A tecnologia inserida nos meios de comunicação possibilita uma constante transformação, inclusive para as organizações. O instante de contratar um profissional para a equipe, agora, consegue fugir do caminho tradicional e adotar novas formas de avaliar um candidato. Nesse sentido, as vídeo-entrevistas ganham força como uma etapa para preencher a posição em aberto. Ela se caracteriza como um momento simples e rápido de avaliação, porém bem eficaz para a assertividade do processo. Por isso, se você busca a chance de ser um estagiário, aprendiz ou efetivo, veja nesta matéria, como se sair bem nessa fase.
As dinâmicas tecnológicas inovam cada vez mais as formas de contratação
Cada empresa tem liberdade para caracterizar o seu processo seletivo, dentro de medidas legais, então é normal se deparar com etapas e exigências distintas. Algumas usam a troca de currículo e a tradicional entrevista presencial, outras a candidatura acontece por meio de sites como o Nube e podem pedir desde testes de português e raciocínio lógico, vídeos de apresentação pessoal e conversas on-line. Essa dinâmica no universo digital é tendência entre as companhias, as chamadas não comprometem a qualidade da seleção e otimizam o tempo e gastos, além de prevenir os interessados de problemas como a locomoção.
Essa inserção no meio tecnológico foi crucial para os negócios, principalmente, no instante da pandemia e a necessidade de cumprir o isolamento social. Porém, mesmo após a flexibilização, as novas medidas não caíram em desuso. Afinal, a conexão pela Internet adicionou novos perfis no banco de dados. Assim, atrair o talento correto para a vaga ficou ainda mais simples. Isso porque, a atitude se adapta melhor aos horários disponíveis de um inscrito e foi fundamental para viabilizar contratações a distância.
Qual a diferença entre uma vídeo entrevista e a conferência on-line?
Ao considerar como os contratantes estão antenados às possibilidades on-line, adaptar a sua candidatura pode gerar certa vantagem. Essa precaução pode começar pelo entendimento das transformações do mercado e as vídeo entrevistas são uma delas. “Os pretendentes não são avaliados ao vivo, eles gravam respostas para as informações solicitadas previamente pelo entrevistador. Diferente da fase da conferência remota, a qual acontece em tempo real, com data e hora marcada. Geralmente com o recrutador e o indivíduo, ou até mesmo um grupo em uma sala de vídeo-chamada”, explica Vitor Santos, analista de seleção do Nube.
De acordo com um levantamento realizado pelo próprio Núcleo Brasileiro de Estágios, 65,69% dos 49.059 respondentes, colocaram nunca terem gravado uma pré-apresentação para a corporação, mas adorariam participar de um passo como esse. Ainda na mesma pesquisa, 12,89% não concluíram o envio do conteúdo por vergonha. Essa porcentagem final, teve a sua chance de alavancar a carreira, mas logo foram desclassificados por timidez. No entanto, esse momento pode ser visto como uma preparação para ficar cara a cara com o selecionador. Isso porque, ele já conhece um pouco sobre você e se interessou pelo seu potencial. Sendo assim, nas fases seguintes sua missão é reforçar os pontos compartilhados anteriormente e acrescentar detalhes sobre eles.
Em outra análise sobre o assunto seleção, foi questionada a maior dificuldade das pessoas em uma entrevista de emprego, 41,26% apontou a falta de controle sobre o nervosismo e ansiedade. Como dito antes, o material de vídeo é um bom preparador, por meio dele muitas questões ficam frescas na mente, você tem mais tempo para preparar o seu roteiro e renovar o autoconhecimento. Em seguida, 26,61% colocam como obstáculo a demonstração da sua capacidade durante a conversa. Dessa forma, o tempo de gravação pode ser uma oportunidade de contar um pouco mais sobre você sem a pressão de ser avaliado imediatamente. “Essa ferramenta permite os requerentes demonstrarem as suas habilidades e conhecimentos com maior exatidão, quando comparada às linhas do seu currículo”, aconselha Santos.
Veja quais os critérios de avaliação considerados e como ir bem no instante da gravação
Para continuar a explicação entre as diferenças, o analista e também psicólogo Santos, citou como a gravação é ponderada. “Os critérios de avaliação podem possuir os mesmo propósitos de uma presencial, mas com certeza existem algumas diferenças, por exemplo, nessa o inscrito possui maior flexibilidade para treinar e responder perguntas. No entanto, caso ele erre não poderá se corrigir após o envio, portanto é preciso demonstrar uma comunicação clara e coesa. Já ao vivo podemos não só avaliar a postura e comunicabilidade, como também informações mais complexas. Dentre elas, quais competências comportamentais ele apresenta, como ele lida com as questões e situações problemas de imediato, sem tempo prévio para treinar e etc”, instrui o especialista.
Ainda existem dúvidas de como tornar essa missão concluída com êxito, então o analista não pode deixar de dar dicas valiosas para encarar a câmera sem medo:
Atente-se às informações solicitadas: é imprescindível apresentar ao selecionador sobre você, como seus dados pessoais, nome, idade, onde mora e formação. Além disso, será sempre relevante falar quais são seus objetivos profissionais. Caso o vídeo já seja direcionado a uma vaga, faça uma relação das suas metas e princípios com a oportunidade ofertada.
Tome cuidado com os excessos: não será necessário trazer detalhes sobre seu endereço completo, contatos e até mesmo formação técnica. Salvo para as situações onde essas sejam expressadas nas orientações de gravação.
Treine a sua apresentação: repasse as falas em frente ao espelho, ou grave em seu celular para ter uma prévia de como ficará o conteúdo. Dessa maneira, você consegue conferir se não esqueceu nada.
Transmita quem você é: em linhas gerais os minutos precisam mostrar o seu perfil e as pretensões em uma oportunidade. Sendo assim, o autoconhecimento ajudará a realizar a etapa com maior facilidade e clareza.
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