Cada vez mais o ESG (Environmental, Social and Governance) entra em destaque nas discussões corporativas, pautando debates em empresas públicas e privadas no mundo todo. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Bloomberg, projetos com esse enfoque devem atrair 53 trilhões de dólares até 2025. Sendo assim, entenda os motivos pelos quais a comunicação se mostra como essencial para fazer essa iniciativa dar certo em qualquer negócio.
Manter um diálogo transparente é vital para o sucesso de qualquer empresa
Para a coordenadora da pós-graduação em Avaliação de Impactos Ambientais e Processos de Licenciamento Ambiental do Senac EaD, Silvia Fazzolari Correa, alguns fatores contribuem muito para a adesão de práticas ambientais, sociais e de governança. “A maior visibilidade do ESG deve-se aos recentes relatórios sobre os efeitos negativos da atuação humana sobre os recursos naturais, resultando acentuadamente na crise climática. Além disso, amplia-se o conhecimento sobre as desigualdades da população e os variados exemplos de má gestão e corrupção em diversas organizações”, observa.
Nesse sentido, a agenda ESG cresce de forma acelerada. No entanto, para alcançar os objetivos propostos por ela, é necessário esclarecer aos investidores sobre o quão fundamental é aplicar seus insumos de maneira correta. Principalmente, em companhias proativas, as quais já estimulem a melhoria dos aspectos socioambientais nas localidades onde atuam.
Levando em consideração os procedimentos internos de uma entidade, é imprescindível dedicar medidas para a interação com as pessoas. Ou seja, é vital promover uma comunicação organizacional transparente para o sucesso de qualquer planejamento sustentável. Assim, implementar campanhas voltadas para objetivos institucionais, detalhando a importância da adesão e cooperação dos funcionários tornam as metas mais palpáveis.
Do mesmo modo, a conversa com o público também deve ser clara nas mensagens compartilhadas, seja com a comunidade envolvida ou parceiros da cadeia de produção. “A comunicação pode não ser tão fácil, em razão da maior distância entre os stakeholders e os líderes da corporação. No entanto, sem interação, o estabelecimento de ações no contexto do ESG pode ficar vazio de significância se os interessados externos não compreenderem as intenções”, afirma Silvia.
Conforme a especialista do Senac EaD, em geral, alguns formatos prevalecem mediante aos usuários, como o relatório de sustentabilidade. “Esses documentos precisam explicar de forma resumida os objetivos e os métodos empregados para alcançarem as propostas. Devem constar ainda as metas e indicadores adotados, pois, com essa régua básica se consegue compreender os efeitos e a adequação dos investimentos realizados”, reforça.
Como implementar uma comunicação voltada ao ESG?
Considerando a complexidade de adequar metodologias já existentes em diferentes setores econômicos, muitos obstáculos podem surgir para os gestores. Por esse motivo, é preciso ter entendimento pleno da dinâmica de cada uma das operações. “É essencial conhecer com mais clareza a influência da companhia no ambiente natural, assim como nas pessoas indiretamente ligadas a ela. Somente dessa forma pode-se planejar e implementar ações para ultrapassar a filantropia e se consolidarem como promotoras do desenvolvimento sustentável”, ressalta a professora.
Todavia, resultados mais efetivos aparecem quando políticas de administração são focadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ao possibilitarem uma direção para a liderança, tanto em instruções de como utilizar melhor os recursos do ecossistema quanto em quais atitudes são mais visadas para empregar maior qualidade de vida para a população mundial, esses tópicos contribuem diretamente aos planos táticos corporativos.
“Considerando os benefícios almejados pelas empresas com a adoção das diretivas para o ESG, sejam financeiros ou de imagem, os primeiros passos são conhecer profundamente seus pontos fortes e fracos, tanto no contexto interno quanto externo. A partir daí, é possível delinear as políticas mais adequadas para as discussões dos objetivos pretendidos e as ações mais eficazes para alcançá-los”, conclui a educadora.
Você pode criar ações variadas para atingir os objetivos do ESG! Seja criativo!
Uma coisa é certa: colaboradores satisfeitos trabalham melhor. A qualidade de vida está diretamente ligada à produtividade no trabalho. Segundo um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, um funcionário feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende até 37% a mais em comparação com outros. Além disso, ele acaba motivado a atender melhor o cliente, evitar acidentes no expediente e reduzir desperdícios.
Nesse cenário, o isolamento social aproximou muito os bichinhos dos donos, ao se tornarem companheiros exímios de home office e, agora, do regime híbrido. Pensando não só no contentamento de seus cooperadores, a W-Energy, corporação especializada em tecnologias para economia de água e energia, transformou sua cultura organizacional ao receber dois gatinhos abandonados.
Os pets, batizados de Flash e Gotinha, receberam esse nome como referência ao trabalho da instituição. Ambos passaram a morar na sede e contribuíram para uma melhora espontânea da performance da equipe. Isso sem contar nos muitos sorrisos por quem passa pelo escritório. Para o CEO (chief executive officer), Wagner Carvalho, a adaptação do espaço foi completa para receber os animais.
“Colocamos telas de proteção em todas as portas e janelas. Contratamos uma veterinária para nos orientar em todos os cuidados. Água corrente, alimentação saudável, brinquedos e estruturas como banheiro com portinha, fizeram parte das adequações. O programa foi um sucesso, toda a equipe se apaixonou pelos gatinhos, adotaram os órfãos de coração e eles transformaram o nosso espaço. A presença dos pets roubaram a cena, chamando muita atenção e até emocionando nossos convidados", revela Carvalho.
No entanto, os benefícios vão muito além do trabalho. “Entendemos como emoções movem pessoas e elas geram resultados. No mundo moderno vemos um exército de indivíduos depressivos e/ou com síndromes como a do pânico ou Burnout. Como guardiões do meio ambiente, temos a pretensão de alterar a forma como as pessoas interagem com a natureza na vida contemporânea e o Flash e o Gotinha têm sido grandes professores nessa jornada”, comenta o CEO.
Além disso, o fortalecimento dessa cultura também é vantajoso para a receita mensal. “O faturamento da empresa indica: estamos no caminho certo, crescendo com resultado e atraindo cada vez mais empresas para fazerem parte deste movimento”, conclui Carvalho. Ou seja, investir em atividades voltadas para o ESG é proveitoso em muitos aspectos.
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