Mudar de profissão se tornou um dos principais motivos de quem quer trabalhar com objetivo. Nesse sentido, milhares de pessoas passaram a ser estagiárias depois dos 30 anos, por exemplo. Segundo o relatório “Protegendo o Futuro do Trabalho”, realizado pela Kaspersky, 53% dos brasileiros querem alterar sua ocupação em 2022. Sendo assim, se você se enquadra nesse grupo, entenda como tornar o processo mais assertivo e conheça dicas de especialistas!
O mercado de trabalho está positivo para quem quer mudar de profissão, entenda mais!
Ainda conforme os dados, dentre os participantes, 50% desejam maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Outros 49% dos indivíduos anseiam por uma renda mais alta. Já 31% buscam por uma função ainda mais significativa, enquanto 31% pretendem atuar por menos tempo e 14% idealizam se ocupar por prazer.
Com a pandemia, muitas posições foram adaptadas e a necessidade de sempre atualizar as próprias aptidões ficou ainda mais clara. Assim, investir em uma capacitação voltada para as constantes mudanças trazidas pela transformação digital se tornou essencial para quem quer se manter ativo no mercado de trabalho. Como consequência desse movimento, o desejo por uma troca oficial de experiência também aumentou.
De acordo com um levantamento feito pelo LinkedIn, em dezembro de 2021, com mais de mil entrevistados, 49% dos respondentes consideram conquistar outra colocação ainda em 2022. A porcentagem cresce entre os jovens de 16 a 24 anos, passando para 61%. São diversas razões para levar um aprendiz, estagiário ou funcionário a querer mudar de setor. Entre eles, é possível destacar a pretensão de seguir uma jornada de acordo com seus desejos e valores.
Para Jefferson Vendrametto, diretor de relações corporativas e institucionais do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos), o mundo enfrentou muitas transformações com a crise econômica, influenciando nos projetos corporativos. “Antes de dar o primeiro passo, é preciso para o profissional estar flexível a renovação e as novas práticas. Alguns dos motivos para isso são remuneração ou realização pessoal”, explica.
Conheça dicas para mudar de carreira com mais assertividade!
Para iniciar esse processo, é preciso se preparar para o novo segmento de atuação, principalmente se qualificando. Nesse sentido, o especialista elencou algumas dicas. Confira:
1) Pesquise sobre a nova profissão:
Se informe de todos os detalhes envolvidos nessa decisão. “É necessário estudar a situação do mercado, servindo tanto para iniciantes quanto para experientes”, comenta Vendrametto.
2) Seja verdadeiro em todos os processos seletivos:
“A honestidade cria um vínculo de confiança entre o contratante e contratado”, expõe. Portanto, invista nesse ponto desde o princípio, quando você causa sua primeira impressão. Além disso, seja claro e objetivo para o recrutador. Assim, é possível entender suas ideias com mais transparência.
3) Aceite a ideia de começar de novo:
Mudar de carreira é deixar de ser sênior para se tornar júnior novamente. Logo, seja flexível e aceite a ideia de começar de novo, de passar por desafios parecidos e experiências do início. Isso será essencial para o seu desenvolvimento em um novo campo.
4) Sempre se atualize:
Conhecimento nunca é demais! Afinal, a mudança é constante e quem não se atualiza, fica para trás. Nesse sentido, invista em capacitações. Atualmente, é possível aprender novas habilidades com muita facilidade e dinamicidade. Um bom exemplo são os podcasts, te ensinam diversas coisas utilizando apenas a sua audição.
Febre do momento: profissionais mudam de carreira para empreender na Internet
Foi-se o tempo no qual grande parte da população era impactada apenas pela televisão, rádio e jornais. Com a chegada da Internet, a pluralidade de vozes veio à tona com um acesso simplificado e em grande escala. Assim, o desejo de influenciar tornou-se uma carreira.
De acordo com Scheila Sanntos, influencer e CEO do POWERcast, é possível estimular aptidões profissionais na dimensão virtual. “Mesmo com tantos influenciadores, vejo espaço para todos. Hoje todo mundo influencia de alguma maneira, o diferencial é justamente a forma como você se comunica com seu público”, comenta. A expert abandonou a advocacia para investir em suas redes sociais.
Segundo um estudo publicado pela Nielsen, o Brasil é campeão mundial em número de influenciadores digitais, quando se analisa o Instagram. São 10,5 milhões de criadores de conteúdo, com pelo menos mil seguidores cada um, em média. Isso reflete a tendência crescente de transformar os próprios hobbies em um negócio lucrativo e em franca expansão.
“A mudança de carreira ocorre quando já existe uma vontade se sobressaindo. Afinal, empreender não é uma tarefa fácil, principalmente na web, onde tudo muda muito rápido”, ressalta Scheila. Todavia, é preciso se organizar e ter uma estabilidade financeira é vital para fazer qualquer transformação radical. “Recomendo deixar, ao menos, seis meses de reserva para ser uma transição saudável e sem preocupações. Até as coisas começarem efetivamente dar certo, é necessário muito planejamento, dedicação, curadoria e vontade”, pontua.
Encontrar um nicho também é uma indicação de sucesso. “O mundo de influenciadores não está saturado, mas, sim, pulverizado. Sempre existirá um local para você se encaixar e pessoas com vontade de te ouvir. Encontre seu público, mas esteja aberto a mudanças e novas criações”, recomenda a empresária.
A especialista também destaca como os usuários querem consumir conteúdo verídicos e esse pode ser um caminho para o seu empreendimento. “Não é uma grande novidade, no entanto, busco reforçar diariamente com meus seguidores como estou mostrando minha vida real. Com isso, grandes marcas apoiam meu trabalho e, consequentemente, consigo entregar melhores resultados e atrair novos investidores”, finaliza.
Nesse cenário crescente, utilizar as ferramentas virtuais é um diferencial para quem quer ser destaque no mercado, tanto alternando de carreira ou abrindo o próprio negócio. Inclusive, a assinatura digital é uma solução muito visada pelas corporações modernas, principalmente aquelas com grande fluxo de contratos fechados. Para descomplicar essa burocracia e estimular melhores práticas do ESG (Environmental, Social and Governance), a Assine Bem é parceira do Nube!
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