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O estágio não é apenas para os mais jovens 

Notícia | 28/09/2022

Rodrigo Barreto

Nos últimos anos, a população mudou a maneira de enxergar as coisas. Principalmente após o surgimento da Covid-19, as pessoas passaram a valorizar novos aspectos e perceberam a importância de correr atrás de seus sonhos e da felicidade no cotidiano. Sendo assim, muita gente decidiu trocar de carreira para recomeçar. Nesse sentido, o estágio é a melhor porta de entrada no mundo corporativo.

O etarismo

Segundo um estudo recente divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a população economicamente ativa (entre 17 e 70 anos) apresenta aumento constante desde a década de 90. No entanto, é possível notar um avanço na valorização da vivência, longevidade e elevação da expectativa de vida.

No caso do estágio, não há um limite etário para participar do programa. O único requisito é possuir 16 anos completos. Ademais, é preciso estar matriculado em alguma instituição de nível superior, médio, técnico ou nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade Educação de Jovens e Adultos - EJA.

Nesse sentido, é interessante as empresas olharem com bons olhos essa possibilidade. Afinal, ter um integrante com ampla bagagem de situações empresariais pode ser benéfico para o negócio. Além disso, dará oportunidade para alguém maduro iniciar uma nova trajetória e, em breve, ajudar no cotidiano.

Para a COO na MCM Brand Experience, Renata Ankowski, o mercado de trabalho já foi o grande vilão dessa história. “Até pouco tempo atrás, a experiência era facilmente descartada para a jovialidade nos recrutamentos. O preconceito e a discriminação tomavam conta dos departamentos responsáveis pelas contratações e afastava os indivíduos com mais idade. Contudo, isso tem mudado”. De acordo com o IBGE, em 2012, a porcentagem de cidadãos 60+ ativos era de 5,9%. Já em 2018, o índice subiu para 7,2%, representando 7,5 milhões de idosos como força de trabalho no Brasil.

De acordo com Renata, a atuação dos profissionais seniores está em crescimento graças ao entendimento da própria capacidade e da força de trabalho experiente. “O preconceito é movido pela desinformação. Mesmo com o fator etário sendo associado à sabedoria, por muitas décadas o ‘envelhecimento’ foi tratado como fragilidade e falta de autonomia”, explica.

Muitas corporações passaram a abrir vagas para esse público por conta da necessidade de mudança de pensamento do mercado baseado na inclusão. “Tornou-se comum vermos pessoas com mais idade sendo arrimo de família, começando novos cursos, mudando de área de atuação, aprendendo coisas diferentes e ficando economicamente ativas por muito mais tempo”, acrescenta a especialista.

Há alguns anos, era comum encontrar profissionais com décadas na mesma companhia ou, até mesmo, quem teve apenas um emprego a carreira toda. “Porém, com o aumento da expectativa de vida relacionado ao Índice de Desenvolvimento Humano, foi permitido ao ser humano se reinventar, mudar e recomeçar quantas vezes for necessário. Afinal, a nova juventude não tem idade, validade e preconceito. O grande ‘X da questão’ está em abrir espaço para todos possam se sentirem pertencentes, úteis e capazes”, destaca a COO.

A mescla de gerações é positiva para o negócio

Para promover um ambiente com troca de pensamentos e pluralidade em perspectivas e visões, é essencial contar com diversidade. Apesar de ser um tema bastante discutido, é preciso ir além de questões como raça, gênero e crença. “Quando falamos da valorização de diferenças, também devemos incluir a faixa etária dos colaboradores. Ou seja, sobre dar um cargo para um membro com mais de 50 anos e, do mesmo jeito, confiar na expertise do mais jovem, com menos de 30”, ressalta o especialista em gestão estratégica, Marco Oliveira.

Consoante a ele, há um preconceito sobre ambos os perfis, principalmente quando o assunto são as posições de liderança. “Como exemplo, o executivo mais velho, em muitos casos, acaba sendo “taxado” de antiquado, desatualizado diante das mudanças tecnológicas. Já o mais jovem, é chamado de inexperiente, irresponsável por se arriscar demais e sem conhecimento dos negócios”, lamenta.

A importância dessa mescla no ambiente corporativo é comprovada em estudos. Segundo dados publicados na Harvard Business Review, aproximadamente, 76% dos colaboradores de empresas com essa prática têm espaço para expor ideias e inovar. Ainda, o engajamento nesses locais é 17% mais alto. No Brasil, somente 5% das organizações incluem esse tema em suas estratégias de gestão.

Para Oliveira, diversidade é sinônimo de produtividade e, por isso, os empreendedores são beneficiados com essas ações. “Afirmo isso porque todas as pessoas, em qualquer nível, devem e conseguem desenvolver novas habilidades. É preciso misturar personalidades para construir times multifuncionais”.

Em 2060, 25,5% da população brasileira será composta de pessoas na faixa etária acima dos 60 anos, conforme o IBGE. Por outro lado, segundo o IDados, o número de desempregados com mais de 50 anos é de 1,4 milhão. “Se esse cenário não mudar, podemos sofrer um bug de mão de obra”, avalia a coordenadora do Núcleo de Empregabilidade da FAE Centro Universitário, Elaine Pacheco.

Entretanto, isso não depende apenas das corporações. “Os candidatos devem estar abertos aos novos formatos de trabalho e manter-se atualizados, principalmente com a tecnologia”, analisa a coordenadora. “Além de buscar a requalificação e outros conhecimentos, é preciso se envolver com a modernidade. Imagine quão interessante seria um profissional 50+ contar suas histórias em uma rede como o LinkedIn?", complementa.

Além disso, devem adotar o lifelong learning. A educação continuada tem muitas vantagens, segundo Elaine: aumento de remuneração, desenvolvimento da capacidade de adaptação, ampliação do repertório de conhecimento e do networking. Dessa forma, estarão no mesmo nível dos demais concorrentes e, assim, o recrutador deve optar pelo mais capacitado, sem levar a idade em consideração.

Portanto, nunca é tarde para correr atrás dos seus sonhos e realizá-los. Mantenha-se sempre estudando, se capacitando e por dentro das tendências do seu segmento de formação. Assim, você estará preparado para ingressar em uma oportunidade e trilhar um novo caminho. Se busca por uma vaga de estágio ou aprendizagem, acesse o nosso painel de vagas. Boa sorte!

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