No Brasil, com tamanho desemprego e talentos espalhados, abrir o próprio negócio se torna a opção para muita gente. No entanto, para ser bem sucedido, é necessário ter algumas habilidades e tomar algumas atitudes. Sendo assim, a criação de novas empresas pode ser fundamental para o crescimento do país e o surgimento de novas oportunidades de estágio e emprego.
O empreendedorismo
O empreendedor é caracterizado pela geração de mudanças e impactos. Ele pode ser classificado em vários tipos e isso acontece por conta do comportamento das pessoas. Além disso, o seu sucesso está diretamente relacionado às suas competências para cumprir a função e aumentar as chances de realizar algo.
Saber planejar, formar e manter relacionamentos, inovação e boas ideias são alguns exemplos. No entanto, essas capacidades podem ser aprendidas, desenvolvidas e aprimoradas com estudo e prática. Afinal, não se trata de algo inato, podendo assim, ser trabalhado ao longo do tempo.
Para a sócia e diretora de cultura e times da Troposlab, Marina Mendonça, não depende apenas de nascer com esse potencial. “O cotidiano vai exigir desenvolvimento e aprimoramento de novas aptidões. Muitas vezes, isso explica o resultado de seus projetos”.
Dessa forma, ela elencou as principais características para ser um bom empresário:
Autoconfiança: acreditar em você, especialmente na execução de uma tarefa difícil ou ao enfrentar desafios. Conseguir manter suas crenças e opiniões mesmo mediante oposições.
Coragem: saber calcular riscos, avaliar alternativas e possibilidades, manter o controle de uma situação.
Comprometimento: manter comportamentos e esforços vantajosos para a sobrevivência de sua organização.
Persistência: agir perante obstáculos e desafios, variando seu comportamento quando necessário, mas se mantendo firme rumo às suas metas.
Planejamento: preparar atividades, tarefas e objetivos de maneira a estipular prazos de execução.
Busca por aprendizagem: buscar atualização constante de dados e informações sobre clientes, fornecedores e concorrentes.
Oportunidades: identificar ou criar possibilidade com novos produtos e serviços.
Inovação: usar a criatividade para resolver problemas, criando soluções efetivas.
Formação de Rede: estabelecer conexões e conhecer novas pessoas.
Liderança: influenciar indivíduos, reforçando-os positivamente rumo ao destino desejado.
No entanto, é preciso equilíbrio. O excesso em algum desses pontos é prejudicial. “Parece contraditório, mas pode ter impacto negativo. Às vezes acontece uma resistência, até inconsciente, perante as mudanças necessárias. Outro erro comum é insistir em algo com resultado no passado, mas não no presente”, complementa Marina.
Os novos perfis de consumidores
A Covid-19 mudou os hábitos de consumo da população. Atualmente, o e-commerce é extremamente utilizado e o processo de compra é feito de qualquer localidade, sem a necessidade de uma loja física ou de estoque. Sendo assim, quem deseja trilhar o caminho de se tornar dono de uma companhia, precisa estar atento ao público.
De acordo com a pesquisa Tendências de Consumo, da Euromonitor International, 14% dos entrevistados são orientados por promoções e lançamentos. “A experiência da pandemia demandou uma interiorização e fez as pessoas questionarem a importância da compra. É como se isso não fizesse mais sentido para elas”, avalia a CEO da SKS, Stella Kochen.
Em crescimento, com 17%, estão os “aproveitadores destemidos”. Esse segmento reúne quem está preocupado com status e segue as tendências. Também com aumento (15%), os “ativistas empoderados” priorizam autenticidade e questões ambientais. “Eles estão muito atentos aos valores das marcas e a composição dos produtos. São os mais vigilantes no caminho percorrido para a produção e comercialização. As causas são determinantes”, analisa Stella.
Portanto, a sociedade mudou e, atualmente, é preciso estar ligado e atualizado para ter êxito como empreendedor. Se você busca estagiários e aprendizes para te acompanharem nessa jornada, entre em contato com o Nube!