O metaverso promete revolucionar o mundo como conhecemos hoje, para todos os aspectos da vida. Nessa realidade virtual alternativa, estagiários, aprendizes e efetivos poderão trabalhar, comprar, socializar, enfim, usar de seu tempo como quiserem, praticamente sem limitações. As marcas, ávidas por aproveitar esse novo espaço, também coexistirão em ambas as dimensões, enriquecendo a nossa vida “real” cotidiana. Por isso, entenda sobre o assunto e fique por dentro!
Entenda mais sobre inteligência artificial e como as análises avançadas farão a diferença para as empresas de sucesso no metaverso
“Os consumidores estão exigindo marcas com conhecimentos sobre eles, as quais atendam às suas necessidades e até as antecipem. Os varejistas, por sua vez, precisam encontrar novas fórmulas para responder a essa demanda de forma inovadora ou ficarão para trás na luta pela liderança do setor”, comenta Cristian Figueroa, diretor do SAS para varejo e bens de consumo LatAm, US SMB & Canada SMB. “O metaverso é justamente o ponto onde tudo converge de mãos dadas com a mais avançada tecnologia”, completa. Nesse ambiente, as decisões são tomadas em tempo real e as organizações precisam providenciar mecanismos para agir no mesmo ritmo.
Segundo previsões da Consultoria Gartner, até 2026, 25% da população passará pelo menos uma hora por dia conectado para realizar atividades diversas, proporcionando a criação de novos modelos de negócios. O novo canal de comunicação atingirá um valor de 800 bilhões de dólares em 2024, segundo a Bloomberg Intelligence.
Com consciência da importância desse espaço, os estabelecimentos estão aumentando a sua presença na realidade paralela. Para sucesso nessa trajetória, ou seja, em dar o salto para também estar presente, é essencial enfatizar a necessidade do uso da Inteligência Artificial (IA) e análises avançadas em tempo real para se envolver com os clientes.
A maturidade dos aportes de realidade virtual e aumentada é fundamental para a construção desse mundo, assim como para abrir as portas para novas oportunidades econômicas, redefinindo o engajamento do público e a descoberta de novos produtos. Para as estratégias e modelos de negócios funcionarem, a captura e análise de dados em tempo real, por meio de soluções de IA e analytics, são essenciais.
Nesse ambiente, ações e decisões acontecem no momento, concomitantemente. Por isso, as entidades precisam adaptar suas metodologias para não ficarem para trás. Por exemplo, para quem quer vender produtos nesse meio e entregá-los fisicamente, é preciso estar atento.
Afinal, se um cliente entra em um supermercado virtual para comprar leite, o negócio precisa receber uma notificação instantânea para incluí-lo em seu carrinho de compras, como também para controlar o estoque disponível. “Se uma empresa não for capaz de responder em tempo real, o consumidor irá para a concorrência. No mundo digital isso pode ser praticamente instantâneo e é um risco”, explica Figueroa. "Com a análise avançada, as organizações têm seu melhor aliado para ter êxito nesse novo canal", acrescenta.
Como o departamento de recursos humanos pode caminhar em conjunto com as corporações rumo ao metaverso?
Como ressaltado, o metaverso tem sido um tema comum nas discussões sobre o futuro e muito se fala sobre como os empreendimentos podem se beneficiar com essa nova onda. Essa popularidade já chegou nas áreas organizacionais, com questionamentos sobre como o departamento de vendas pode utilizá-lo para alavancar resultados ou como o marketing pode agir para conectar os potenciais clientes com a marca.
Claro, o setor de recursos humanos (RH) não poderia ficar de fora das especulações. Embora o uso desse meio não seja analisado de forma muito clara, tendo em vista as incertezas acerca do funcionamento dessa realidade, se tem muito a discutir. “Por conta da insegurança em relação ao futuro, acredito: é preciso dar um passo para trás e observar os pontos fortes do RH, principalmente aqueles para serem melhorados. Ao aperfeiçoar técnicas e procedimentos existentes no campo, é possível enxergar a adaptação de maneira mais concreta”, explica Thiago Gomes, CEO (Chief Executive Officer) do Smarleader.
“Na minha visão, devemos começar pela distribuição dos papéis destinados aos líderes no processo de gestão contínua. O RH deve transferir tarefas de gestão para a mão da liderança, abdicar do perfil de controlador de atividades e oferecer suporte e mentoria de todos os níveis”, afirma. Para os times serem dirigidos da melhor forma, é necessário tecnologias presentes para ajudar a alinhar as metas aos objetivos da empresa.
Em geral, alguns desses objetivos devem incluir um acompanhamento com feedback contínuo para a tomada de decisões, além de dashboards e relatórios, buscando suprir necessidades e estimular organizações a serem cada vez mais competitivas. Nesse sentido, veja algumas formas de ajudar a trilhar um caminho de sucesso:
1) Adotando um mindset digital
“A liderança também deve fazer parte da criação dessa base de sustentação do metaverso, começando pelo mindset digital, e em seguida incentivando e capacitando os times. Afinal, o líder com um pensamento digital é regido por algumas habilidades essenciais, como a agilidade - indo além da rapidez de raciocínio e execução de tarefas”, ressalta o especialista. Todavia, existem muitas outras características pertinentes, principalmente quando se diz respeito à inovação.
Entre elas, podemos destacar a mentalidade de crescimento, representando a vontade de crescer e se aprimorar a fim de atingir metas; a adaptação, sendo possível apenas a partir da proatividade de estudar e adequar-se às novidades. Por fim, a pluralidade e a diversidade, muito além da ideia de conceder possibilidades a pessoas de diferentes grupos étnicos, gêneros, PCD’s (pessoas com deficiência) e indivíduos da comunidade LGBTQIAP+.
2) A gamificação como um ensaio
A gamificação pode ser um passo “pré-metaverso”, trazendo a ideia lúdica do trabalho e inserindo elementos do mundo virtual na vida cotidiana. Segundo o relatório deste ano do Reportlinker, esse mercado terá um crescimento de 25,1% até 2026. Ou seja, avança como uma maneira de execução de tarefas e processos extremamente necessária. A jogabilidade no mundo corporativo deve ser apenas um caminho para o engajamento, atuando como um meio e não um fim em si mesma, tornando o processo de gestão e aprendizado mais “divertido” e menos processual.
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