A pandemia mudou muitas esferas e as pessoas foram forçadas a repensar o rumo de suas vidas em todos os aspectos. Tudo isso interferiu na relação com o trabalho e as prioridades também. Inclusive, estagiários e aprendizes passaram a considerar novos valores, benefícios e perspectivas para suas carreiras.
O que os jovens pensam a respeito?
Nesse sentido, o Nube fez um estudo em seu site com a participação de mais de 18 mil jovens entre 15 e 29 anos, perguntando se esse tempo mudou a forma de avaliar a jornada profissional. Como resultado, observamos a transição de área, crescimento de cargo e até muitos profissionais satisfeitos.
Com 47,15% dos votos, o momento trouxe de volta o brilho pela evolução na própria jornada laboral. Pensando nisso, a analista de recrutamento e seleção do Nube, Bruna Vitorelli alerta: “você sempre está sendo observado, então, comece a pensar além das suas atividades cotidianas, se você já entrega da melhor forma possível. É hora de olhar de forma mais abrangente”.
Para ela, a contribuição estratégica é o primeiro passo para subir os degraus na carreira. “Dedique-se sempre ao máximo e não tenha medo de pontuar seus resultados quando necessário. Fale sobre ideias de melhorias e processos a serem otimizados. De forma geral, seja proativo e seja visto, com certeza o reconhecimento virá”, sugere.
O mercado pede por atualização
Já 22,31% analisaram o cenário e estão satisfeitos. Apesar de ser um aspecto otimista, é preciso se atentar ao comodismo. “Se manter motivado vai muito além do empenho para fazer algo, mas sim o quão disciplinado você será para se organizar nessa nova rotina, seja voltando ao presencial ou gerenciando o seu home office. O planejamento acaba sendo o pontapé inicial para tudo a longo prazo e o engajamento se torna consequência dessa constância”, adverte a analista.
Para outros 16,15% o período de pandemia não fez diferença em sua percepção laboral. Essa opinião confronta a realidade vista hoje, pois a doença ressignificou muitas atividades e mostrou outro olhar para tudo. “Desenvolvemos novas formas de realizar as tarefas e ficou clara a possibilidade de se reinventar e essa transformação impactou as relações entre empresa, colaborador e mercado em geral”, afirma Bruna.
Uma das principais mudanças pessoais em relação ao ofício, por exemplo, foi na administração das tarefas. “Entender o melhor momento e forma de realizar suas atividades sem estar preso a um horário ou local pré determinado foi inovador”, complementa. Logo, mesmo simples, as alterações de rotina foram significativas.
Rapidamente, as organizações precisam encontrar novas formas de fazer as mesmas coisas e coisas novas. “Enquanto isso, os talentos ativos e os ingressantes têm de se adaptar e passar a dominar esse letramento da inovação digital. Assim poderão alavancar as oportunidades on-line com mais rapidez e as entidades vão precisar de indivíduos com conhecimentos diferentes”, diz a sócia, CDO e principal researcher da Talento Sênior, Cristina Sabbag.
Portanto, é imprescindível estar sempre atento ao novo. “Estamos vivendo uma corrida de experiências e oportunidades, as transações estão voltando a se aquecer e as companhias buscando profissionais para além de uma boa bagagem técnica, mas realmente abertos a aprender e se desenvolver”, explica a analista de recrutamento e seleção. Afinal, essa é a era do lifelong learning.
Hoje em dia, os gestores estão em busca das soft skills, mas também é importante trazer junto às tech skills. “O grande poder humano vai ser a soma desses dois conjuntos de habilidades. Conforme as corporações se transformam e se tornam digitais rapidamente, em escala, a aptidão necessária para os trabalhadores também muda”, continua a sócia.
“Então, se você não trilhar um caminho de constante evolução sempre olharão para alguém da sua frente, pois mostrou-se mais disposto e com maior interesse. Sendo assim, esteja sempre antenado na sua área, nas tendências e oportunidades. Sobretudo, se faça o mais disponível possível”, recomenda a especialista. Não há tempo a perder!
Pensando nisso, o Nube tem alguns cursos EAD gratuitos os quais disponibilizam horas complementares, bem como dicas de carreiras semanalmente em seu site. Além disso, a Feira de Estágios Nube 2022, já tem data confirmada e está com as inscrições abertas. Serão três dias de conteúdo rico sobre mercado, vagas e benefícios.
Não existe idade certa para fazer a transição
Por fim, 14,38% estão considerando mudar totalmente de atuação após essa fase reflexiva. Muita gente entendeu a relevância de trabalhar com coisas prazerosas e priorizar a satisfação. “Trilhar um caminho corporativo agradável é essencial de inúmeras formas. Hoje, ser realizado profissionalmente está muito além de conquistas materiais e financeiras. Assim, os dias se tornam mais leves, produz-se mais e realiza-se as tarefas com estímulo. Logo, o serviço deixa de ser apenas uma obrigação ou necessidade e passa a fazer parte de quem você é e quer transmitir”, ressalta Bruna.
Lembre-se: qualquer decisão precisa ser cuidadosa. “Se quiser fazer a transição, estabeleça suas prioridades, se organize financeiramente, estude o quanto puder e entenda como estão as novidades. Quando fizer uma entrevista, destaque esses pontos de pesquisa e interesse. Além do mais, não tenha medo de falar e explorar outras experiências, pois toda a vivência é válida e de alguma forma fomenta suas qualificações e competências”, finaliza a analista de recrutamento e seleção.
Não existe idade certa para querer engatilhar esse processo, isso pode ser pensado em uma fase de modificação ou mesmo para escolher a primeira faculdade. Toda a bagagem com outros ofícios ou projetos acadêmicos pode fazer a diferença. Para isso, é preciso ter certeza dos objetivos e também planejar a jornada.
Portanto, alinhe-se com as tendências. Acompanhe também nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Assim, você se mantém atualizado e ainda se destaca no universo corporativo. Conte com o Nube!