visto algo para comprar, reflita se realmente precisa naquele momento. Isso ajudará a diminuir os arrependimentos, evitará dívidas futuras e ainda te educará financeiramente.
- Guarde dinheiro
Neste mês só vão sobrar R$ 10,00? Não tem problema. Guarde e comece a sua poupança. Depois de ter juntando um primeiro montante, comece a separar suas reservas entre emergência e para a realização de sonhos de curto e médio prazo. Quando já tiver essas economias, então será a hora de começar a buscar investimentos mais rentáveis, para dobrar a quantia.
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O Nube incentiva a prática de estágio e aprendizagem para inserir os aspirantes no mercado e incentivar a independência econômica!