Desde os rumores sobre o surgimento do metaverso até os primeiros ambientes concretizados, o assunto é destaque em praticamente todos os setores do meio corporativo. Além disso, é considerado uma das principais tendências tecnológicas para os próximos anos e promete revolucionar a vida de muitos estagiários, aprendizes e colaboradores. Contudo, ainda existem diversos fatores envolvidos nessa modernidade. Entenda mais sobre o assunto agora!
O metaverso no meio corporativo é uma realidade profissional em larga expansão, entenda mais sobre as estatísticas favoráveis!
Todavia, o custo elevado de criação dos espaços, assim como o número restrito de experts capacitados para o desenvolvimento dessa área, tornam a pluralização ainda lenta. Por ser um ambiente imersivo on-line, o metaverso é fundamentado em aportes como realidade aumentada, realidade virtual e hologramas. Ou seja, é uma espécie de nova camada, sendo capaz de unir os mundos real e virtual em uma única experiência.
Nesse sentido, é uma excelente opção para as corporações desenvolverem esferas de treinamentos e capacitação, estimularem a interação social, aprimoramento da relação entre colaboradores, reuniões e demais necessidades empresariais. Assim, é possível aperfeiçoar as tarefas do home office e integrar todo o time em apenas um local. Outra opção cada vez mais explorada é a utilização dessa inovação em congressos, summits e encontros em geral, anteriormente relacionados apenas em plataformas de videoconferências.
Para Regiane Relva Romana, diretora do Smart Lab Facens, a predisposição é uma elevação nesse uso. “Percebo como há uma crescente para esses eventos ocorrerem simultaneamente no metaverso, colocando em prática os conceitos do “figital”. Ou seja, a mistura do mundo físico e do digital, de modo a também ser um canal de vendas”, comenta.
Segundo um estudo realizado pela Wildbytes, dentre cinco anos, cerca de 70% das grandes marcas estarão presentes no metaverso. Ademais, essa é a palavra do momento. Em 2021, foram mais de 84 mil menções de 29 mil autores nas redes sociais. “Recentemente, participei do Smart City Day, promovido pela Must Metaverse B2B, o evento aconteceu integralmente nesse espaço. Sem dúvidas, é uma mudança para ficar e proporcionar uma experiência muito interativa entre todos os participantes”, conclui Regiane.
Como minha marca pode investir no metaverso? Conheça 4 dicas para a sua empresa aproveitar dessa tecnologia
Em suma: o metaverso é capaz de contribuir com a vivência da vida real mesmo sendo totalmente digital. O interesse por essa concepção aumentou quando Mark Zuckerberg anunciou a alteração de nome do seu negócio, de Facebook para Meta. A partir disso, cada vez mais companhias investem nesse sentido.
Fora do Brasil, ele já é explorado por marcas como Adidas, Gucci e Nike. Já por aqui, segundo o CEO da TRIO, Caíto Cyrillo, muitas organizações ainda não sabem de sua importância ou como utilizá-lo. Dessa forma, também não entendem como essa tecnologia pode acarretar diversos benefícios financeiros.
Conforme um relatório do Citigroup, essa realidade deve movimentar 13 trilhões de dólares até 2030 e terá cerca de 5 bilhões de usuários ativos. A Bloomberg Intelligence traz uma projeção de 800 bilhões de dólares - 4,5 trilhões de reais - em transações, originadas principalmente dos segmentos de jogos e eventos.
As estatísticas são convidativas para os investidores e os números revelam como esse conceito veio mesmo para ficar. Para as instituições com desejo de adentrar neste mundo, a hora é agora. Pensando nisso, Cyrillo evidenciou algumas dicas. Confira:
1) Aposte em quem saiu na frente e é destaque:
“Como sugestão de entrada para o metaverso, apostar nas plataformas em destaque, como Decentraland, Sandbox e Roblox, é uma boa opção para começar a vislumbrar a comunicação dos produtos da marca. Depois disso, inicie com a promoção de experiências virtuais/físicas diferenciadas ao cliente via NFT (non-fungible token). É possível, ainda, fazer ações de branded content dentro de algum evento com uma comunidade/audiência”, comenta o especialista. Um bom exemplo foi o show virtual da Ariana Grande em 2021, no jogo Fortnite. Para contextualizar, NFT diz respeito a um tipo especial de token criptográfico para representar algo único. Entretanto, são apenas algumas das maneiras como a companhia pode estar presente nesta dimensão e se fortalecer.
2) Pioneirismo como marca e reputação:
“É necessário ser estratégico e pensar na valorização da marca. Junto dele, os NFTs são a bola da vez. Com eles, é possível criar personagens, comercializá-los e ganhar criptomoedas para serem convertidas em dinheiro real”, explica Cyrillo. Além disso, estar em uma plataforma considerada um novo plano do mundo digital não só associa o negócio ao pioneirismo como a coloca ao lado de companhias ditadoras de tendências, quem já monetiza muito dinheiro.
3) Saiba a hora de investir, fique ligado:
“Investir em terrenos, porém virtuais. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio do já mencionado Decentraland. Em novembro do ano passado, um espaço dentro desse projeto foi vendido por R$13 milhões. Para os investidores mais agressivos, pensar em já comprar o seu talvez seja uma opção em conta, se comparada ao mundo real”, destaca o CEO. Uma dica é pensar em como o seu produto poderia ser consumido nessa página. Muitas empresas já estão começando a ter lucros gigantescos criando roupas para avatares, por exemplo.
4) Fuja sempre da desvalorização:
“É comum alguns empresários me perguntarem se quem fica de fora do Metaverso pode estar se desvalorizando no mercado. A resposta é simples: não estar presente no ambiente onde dita como o ciclo de vida das grandes empresas gira em torno de 12 anos, poderá fazer sua marca ‘morrer’ antes. Quem ficasse de fora da Internet nos anos 2000 teria se desvalorizado? Vale a reflexão”, conclui. É imprescindível sempre se atualizar para não se tornar obsoleto diante do mercado.
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