Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no segundo trimestre de 2022 atingiu 9,3%. Nessa realidade, ter o currículo (CV) escolhido entre tantos perfis e ser chamado para um processo seletivo já é uma grande chance para o candidato conseguir uma vaga, seja de estagiário, aprendiz ou efetivo. Sendo assim, conheça dicas para ser destaque em qualquer recrutamento!
É preciso estar atento para conseguir encontrar a vaga ideal, assim como sempre investir nas suas próprias habilidades
Consoante ao especialista em gestão de carreira e professor de gestão de pessoas da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Marcelo Treff, existem algumas indicações para o indivíduo ir bem em uma seleção. Portanto, conheça dicas!
1) Comece com o currículo ideal:
O participante precisa elaborar um CV enxuto, com no máximo duas folhas, portando suas informações essenciais, como formação e cursos de capacitação. Além disso, também deve conter experiências e participações em programas sociais e de voluntariado, se houver. Também invista em um layout organizado, para chamar a atenção do selecionador e ser assertivo na hora da visualização. Entre milhares de documentos, o seu precisa destoar!
“Não há necessidade de informar o endereço, pois pode ser perguntado durante o processo de triagem ou contato inicial. O mais importante é: nunca minta!”, alerta Treff. Afinal, isso é visto como falta de ética do profissional no momento de candidatura e acarreta em desclassificação instantâneamente. Ademais, esqueça o desespero de enviar o mesmo certificado para dezenas de empresas, é mais produtivo encaminhar para aquelas vagas com o maior alinhamento de requisitos pedidos pelo empregador.
2) Tenha foco na entrevista:
O curriculum vitae é a sua primeira impressão para uma organização, por isso é tão importante. Entretanto, a entrevista é a etapa com o maior poder de decisão. A partir dela, muitos destinos são definidos e os potenciais de contratação também. Logo, como agir nesse momento?
De acordo com o especialista, os comportamentos mais buscados pelos selecionadores atualmente são:
- Autenticidade: tenha clareza de propósitos e valores, evite criar um personagem;
- Autoconhecimento: conheça seus próprios talentos e dificuldades;
- Foco: saiba dos seus objetivos pessoais e profissionais;
- Capacidade de saber ouvir: deixe o entrevistador falar e, se for uma dinâmica em grupo, escute o colega;
- Postura: será avaliado se você está prestando atenção e em uma boa conduta;
- Discrição: não seja espalhafatoso demais ou muito calado.
Para conquistar o recrutador ou gestor da vaga, é imprescindível pesquisar sobre a companhia. Busque informações sobre a área de atuação, tamanho, segmento, missão, visão e valores do negócio. Assim, você pode alinhar com suas crenças e ter ainda mais certeza se essa é a oportunidade ideal.
Além disso, “a falta de ‘flexibilidade cognitiva’, ou seja, da capacidade de se manter adaptável, é um dos requisitos com maior número de reprovação”, afirma o professor. Portanto, não abra brechas e previna esses possíveis lapsos.
3) Muita atenção aos cases e testes:
Depois da triagem dos documentos e a entrevista com cada um dos candidatos, muitos processos seletivos pedem cases ou testes para avaliar as habilidades técnicas. “Para se dar bem nesta fase, é importante compreender os objetivos da atividade proposta, ter calma na resolução, tentando utilizar todo o tempo disponibilizado”, comenta Treff.
Vale ressaltar: se possui alguma dúvida ou não entendeu direito, não tenha vergonha de perguntar. Afinal, esse momento é decisivo e você precisa ter todas as ferramentas possíveis na palma da mão, também tente lembrar se conhece o conteúdo e evite distrações.
4) Ajuste sua rota profissional:
Pessoas com propósito claro e com objetivos bem definidos, independentemente do cenário externo, tendem a permanecer em busca de atividades com sentido para os âmbitos de sua vida, sentindo-se mais realizadas. Para quem quer manter a carreira nos trilhos, o expert finaliza com três recomendações:
- Defina metas de curto, médio e longo prazo. Trabalhe incansavelmente para alcançá-las, revisando-as periodicamente e corrigindo-as se necessário.
- Aprenda com os próprios erros e não desista facilmente, tenha persistência!
- Crie uma rede de contatos e mantenha relacionamentos de apoio, de modo a contribuir na troca de conhecimentos e vivências.
Descubra algumas profissões em alta e com excelentes previsões para o futuro
Você já sabe se comportar mediante um recrutamento, afinal, acabou de aprender. Agora, é a hora de conhecer quais as profissões em alta e com boas previsões para o futuro. Assim, você investe seus esforços em um caminho promissor e ao final da matéria já sai empregado!
De acordo com informações do LinkedIn, existe uma grande demanda para a área de tecnologia no Brasil. Principalmente impulsionado pela pandemia, esse segmento prevê um crescimento ainda maior nos próximos cinco anos. Nesse sentido, Marcus Giorgi, sócio da EXEC, destaca algumas com grande visibilidade. Confira:
1) Cibersegurança ou cybersecurity:
O agente de cibersegurança tem o papel de identificar vulnerabilidades dos softwares, tanto físicos quanto virtuais, para prevenir, monitorar e evitar o uso indevido de dados. “Além disso, ele pode ajudar no desenvolvimento de sistemas de proteção, realizar testes de penetração em aplicativos, redes e dispositivos e ministrar treinamentos em outras áreas para capacitar os colaboradores sobre a importância da segurança da informação”, salienta Giorgi.
2) Engenheiro ou engenheira de dados
“Um engenheiro de dados vai preparar o ambiente de TI para coletar, organizar e gerenciar os dados dentro de um armazenamento, podendo ser usado por outros campos da empresa. Uma das responsabilidades é garantir a confiabilidade das referências”, comenta. Em suma, a pessoa precisa saber a qualidade do assunto para evitar uma tomada de decisão equivocada.
3) Cientista de dados
Esse indivíduo possui uma função mais analítica, no qual usará suas habilidades para identificar e resolver problemas complexos, analisar e avaliar tendências. “Tudo isso sempre em conexão com a área de TI e a de negócios para identificar oportunidades de mercado e definir novos modelos de receita”, finaliza o especialista.
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