Muitos candidatos não avançam em alguns processos seletivos por cometerem erros básicos durante a entrevista. Isso porque é a hora de mostrar, na prática, parte das suas qualidades destacadas no currículo. Então, principalmente, se você procura por uma vaga de estágio ou aprendizagem, continue lendo e entenda melhor sobre o assunto!
Quais os maiores pontos de atenção?
De acordo com pesquisa do Nube com mais de 15 mil participantes, a maior falha de um concorrente, levando-o à eliminação é ter escrito informações falsas em seu próprio currículo (37,82%). Sendo assim, não consegue sustentar a conversa na reunião com o selecionador. Além disso, para 29,62%, o maior vilão é a linguagem informal e inadequada.
Esse tech a tech é uma situação de comum nervosismo e receio em muitas pessoas. As perguntas feitas nesse momento variam de acordo com a empresa, a área e o cargo pretendido. No entanto, como a maioria dos processos seletivos (PS) possuem objetivos similares, é possível identificar alguns questionamentos habituais e, dessa forma, se preparar para eles.
Segundo a professora de gestão de recursos humanos do Centro Universitário Newton Paiva, Juliana Braga, “fale um pouco sobre você” e “quais são seus pontos fortes?” são algumas das abordagens. “É uma oportunidade de se posicionar e mostrar clareza acerca de suas próprias características. Ao contrário do pensamento de muitos, não é ocasião de falar só sobre o currículo, mas, sim, de suas realizações. Uma dica importante é refletir um pouco sobre essas questões antes da entrevista”, recomenda.
Prepare-se antecipadamente
Outro critério avaliado é o engajamento do indivíduo. Perguntas como “o que você sabe sobre a companhia?” e “o que sua vivência prática pode agregar?” servem para medir o nível de identificação entre a entidade e o pretendente. Por isso, é significativo pesquisar previamente e conhecer o máximo possível sobre a organização e seu core business.
A honestidade também é um diferencial. “Quais são seus pontos fracos?”, por exemplo, é muito utilizada nesse sentido. “Não existe um profissional perfeito e os avaliadores sabem disso. Logo, o aspirante deve mostrar conhecimento das questões a serem trabalhadas em si mesmo e um esforço para aprender com os erros e não repeti-los no futuro”, aconselha a professora.
Por fim, um aspecto de bastante atenção é o comportamento. A indagação “fale sobre um desafio ou conflito já enfrentado e como lidou com isso” é essencial porque, a partir desse retorno é possível avaliar a capacidade de lidar com pressão e de tomar decisões. “A pessoa deve escolher uma situação a qual deixe em evidência suas competências e habilidades. Lembrando: deve-se explicar o obstáculo, apresentar a estratégia utilizada e analisar o resultado”, finaliza Juliana.
De acordo com o executivo de vendas do Facebook, mentor de carreiras e autor do livro “Seja egoísta com sua carreira”, Luciano Santos, a maneira como falamos sobre nosso passado diz muito sobre nós mesmos e sobre a nossa jornada laboral, além de ser uma ferramenta poderosa para nos conectarmos com o entrevistador. “Nós, seres humanos, somos programados para contar e ouvir boas histórias e isso vale também em uma seleção”, diz.
Portanto, conforme o mentor, uma narrativa convincente tem mais chances de ocorrer se o concorrente souber colocar e retirar fatores essenciais de sua própria história. “Muitos sujeitos removem experiências riquíssimas porque acreditam ser irrelevantes. Outros desvalorizam e chegam a dar uma conotação negativa para conquistas significativas”, conclui.
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