O trabalho em equipe carrega consigo a fama de ser desafiador. Ele exige dos colaboradores a percepção das idéias e necessidades de um grupo para concluir as tarefas. No entanto, a sua função não é trazer dificuldades a um processo, mas sim, promover uma divisão justa das responsabilidades. As exigências deste modelo incluem: disposição para resolver problemas, união dos funcionários e produtividade para a empresa. Você sabe lidar com diferentes personalidades na hora trabalhar ou estagiar? Entenda os benefícios da cooperação.
Pensar e agir de forma coletiva
Estar em coletividade não é necessariamente incluir três pessoas na execução de uma mesma função. Ainda assim, a colaboração não pode ser descartada. A preocupação com gestão de tempo, finalização das atribuições e verificação de erros antes de demandar uma atividade para a próxima etapa, já define a sua participação em um staff.
Ser parte de uma atividade conjunta implica diretamente em como devemos pensar e agir, pois toda atitude tomada nesse ambiente envolve outras pessoas. Isso significa reduzir o comportamento individual. “O maior desafio em gerir um time, é mostrar como tudo pode ser mais leve e prazeroso de fazer quando se tem ajuda. Porém, para ter essa noção, a compreensão de todos inseridos na organização como elementos essenciais ao sucesso é primordial”, revela a gerente de cozinha, Tatiane Silva.
Competências desenvolvidas em grupo
Ninguém nasce sabendo, isso é fato. A convivência é um dos modos de aprendizado e ela pode ser utilizada nesse caso. Ao exercer seu ofício pensando no próximo, você começa a desenvolver diversas competências, tais como:
- Empatia, a habilidade de se colocar no lugar do próximo;
- Respeito, sentimento de admiração e forma educada de se posicionar com o outro;
- Comunicação, capacidade de se expressar, expor uma concepção, ser compreendido e solicitar algo quando for necessário;
- Comprometimento, consciência sobre os deveres, cumprimento de metas e inovação;
- Confiança, estabelecimento de elo, credibilidade e compromisso.
- Colaboração, entendimento da necessidade do colega e busque ajudar mesmo quando não estiver pré estabelecido como função.
A estudante de jornalismo da universidade Anhembi Morumbi, Geovanna Matilde, executa sua função de estagiária no ramo com outros comunicadores. Durante a sua trajetória, ela afirma a presença desses requisitos em sua rotina. “Conversação e gentileza são componentes cruciais para o amadurecimento na organização. Ninguém é igual e dentro de uma redação isso fica claro. No instante da escrita, saber ouvir e dar sugestões para evoluir no texto, tanto na grafia quanto na parte criativa é fundamental. A participação de outras pessoas nisso agrega ainda mais”, expõe.
Mesmo primordial, a comunicação foi uma característica abalada pela pandemia. A distância trocou a efetividade pela rapidez e substituiu as reuniões por uma mensagem no WhatsApp. Apesar de ser um facilitador, a futura jornalista declara a falta de proximidade com os outros e como o recurso da chamada pode renová-la. “A adoção do home office, às vezes, causa ruídos na troca da equipe. A fim de superar esse problema, ao invés de mandar inúmeros SMS, uma reunião conecta todos e abre um espaço de fala. Ademais, entrega entonação e urgência pela voz”, observa.
Qual o papel do líder no trabalho em grupo?
Liderar pessoas não é uma missão simples. Para começar uma boa gestão, a confiança é a base. Esse recurso dá abertura para construir uma relação de transparência. Dessa forma é possível entender os problemas individuais e como eles têm impactado nas obrigações trabalhistas, como um todo. “Ser uma mulher na linha de frente, não é fácil. Mesmo com cargo de autoridade, meu convívio com os demais profissionais é tranquilo. Como forma de resolver os conflitos, em sua maioria derivados de cargas pessoais, ser uma boa ouvinte em alguns momentos é o suficiente”, aponta Tatiane.
Para outras intercorrências, como por exemplo insatisfação do cliente com o atendimento ou serviço prestado, a avaliação dos dois lados é bem vinda. Desse modo, é provável identificar onde houve a falha, destinar um treinamento e orientação direcionada, assim promover um ajuste promissor para não se repetir. “Quando algo abala a estrutura emocional do grupo, mantenho o diálogo e a instrução como o melhor caminho”, explica a líder culinária.
O feedback coletivo é a técnica aprovada pelos contratados no instante de avaliação. “Receber as críticas em conjunto diminui o estresse, além disso, compartilhar elogios com todos é satisfatório", afirma a universitária. Esse método contempla o quadro da companhia por completo, cada um pode refletir sobre sua contribuição nas conquistas. “É muito prazeroso quando conseguimos alcançar nossos objetivos juntos”, declara a gerente.
A distribuição dos afazeres é fundada considerando imprevistos, é válido sim saber a função semelhante a sua para não ocasionar a dependência de um integrante. “Todos devem conhecer os pontos principais da operação e executar outras atribuições, assim, consigo realizar rotatividade”, instrui Tatiane. A aprendizagem de múltiplas práticas pode gerar a sensação de peso. No entanto, o excesso é uma questão de costume. “No começo, me sentia sobrecarregada, com o pensamento: "deixam tudo para a estagiária". Agora, consigo lidar com as obrigações e vejo como é bom para o conhecimento. Então, considero a divisão justa e enriquecedora”, conclui Geovanna.
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