Vaga de inclusão para pessoas Transgênero Vaga de inclusão para pessoas Negras e ou pardas Vaga em regime Home Office Vaga em regime Híbrido
Vaga com alta procura

Consulte todas as vagas dessa empresa!

  • +
Tenho interesse
voce-usa-o-celular-corretamente

Você usa o celular corretamente? 

Notícia | 28/10/2022

Larissa Almeida

O smartphone é uma ferramenta poderosa e tem uma presença efetiva em nosso cotidiano. Essa participação se dá pelas facilidades apresentadas no seu mecanismo, em primeiro lugar, a comunicação instantânea com qualquer parte do mundo.  No entanto, o uso desenfreado da rapidez e imediatismo do celular pode ser prejudicial para quem não consegue controlar a frequência de acesso. Então, veja nesta matéria, os riscos de abusar das horas de conexão com a tela e como ela pode afetar o seu desempenho nos estudos ou estágio. 

Uma ferramenta tecnológica pode fazer mal para o desempenho? 

Não necessariamente o dispositivo pode fazer algum mal, porém, dentro dele existem aplicações, como as redes sociais, jogos e outros meios de distração e entretenimento. Devido a grande quantidade de estímulos instruídos por eles, o cérebro pode se acostumar com padrões de velocidade e constante busca por atualizações. Essa atenção não significa se restringir desse mecanismo para não ficar vulnerável aos perigos apresentados, mas sim, atentar-se ao tempo dedicado nessa atividade.

Recentemente, o próprio Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) fez uma pesquisa questionando quantas horas as pessoas conseguiriam ficar longe do aparelho, com 28.470 respondentes. O resultado foi para 31,42% no máximo, um final de semana prolongado, 27,70% apontaram a capacidade de se afastar por um longo período, com a justificativa de não fazer falta e poderiam parar de usar, 27,14% diz aguentar até 24h, já 10,58% aponta ser impossível ficar mais de seis horas sem mexer nas telas e, apenas 3,16% aponta ser difícil! Então, só ficariam 30 minutos off-line

Apesar de ser minoria, ficar atento a todos os segundos no meio digital pode gerar consequências negativas. Algumas pessoas tendem a desenvolver um transtorno psicológico reconhecido como Nomofobia. “Esse sentimento faz referência às sensações observadas ‘no modo off-line’, ou seja, na desconexão ou no medo dela. A partir disso, os indivíduos passam a sentir ansiedade, desconforto, nervosismo, angústia, pânico, além de sintomas físicos como aperto no peito, taquicardia e suor frio”, define a professora de psicologia da Universidade Brás Cubas, Sara Silva. 

Incluídas no celular, as redes sociais podem fomentar essa necessidade de atualização constante

De acordo com um levantamento feito pela RD Station, no Brasil, são 171,5 milhões de internautas, representando um crescimento de 14,3% ou de 21 milhões de usuários de 2021 para 2022. Outra pesquisa realizada pela mesma instituição, mostra a média de tempo gasta nesse ambiente pelos cidadãos do país, o qual ocupa o 2° lugar no ranking, com 3 horas e 55 minutos imersos por dia.  Entre os problemas gerados por essa participação efetiva, o psicólogo Luiz Mafle cita a condição de vício, isso logo interage com a dificuldade de afastamento do acessório. Além dessa condição, segundo ele, outros pontos podem afetar a saúde mental quando o meio não é administrado corretamente: 

  1. Comparação com a vida perfeita

Como somos levados a ver a vida dos outros a todo instante, vendendo uma rotina de realização e felicidade constante, comparamos com as nossas e nos sentimos insuficientes, por não conseguirmos determinado status social ou alegria sem fim. “Nesse processo de comparação, somos acometidos por pensamentos de desvalorização e tentamos buscar soluções (nas próprias mídias sociais) para os problemas gerados nelas. Assim, ficamos presos em um looping, o qual agrava a condição de ansiedade”, explica o psicólogo.

