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Como a pandemia afetou o bem-estar nas empresas? 

Notícia | 21/09/2022

Pedro Fagundes

Como você compara o seu ambiente de trabalho antes e depois da pandemia? A Covid-19 deixou sequelas na humanidade, as quais extrapolam o bem-estar físico. Na realidade, esse evento histórico alterou a maneira como se enfrenta o dia após o outro. As relações humanas foram duramente impactadas, os objetivos colocados de ponta cabeça e a definição de felicidade reconfigurada. O mês de setembro é conhecido pela luta a favor da prevenção contra o suicídio e a preservação da saúde mental. Portanto, não há nenhum momento melhor para debater como essas pautas são vistas, hoje, dentro do cenário empresarial. Quer conhecer um pouco mais do assunto? Acompanhe a matéria a seguir e confira!

 

Qual o panorama da atualidade

 

Com o intuito de analisar conscientemente a situação vivida. Em uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, constatou o fato de 11,3% dos brasileiros afirmarem apresentar um quadro depressivo. Na mesma linha, um levantamento da Consultoria LHH Brasil, do Grupo Adecco, apontou como 32% da população notou uma diminuição significativa de sua sanidade mental durante o ano de 2021. Esses dados colocam uma pulga atrás da orelha de quem observa. A epidemia do novo coronavírus foi, realmente, a responsável por alterar o condicionamento psíquico da população ou serviu, simplesmente, como um gatilho, a gota d’água para uma situação já desfavorável?

 

Quem sugere esse debate é o médico psiquiatra, PhD e professor, Roberto Aylmer. Para ele, o surto endêmico apenas explicitou uma conjuntura ruim dentro da sociedade e, fundamentalmente, das organizações. “Não é mais novidade o fato do isolamento social, o medo do desconhecido, a mudança de rotina e o formato no modo de operar impactarem a todos. No entanto, a pandemia não trouxe algo de tão inédito assim. Em verdade, fez transparecer como já não vivíamos bem, ou seja, deixávamos de levar uma rotina com a qualidade a qual merecemos”, pontua.

 

A reação popular à anormalidade pandêmica

 

É inegável afirmar o fato da sociedade ter sido pega de surpresa, do dia para noite, por uma situação de extrema intensidade. Todavia, na visão do médico, não haviam reservas emocionais para lidar com a tremenda adversidade. Para ele, já caminhava-se em um ritmo desfavorável, no limiar entre o aceitável e o insustentável. Portanto, ninguém estava em condições para encarar algo tão imprevisível e impactante. “Estávamos com o ‘tanque vazio’, sem sobras para contratempos. Por isso, diante a uma pressão longa e intensa não houve como postergar o esgotamento”, afirma o especialista.

 

Neste momento de retomada, tornou-se comum cruzar com as pessoas e perguntá-las, com ainda mais frequência, se estão bem. A resposta, por vezes automática, pode até persistir o mesmo “ótimo e você?”, no entanto, não é convincente. Muitos estão cansados, estressados, deprimidos e sem uma perspectiva para o futuro. O amanhã de uma carreira mostra-se nebuloso. As metas mudaram, atividades trocaram de face, afazeres acumularam-se e a sensação de conforto tornou-se rarefeita. 

 

Segundo o psiquiatra, apesar dos problemas contextuais, esse quadro não é tão incomum quanto se imagina. Com isso em mente, ele chama a atenção para um conceito, baseado em um jogo de palavras: “é natural não estar normal quando as coisas não estão normais”. Entretanto, a maioria dos indivíduos resistem à máxima e caem em suas dores. “Infelizmente, o preconceito contra essa disposição psicológica ainda é latente. A dificuldade em admitir uma crise de ansiedade ou depressão permanece. O problema reside no medo perante o estigma de ter um problema na saúde mental”, revela o professor.

 

Diferentemente de outros momentos na história, hoje em dia a conta não fecha. Em razão da incerteza corrente a esse cenário, gasta-se muito mais energia. Com um porvir imprevisível, o cérebro passa a procurar constantemente por respostas. Isso esgota, naturalmente, as forças de qualquer um. Ademais, dessa vez conta-se com uma peculiaridade: cada cidadão, independentemente de seu cargo ou companhia, foi afetado simultaneamente. Todos olharam para os lados e não observaram a saída. Sem contar quem perdeu familiares e entes queridos. A pandemia, em distinção a outras eras, assolou medo, dúvida e tristeza em nível global.

 

Quais os rastros deixados pela pandemia

 

Aylmer ressalta como, embora esse tormento seja superado, os danos mentais ainda permanecerão no longo prazo. O número de pessoas afetadas dessa maneira tende a ser maior quando comparado com as atingidas pelo Covid-19. As primeiras consequências desse fenômeno, por exemplo, já aparecem em resultados de pesquisa e constatações empíricas do ramo. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de depressão e ansiedade entre crianças e adolescentes mostra-se duas vezes maior em relação ao anterior. 

 

Quem também procurou esclarecer essa temática, porém na esfera da educação, foi a Unesco. De acordo com o órgão, nove a cada dez estudantes tiveram sua capacidade de aprendizado fortemente comprometida. O isolamento acarretou na quebra de interesse desse público. Perdeu-se boa parte do foco. Essa problemática se expande para o mercado de trabalho. Os mais jovens, consoante um levantamento realizado pelo ADP Research Institute, também foram os mais afetados nesse momento. De acordo com os dados, cerca de 78% da Geração Z sofre com alto índice de angústia.

 

Como exemplos dessas sequelas, o professor cita a conhecida síndrome de Burnout, classificada no início deste ano pela OMS como doença ocupacional. Em outras palavras, trata-se do distúrbio causado, majoritariamente, pelo ambiente de ofício. Esse infortúnio, além de prejudicar no desempenho do funcionário e rendimento de um negócio, pode atrapalhar questões de segurança nos empreendimentos. O Ministério do Trabalho e Previdência Social, em uma análise recente, apontou o fato das empresas perceberem um aumento de 18% em acidentes em seu local de atividade. “O cérebro com tantos alarmes e tensões perde concentração, atenção. Aí vem o acidente”, finaliza Aymer.



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