Há alguns anos, o setor de educação no Brasil necessita de novidades e atualização. Com a chegada da pandemia, ficou claro como isso é possível e os benefícios gerados por essa prática. Agora, com a retomada das atividades presenciais, existe um novo cenário e diferentes desafios para os integrantes dessa esfera. A adaptação à realidade atual é fundamental e impacta diretamente nos futuros estagiários e executivos do país.
O novo contexto educacional
Desde a chegada da Covid-19, alunos, educadores e famílias conheceram diferentes modelos de ensino: remoto, híbrido e presencial. “No retorno, havia um novo ambiente, ainda desconhecido por nós. Os jovens foram para o formato a distância em março de 2020 e voltaram às salas de aula em 2022, duas séries à frente. Nesse período, estiveram longe de um contexto escolar, com suas rotinas e conflitos. Isso também faz parte do aprendizado”, explica a professora e diretora-geral do Colégio Rio Branco, Esther Carvalho.
Essa primeira metade do ano permitiu a construção de novas abordagens para enfrentar os obstáculos apresentados. “Percebemos como nossas práticas e conhecimentos, até nas regras e rotinas, não eram suficientes. Estamos diante de um novo momento. Desse modo, é necessário um novo pacto pedagógico entre as partes envolvidas no processo”, comenta Esther.
Segundo a professora, é fundamental explicar para os discentes a importância de estar ali. “O enfoque tornou-se transformar alguns hábitos adquiridos durante o momento de ensino remoto, mas, também, ouvir quais ações funcionam para eles dentro do colégio, estabelecendo novos acordos, dialogando com as suas necessidades e, ao mesmo tempo, promovendo uma consciência coletiva”.
O valor desse movimento torna-se mais clara pela observação da mentalidade e comportamento no convívio pessoal. “Recebemos os alunos menos maduros, com a ausência de algumas rotinas de aprendizado e organização constituídos no dia a dia. Além disso, percebemos uma perspectiva mais individualista, um pensamento de grupo mais frágil”, afirma a diretora.
Para ela, as diferentes formas de gerenciamento do cotidiano durante o isolamento social resultaram na mudança do rendimento e, verificou-se, o comprometimento da autonomia para absorver conteúdos. “As famílias, em suas casas, estabeleceram planejamentos dentro do possível para cada realidade. No retorno para a escola, a nova organização mostrou algumas lacunas, conflitos e desafios. Esse indivíduo chega sem o mesmo desenvolvimento esperado em períodos anteriores”.
Os impactos dessas mudanças também atingiram os educadores. “O professor, nesse cenário, pode ficar mais ansioso e preocupado. Aspectos disciplinares foram dificultados e alguns comportamentos afetam a dinâmica das turmas como um todo”, comentou a diretora-geral. Com o corpo docente, foi necessário gerir o emocional em relação às expectativas, pensar em conteúdos essenciais e redimensionar o planejamento inicial. Assim, reprogramar calendários de avaliações e verificar formas mais produtivas de realizá-las, foi essencial.
De acordo com a especialista, nos últimos dois anos, foi preciso lidar com muitas variáveis complexas, levando a decisões ágeis e criativas. Desse processo, tiraram uma grande lição: revisitar as práticas e construir a partir de uma consciência coletiva não podem ser ações realizadas apenas a partir de uma demanda pontual. “É imprescindível contar com o engajamento de todos os atores do processo educativo. Dessa forma, sair de um lugar de preocupação para uma experiência mais assertiva".
Por que investir em tecnologia?
Seja pelas dificuldades impostas pela pandemia ou mesmo as transformações sociais do período, a tecnologia ganhou ainda mais protagonismo e, no caso das instituições de ensino, se tornou uma ferramenta crucial para oferecer mais recursos aos professores e gestores. “Hoje, não existe outra possibilidade a não ser investir em soluções para falar a língua da nova geração e fornecer dados estratégicos para as tomadas de decisão”, destaca a diretora pedagógica do Educacional, Regina da Silva.
A fim de esclarecer ainda mais a eficiência dessa prática, a diretora pedagógica traz alguns benefícios da modernização:
Otimizar recursos: praticamente todas as escolas atuais já usam esses instrumentos na administração do negócio, contatos com responsáveis pelos matriculados e até mesmo na avaliação de desempenho. "Hoje, é possível otimizar a forma de gerenciamento a partir de um único ambiente digital”, explica Regina.
Investir melhor o tempo: com tantas tarefas e atividades para desempenhar, as horas cada vez mais se tornam um ativo incomparável.
Aumentar o desempenho dos estudantes: já existem plataformas para acompanhar a performance dos alunos em tempo real e propor mudanças de rota se for preciso.
Rentabilizar: é possível elaborar boas campanhas de marketing, atingindo o público correto para atrair mais gente para a entidade. Ainda, essas ferramentas diminuem custos com materiais e outros insumos. Sendo assim, o lucro é aumentado.
Gerar desenvolvimento: o mundo caminha cada vez mais para a personalização. Mesmo com tantas possibilidades de consumo, é preciso considerar as particularidades, necessidades e objetivos de cada um.
É fundamental todos os participantes do segmento estarem dispostos a proporcionar para os brasileiros a melhor experiência possível para terem uma boa formação. Nesse momento, principalmente, eles precisam da ajuda de todos ao seu redor. Essa iniciativa renderá frutos para o país no futuro. Afinal, daqui alguns anos, esses talentos em potencial se tornarão os líderes e executivos das companhias.
Portanto, se você tem um empreendimento, abra as portas para essas pessoas conquistarem também o aprendizado corporativo e, assim, estarem melhor preparadas para exercerem suas profissões. Para contratar estagiários e aprendizes, entre em contato com o Nube. Esperamos por você!