Você se considera alguém em pleno controle do tempo para suas atividades? Segundo uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), somente 55,35% (6.735) dos estudantes afirmam sobrar espaço em seus dias. Já 36,62% (4.456) deles, admitem precisar tomar mais cuidado e para atingir o domínio. Principalmente nesse cenário de estagiários e jovens aprendizes recém introduzidos no mercado de trabalho, alcançar essa meta pode não ser tarefa fácil. Entretanto, com prática, determinação e alguns conselhos, conquistar esse tão sonhado patamar pode se tornar realidade. Quer descobrir como bater esse objetivo e parar de correr atrás do relógio? Acompanhe a matéria a seguir.
Não é, apenas, nas aventuras fantasiosas de Peter Pan pela Terra do Nunca onde o “tic tac” apresenta-se como um grande adversário. A imagem do crocodilo somente reforça a maneira predatória e imparável pelo qual o cronômetro opera. Independentemente das ações tomadas pelo ser humano, os minutos continuarão frenéticos e imparáveis. Há quem sonhe domar esse animal tão selvagem e agressivo capaz de pintar o cabelo dos homens — quando não o retira — e dar rugas à pele. A partir desse devaneio, criam-se ficções, viaja-se ao passado, inventam-se figuras, ícones e muito mais. No entanto, a vida real não consegue absorver toda a magia presente na cultura pop. Portanto, resta às pessoas físicas, mortais de carne e osso, encontrar atalhos e elaborar instrumentos com o poder não de dominar, porém viver em harmonia com as horas, dias, meses e anos.
Como as distrações atrapalham o ambiente corporativo
Para a supervisora de atendimento do Nube, Danielly Palaro, “um dos grandes fatores responsáveis por impactar nessa problemática, são as distrações. Desviar a atenção é uma das mais frequentes e piores coisas a se ter como costume dentro de uma jornada de serviço. Dentre os principais causadores dessa adversidade, estão o uso excessivo do celular e das redes sociais”, pontua.
De acordo com dados fornecidos pelo Nube, apenas 27,70% (7.886) dos entrevistados não sentem falta alguma do smartphone, ao ponto de poderem abandoná-lo de suas vidas. Por outro lado, 31,42% (8.945) deles ainda conseguem se controlar e ficam, no máximo, um final de semana prolongado longe do dispositivo. Já 27,14% (7.727) começam a apresentar uma certa dificuldade, pois afirmam só aguentar 24h sem seu aparelho. Ademais, somam 10,58% (3.012) o número de quem não aguenta mais de 6h separado da telinha. Esse dado, diferentemente dos demais, demonstra-se verdadeiramente impactante. A carga horária de um estágio pode variar entre quatro e seis horas diárias. Ou seja, 3.012 possíveis encarregados colocam-se no limite, cinco vezes por semana, para não mexer no telefone. Por fim, 3,16% (900) dos votos declaram não serem capazes de ficar nem 30 minutos sem seu fiel companheiro.
Em linhas gerais, fica nítida a dificuldade da população em se afastar desse aparato. No mais, ele parece servir como uma espécie de válvula de escape. Ou seja, um mecanismo encontrado capaz de transportar o funcionário, momentaneamente, para longe das demandas. Contudo, a evasão não retira, de forma alguma, os prazos e deveres de quem a realiza. Pelo contrário, apenas acaba por prejudicar o "fugitivo" e diminuir sua produtividade. Todavia, esse fenômeno também reside em outros meios, como a televisão e as conversas paralelas. Segundo a supervisora, são esses os principais vilões da eficiência.
Como solucionar esse problema?
Para solucionar essa vilania, não é necessário recorrer a super-herói algum. Para tanto, basta impor limites a suas práticas rotineiras. Se você não consegue deixar de checar o WhatsApp, Twitter, TikTok ou Instagram, se afaste, ao máximo, deles. Coloque seu apetrecho distante da sua labuta. Deixe-o no silencioso. Não tenha aberto no seu computador a versão web desses aplicativos. No começo, pode parecer tentador e impossível, porém, resultará em um primeiro passo de uma grande mudança. No caso da TV, desligue-a, simples assim. Quanto aos papos simultâneos, o segredo está em delimitar, claramente, uma preferência aos temas laborais. Com isso, o intuito é estar apto a cortar longos assuntos para, dessa forma, conseguir focar nas atribuições.
Uma vez longe das abstrações, outro ponto importante a ser seguido, mencionado por Danielly, é estabelecer prioridades e prazos em seu cotidiano. De acordo com ela, definir predileções é algo essencial para evitar o preenchimento do seu cronograma com, somente, atividades urgentes. Siga os tópicos e confira as sugestões para dar um basta nesses infortúnios:
- Liste as atividades do dia. Logo pela manhã, sente-se em frente a sua estação de trabalho, abra sua agenda, notas ou até mesmo um documento de Word e redija seus prazos. Para um bom desempenho, é crucial registrá-los de acordo com a sua prioridade. Ou seja, atente-se às datas de entrega, a complexidade e o tamanho. Cada um desses fatores deve ser levado em conta para dar início às tarefas.
- Avalie a possibilidade de sua conclusão. Após discorrer as pendências, pare um instante e leia-as novamente. Procure refletir a respeito da real possibilidade de todos os compromissos serem devidamente cumpridos. Caso a resposta seja negativa, volte ao primeiro item e delimite precedências. Ademais, busque ser transparente com a sua equipe. Uma má notícia jamais deve ser escondida, pois quanto mais velha ela fica, pior será para resolvê-la outrora. Logo, caso venham a existir, admita suas limitações. Não comprometa sua imagem a fim de disfarçar uma meta não atingida. Fique atento!
- Evite interrupções. Durante a execução de seus afazeres, devote-se aos seus objetivos. O mundo fora das quatro linhas de seu notebook continuará lá, no seu aguardo. Portanto, evite divagações e interrupções desnecessárias. Se alguém tiver urgência para contatar você, ele irá te ligar. Caso contrário, não há o porquê de se preocupar com grupos de chat ou outras questões. Para tanto, a recomendação já foi dada: mute as notificações, desligue-se do entorno e vá em direção ao seu sucesso.
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