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Aptidões essenciais para um líder de sucesso 

Notícia | 03/10/2022

Carolina Amaral

Gerir um time não é uma tarefa fácil, requer responsabilidade, boa comunicação e envolvimento com os colaboradores, firmeza e empatia. Entretanto, outras capacitações e habilidades também são importantes, principalmente quando se está ingressando agora nessa tarefa, como uma mudança de mentalidade. Dificuldades irão aparecer durante o percurso e suas soluções serão cada vez mais complexas e desafiadoras. O bem estar e resultados da equipe estão incumbidos especificamente para uma única pessoa, podendo gerar forte pressão. Nesse cenário, estar ciente de certas aptidões e ter acesso a dicas para se desenvolver é aconselhável. Por isso, acompanhe a matéria abaixo!

 

Os dois lados da moeda em assumir um cargo de liderança

No geral, promoções no trabalho tendem a ser eventos positivos e desejados na carreira de alguém. Contudo, juntamente com o êxtase vindo junto com as vantagens, maiores salários, prestígio, autonomia e chances de auto realização, elas também significam encarar desafios desconhecidos e cuidar de um número maior de atividades e funcionários. O beneficiado precisa se atentar a deveres e obrigações antes não inseridas e demandas mais profundas necessitando de maior concentração.

Por essa razão, apesar dos proveitos, a nova posição pode também gerar hesitações. Sentir-se seguro com as competências humanas alivia as preocupações relacionadas às novas exigências. Afinal, um bom desempenho em colocações de ascendência mobiliza a capacidade de exercer influência e impulsionar o time na direção dos melhores resultados.

Uma certa transição de valores comportamentais é essencial nessa mudança, levando em consideração certa hesitação vinda por parte de algumas pessoas quando devem executar funções a partir de um ponto de vista diferente. Nesse caso, pode ser um impasse, por adotarem ações individuais, agarrarem muitas coisas para si e não compartilharem com o grupo, levando a um desperdício de talento resolvendo pendências não colocadas sobre sua nova posição. No geral, é preciso dedicar o tempo a questões mais estratégicas do negócio, como aconselhar, julgar e qualificar o trabalho em conjunto, delegar atividades e fechar vagas. “Existem ferramentas as quais evitam esse receio de se transformar em um obstáculo para crescer profissionalmente”, aponta Joacir Martinelli, diretor executivo da Duomo Aprendizagem Corporativa.

 

Maestrias precisas para ser um bom líder

De acordo com o IBC (Instituto Brasileiro de Coaching), existem características pelas quais um bom gestor deve se atentar para ter sucesso. Dentre elas, identificar os limites pessoais, oferecer feedbacks constantes, reconhecer os méritos de cada um, conseguir tomar decisões, estimular a inteligência coletiva, saber pedir ajuda quando necessário, ser um exemplo a ser seguido, estar sempre a par da novidades mercadológicas, assumir compromissos e não ser apenas um observador, ganham destaque. Contudo, para Martinelli, todos temos, em diferentes níveis, essa capacidade. “Independentemente da história, da formação e dos talentos naturais de cada um, lidamos com seres humanos desde o nascimento. Para vivermos em sociedade são exigidas essas habilidades de liderança. Os profissionais precisam desenvolver essa prática e a empresa tem o papel de auxiliá-los”, comenta.

Nesse sentido, um método conhecido como psychological hardiness, é uma das soluções para ajudar a atingir o equilíbrio fundamental para a eficiência, seja na vida pessoal ou no escritório. O termo, intitulado personalidade resistente, constata como alguns atributos promovem certa oposição ao estresse. Um estudo com enfermeiros de um pronto-socorro de Vitória, Espírito Santo, comprovou como essa metodologia tem a função de proteção contra esse impasse, juntamente com a insatisfação no ofício. Assim sendo, força, disposição, resiliência e a capacidade de se adaptar prontamente, tornam-se fundamentais pela necessidade de adotar posicionamentos diversos dependendo do contexto.

Uma opção colocada pela Duomo é não focar apenas no desempenho atual de um indivíduo, mas avaliar sua perícia de desenvolvimento de acordo com as necessidades atuais e futuras da corporação. Determinadas virtudes, como rapidez para aprender, vontade de engajar e entender as situações ao seu redor devem ser valorizadas. “Os gestores seniores geralmente recebem a maior parte de seu treinamento de liderança durante os capítulos finais de suas carreiras, quando têm mais experiência, ou seja, teoricamente quando menos necessitam dele. As organizações devem mudar esse modelo e, ao realizar as análises anuais de performance e talento, identificar quais são os de alto desempenho e de alto potencial (HiPos), oferecendo-lhes um amplo desenvolvimento, para, assim, os iniciantes terem mais bagagem e segurança nessa nova etapa”, sinaliza Martinelli.

Para Adir Ribeiro, CEO e fundador da Praxis Business, é preciso motivar para realizar. “Os líderes de hoje precisam exercer um comando humanizado, com conexão emocional e foco na resolução de problemas. Essa é uma tendência mundial pelo qual temos observado nos grandes congressos globais (NRF, IFA, ATD). Uma entidade com executivos buscando aprimorar suas habilidades enquanto gestores terá maior potencial de orquestrar os colaboradores e motivar cada um a se sentir mais apto a realizar ações e projetos com mais autonomia e empoderamento”.

Para desenvolver um colaborador como líder, programas de capacitação voltados à evolução e prosperidade dessa competência são uma boa escolha e reúnem saberes diversos. Também é imprescindível para esse executivo gerenciar conflitos, lidar com as diferenças e a diversidade de visões, reter prodígios, reduzir turnover, ações as quais exijam maestrias como a boa comunicação, agilidade emocional, adaptabilidade, e a boa gestão estratégica.

É necessário se lembrar como as pessoas se engajam pelos motivos delas. Ir atrás dessas razões é possível a partir de canais de escuta, com o intuito de ouvir mais o grupo e gerar uma liberdade de expressão e diálogo dentro da entidade.  Cabe ao dirigente inspirar e motivar. Não é esperado de alguém neste cargo ser inabalável ou categórico, apenas usar suas sabedorias e valorizar as da companhia como um todo. Reconhecer sermos detentores de falhas, porém como podemos ser competentes em algo específico e estimular aos outros para exercerem o seu melhor papel na função cabida. 


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