  1. Vício nas redes sociais

Difícil dizer de alguém fora do efeito de vício em redes sociais. Isso é causado pelo estímulo de dopamina, estruturado com desenvolvedores dos softwares e dos algoritmos. “No documentário 'O Dilema das Redes’, por exemplo, os próprios criadores se tornaram vítimas das suas invenções. Para superar essa condição podemos pensar em uma redução de danos, ou seja, estipular horário para uso, se mantendo longe dele nos momentos de desuso e retirando as notificações. Isso porque, o hábito e a facilidade de acesso, resultam em sua procura com mais frequência. Quando limitamos o seu alcance, tendemos a pensar mais se iremos buscá-lo ou não”, complementa.

  1. Cyberbullying 

Algumas pesquisas apontam como o uso da comunicação via Internet reduz a empatia pela falta do contato direto. Isso ocorre pela ausência de conhecimento da reação emocional causada ao receber a mensagem. Normalmente, quando expostos ao impacto gerado, o agressor tende a se arrepender. “Por conta da não percepção da reação do próximo, o cyberbullying se torna mais recorrente e, por conta do volume de recados negativos, os impactos também são potencializados. O número de ataques ainda pode ser maior devido ao efeito manada, pois para se sentir incluído, o ser humano tende a repetir o comportamento do grupo”, diz Luiz.

  1. Comparação em relação a corpos

É inevitável vermos pessoas mais bonitas ou com corpos mais definidos. Essa situação não é um problema. Porém, quando consumimos em excesso essas imagens, a nossa mente incorpora um padrão, como uma verdade a ser imitada. Ao passar por esse processo, nos comparamos de modo ruim. Um processo de desintoxicação ajuda, evitando personagens com essa regra de beleza e vendo mais as pessoas reais ao seu entorno, no trabalho, na escola, nos espaços públicos, etc. Depois de algum tempo, a nossa cognição se adapta e a comparação se mostra menos nociva.

  1. Ansiedade e depressão

 As vivências demonstradas dentro dos aplicativos são apenas parte da nossa personalidade. Contudo, para os influenciadores, isso é a principal, ou a única, fonte de renda. Esse trabalho mescla profundamente a profissão e a vida pessoal. Nesse processo, algumas pessoas se identificam apenas com essa parte exposta. “Como a alegria vende mais, é mantida, mesmo quando não é verdade. Nesse instante, existe uma negação sobre parte da sua própria personalidade, praticando uma agressão contra si mesma. Uma reação da nossa mente, ao se deparar com isso, são os sintomas patológicos. No entanto, eles só são superados, quando podemos viver, mais livremente, todas as emoções, como a alegria, a tristeza, a raiva e o medo”, finaliza Mafle.

Quer saber mais sobre as tendências do mercado e como colocá-las em prática na sua posição de maneira saudável? Acompanhe o Nube! Estamos prontos para te atualizar sobre assuntos em alta no meio corporativo, diariamente, pelo blog e nas redes sociais. Siga o @nubevagas no Twitter, Instagram, Linkedin, TikTok, Youtube e Facebook e não perca nenhuma novidade. Baixe também o aplicativo Nube Vagas disponível para Android ou IOS e ative as notificações, assim, você é avisado em tempo real quando abre uma vaga em seu perfil.

O Nube preza por transmitir o bem em seus canais de comunicação e auxiliar os estudantes e estagiários a atingirem o melhor caminho. Conte conosco! 

Seja nosso seguidor no Instagram, Tiktok e Linkedin (@nubevagas) e fique por dentro de ações, vagas de estágio e aprendizagem, palestras e muito mais. Assista também nossos vídeos de dicas poderosas para o mercado de trabalho no YouTube. Quer mais? Estamos no X e Facebook com novidades. Esperamos você!

O Nube também oferece cursos on-line voltados para a qualificação profissional de estagiários e aprendizes. Basta acessar o link www.nube.com.br/ead. Todos os serviços para o estudante são gratuitos. Já instalou nosso aplicativo "Nube Vagas" em seu celular? Com ele você será notificado a cada nova oportunidade. Disponível na Apple Store e Play Store.

Compartilhe

Enquete