Em uma organização o líder tem uma imagem de referência para os demais colaboradores. No entanto, apesar de parecer um cargo sem necessidade de transformações e adaptações, se engana quem não reformula constantemente seus conceitos de gestão. Essa posição, exige além da competência técnica, preza também pela consideração sobre as soft skills, ou melhor, habilidades comportamentais. Portanto, é fundamental manter uma postura de exemplo a sua para ministrar uma equipe de aprendizes ou estagiários, as quais o vêem como um professor. Por isso, fique atento nas dicas desta matéria, para exercer com exímio essa responsabilidade.
A liderança é um dos motivos influentes na participação dos profissionais nas empresas
De acordo com um levantamento realizado pelo próprio Núcleo Brasileiro de Estágios - Nube, questionando as expectativas para a sua futura companhia, com 25.813 respondentes, 33,94% do total apontou o estímulo ao trabalho em equipe e treinamentos constantes, 23,81% um ambiente com diversidade e sem preconceito, 21,23% com preocupação com o bem estar das pessoas, 11,82% optou pela liderança da organização ter postura ética e 9,19%, considerou a abertura para dar ideias e elas serem prestigiadas.
Apesar de estar separada como uma qualificação, um coordenador é o responsável por entregar um ambiente com os demais requisitos. Sendo assim, quem faz essa função com dedicação e amor alcança a satisfação da equipe. Dessa forma, estabelece condições para o desenvolvimento e crescimento profissional dos demais. “Uma direção clara, sabe conectar pessoas e entende como os times diversos realizam as atividades de formas diferentes, traz pluralidade e variedade para os projetos, com resultados inovadores”, explica Marina Coelho Leme, CMO da FRST.
Existem muitas análises acerca de atitudes negativas no meio empresarial, porém nem sempre são designadas para os cargos mais altos. Mesmo assim, todos cometem erros e precisam de um instante para reavaliar as suas condutas e como melhorar a sua dedicação com o grupo de prestatividade. Dessa forma, Marina listou sete pontos negativos em uma gestão para serem reparados o quanto antes:
- Adotar o modelo de microgerenciamento: oposto de autonomia
Este método é o oposto das expectativas procuradas pelos aspirantes. Autonomia ao time gera confiança, engajamento, dedicação, desenvolvimento e, acima de tudo, responsabilidade. É muito comum desse perfil pedir para todos reportarem a ele os mínimos passos e isso não é trabalho conjunto
- Não montar um time diverso
Um time diverso é fonte de inovação e boas ideias. Assim, quando as pessoas são complementares, às características se potencializam. quando elas divergem em algum tema, o time cresce com os desafios e as adaptações necessárias para garantir as entregas. As diferenças são capazes de trazer inquietude, desafios e contrapontos para a rotina. É preciso apostar na inteligência construída por opiniões distintas.
- Acreditar em harmonia artificial
Conversas difíceis são importantes e construtivas. Elas nem sempre são embates, mas sim momentos relevantes de debate e edificação. Não prefira evitar os instantes de tensão para não se incomodar com opiniões divergentes entre os demais. Aplique feedbacks sinceros, instrutores e difíceis. Essas trocas são essenciais para o crescimento dos colegas, por isso é imprescindível manter a intenção sempre positiva!
- Julgar as pessoas
A empatia é característica essencial de um líder. Diariamente e a todos os momentos é fundamental calçar o sapato do outro e o gestor precisa ser inspiração nisso. Ao julgar, o protagonista pode ser, inclusive, responsável por amplificar um viés sobre seu liderado. Não crie estigmas, rótulos ou amplifique atributos negativos, afinal, as pessoas têm pontos a desenvolver.
- Pregar uma maior importância sobre o restante do time
A melhor qualidade de um líder é ter um time mais competente. Em todas as situações de consistência de crescimento, o grupo é quem joga o orientador mais alto. As pessoas de confiança são mais importantes, você só está nesse ofício, por ser capaz de orquestrar o grupo, mas lembre-se, o maestro nunca foi o mais significativo sem uma banda. Quando bem conectados, os músicos tocam mesmo sem o regente, mas ele não tem música sem o seu conjunto. Então, promova conhecimento e sucesso, não pense apenas em si mesmo.
- Culpar o colaborador por um erro de aprendizagem
Cometer equívocos faz parte do processo de inovação, solução de problemas complexos e mais ainda, do dia a dia. Inclusive o especialista está muito sujeito a errar, pois lidar com um público e comunicação é o maior desafio da atualidade. Por isso, admitir essa atitude ajuda a crescer. Trabalhe seu staff para reagir rápido diante de uma situação falha, mas não limite as personalidades a isso. Crescer vem acompanhado de deslizes. No entanto, perceber quais lições podem ser utilizadas em futuras tentativas é o grande diferencial.
- Não tenha preferidos ou alvos
Não faça distinção! Não se pratica inclusão com atos de preferência ou o contrário. Com um comportamento dessa forma, o risco de você cometer atos, inclusive discriminatórios, é grande! É necessário ouvir todos, construir pontes e transitar entre as mais diversas pessoas da organização
Quanto tempo é necessário para alcançar essa posição em uma empresa?
Certamente não existe uma classificação determinada, afinal não é o tempo o fator com poder de definir se um indivíduo está apto para assumir os comandos de um setor. Porém, para esclarecer essa questão, o Nube fez outro levantamento com tema, 39,34% dos respondedores, usa de critério o potencial, até completar meu primeiro ano, para 28,40%, o período ideal seria entre um e três anos, 16,39%, precisaria passar por muitas fases e experiências, isso só acontece entre três e cinco anos, outros 8,93% colocaram conhecer bem um departamento e as atividades, leva tempo e maturidade, isso só se consegue depois de cinco anos. Apenas, 6,93%, não almeja a liderança e prefere ser gestor das próprias funções.
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