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Quiet Quitting: entenda o fenômeno corporativo 

Notícia | 16/09/2022

Larissa Almeida

A rotina de trabalho exaustiva tem sido contestada por uma grande parcela da população. Dessa forma, não contribuir com a cultura de exploração tem sido prezada pelos colaboradores. A qualidade de vida e a saúde mental são fatores determinantes no estímulo desse protesto, afinal, o mundo empresarial exige dedicação e desenvoltura e muitas vezes esses atributos não são geridos ou recompensados corretamente. Para quem faz parte de uma organização, entender como limitar as suas atribuições é fundamental. Já para os estagiários, a vontade de se destacar é grande, mesmo assim, deve estar dentro de um acordo saudável. A fim de saber mais como esse movimento tem adentrado nas corporações, continue por aqui. 

Fazer apenas o necessário é ruim? 

O termo “quiet quitting” ganhou destaque, falar sobre ele em um mês como setembro é ainda mais importante, quando consideramos a força do movimento Amarelo para expor práticas influentes no adoecimento mental. Em sua compreensão, algo semelhante a demissão silenciosa pode surgir nas interpretações. Mesmo assim, fazer apenas o designado não significa um pedido de dispensa. “Engana-se quem ficar preso à tradução literal para entendê-lo: na prática, ele não se refere a uma “desistência silenciosa”, mas prega a execução das atividades conforme preveem os contratos de trabalho. Em outras palavras, é uma manifestação contra a conduta de agir além do combinado, do expediente ou da remuneração”, explica Luiz França, especialista em gestão de pessoas. 

Mesmo sendo colocado de lado, o costume da contribuição exagerada merece uma explicação. Por meio de frases usuais dos defensores dela, é possível fazer um resumo, como aponta França. “A cultura de trabalho excessivo, surge em expressões como "trabalhe enquanto eles dormem” e “tenha sangue nos olhos”, além da romantização da ausência de descanso em troca de inúmeras horas de expediente”,  expõe. Os adeptos a esse ritmo tem um nome, Workaholic, se caracteriza como uma compulsão por serviço, a pessoa desenvolve por "amor'' a vocação  ou apenas por se sentir obrigada a realizá-la.

Esse comportamento não é considerado saudável, afinal, ele não prevê horas de descanso e se satisfaz com dias exaustivos. Logo, desenvolver transtornos ou doenças em função disso é apenas uma questão de tempo. No Brasil, de acordo com dados da Previdência Social, nos primeiros meses de 2018, foram concedidas 8 mil licenças pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a profissionais com quadros derivados do estresse. Essa informação apresenta aumento de 12% em relação ao mesmo período em 2017.  


O movimento vai contra a exploração da mão de obra, a favor dos colaboradores e da transformação no meio corporativo

Após o instante de pandemia de Covid-19, a manutenção em condutas diárias foi fundamental para a sobrevivência de muitos. Um dos campos afetados foi o empresarial, instaurar uma forma de prestatividade para zelar pelo bem de seu capital humano, teve grande relevância na procura por qualidade de vida em todos os âmbitos, inclusive nesse. “Essa recorrente busca modificou como as pessoas olham para o ofício e para os seus propósitos. Um dos resultados desse movimento, entre outros tantos, é o aumento do número de pedidos de demissão – tudo diante da alta taxa de desemprego no país”, argumenta França. Só no Brasil, foram 2,9 milhões de pessoas entre janeiro e maio de 2022, segundo levantamento feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com base em dados do Caged. É o maior índice desde 2005. Nesse, 48% desses trabalhadores têm alto nível de escolaridade.  

Isso ocorre porque foi visto os sacrifícios feitos em torno de manter sua atribuição conservada. A exigência de melhores condições foi um ponto para a adoção do teletrabalho, porém, muitos sinalizam a sua invasão ao espaço pessoal. A SHRM, Society for Human Resource Management, ou Sociedade de Gestão de Recursos Humanos, descobriu como 70% dos adeptos a essa transição, durante a pandemia, costumam se dedicar aos finais de semana e 45% relatam trabalhar regularmente mais horas comparado com antes do isolamento. Além disso, existe outro benefício levado em conta pelas equipes. “Apontado por diversos especialistas ao redor do mundo, a falta de engajamento está diretamente ligada à ausência de remuneração ou reconhecimento”, ressalta o humanizador de empresas. 

Ademais, os dias estressantes por imposições laborais chegaram ao fim, os problemas físicos causados por isso, foram classificados, ainda em 2022 como Síndrome de Burnout. Assim, evitá-la não é uma missão apenas do time em organizar seus afazeres, mas também da companhia, em promover condições e ferramentas favoráveis à demanda. Baseado em fatores como esses, o quiet quitting toma forma e protesta por uma gestão e, assim, evita  transtornos e se dispõe a ideia de realizar o necessário com qualidade. 

Qualidade de vida é fundamental para o âmbito pessoal e corporativo

Como uma maneira de incentivar os indivíduos a manter o autocuidado e abrir mão do estímulo tóxico para a mente, as experts Flora Alves, Tatiane Melecchi e Britt Andreatta, indicam outras atribuições: 

  • Descansar e recarregar: embora pareça simples, são dois momentos difíceis de vivenciar nos últimos dois anos.
  • Fazer atividades para promover alegria e bem-estar: sair para jantar, encarar coisas divertidas com os amigos e aproveitar os cursos presenciais. 
  • Reservar tempo para jogos e brincadeiras: a ludicidade é fundamental para nos  desconectar de problemas e estresse. Estudos mostram a capacidade dos jogos de nos colocar em estado de flow.

Por fim, França insiste em um conselho para aceitar a manifestação desse ato como algo positivo. “Para todas as partes envolvidas atuarem em harmonia, as organizações precisam remodelar as relações com os funcionários. Cabe aos líderes a função de enxergar e tratar as pessoas como pessoas, e não como meros robôs dos quais respondem a processos automatizados. Elas carregam sonhos, emoções, inspirações, necessidades. Somente como um modelo de gestão horizontal, a liderança pode atuar próxima ao time, desenvolver a escuta ativa, promover o engajamento e garantir para todos a satisfação e felicidade”, finaliza. 

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