A pandemia revolucionou completamente as estruturas corporativas. Com estagiários, aprendizes e CLTs trabalhando remotamente, as organizações precisaram gradativamente redobrar seus cuidados com segurança de dados. De acordo com o Data Threat Report 2021, pesquisa global realizada pela Thales, 90% dos executivos brasileiros disseram estar preocupados com os riscos e ameaças advindos do home office. Portanto, você sabe como proteger a privacidade da organização mesmo com diversos dispositivos conectados?
Crimes virtuais são uma crescente desde a pandemia
Conforme o portal R7, em 2020 houve um aumento de 265% nos ataques praticados no ambiente virtual no Estado de São Paulo. No Rio de Janeiro, durante o período de isolamento, os casos de golpe na Internet alcançaram 11,8% do total de crimes, segundo o ISP (Instituto de Segurança Pública). Já em Minas Gerais, o número teve uma alta de 50%, consoante à polícia civil.
Ou seja, as investidas aconteceram de maneira geral. De acordo com um levantamento da Kaspersky, o crescimento foi de 23% dos ciberataques no Brasil, apenas nos oito primeiros meses de 2021 se comparados com o mesmo período de 2020. Esse volume tem preocupado corporações e gestores em busca de proteger a privacidade dos seus negócios.
O programador de sistemas JR na Sistech Sistemas e discente de ciência da computação na Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Rio Claro, Dante Escame, identifica a crise sanitária como uma porta de entrada para esses hackers. “Os ataques aumentaram conforme as instituições passaram a migrar suas atividades integralmente para o digital, essa prática ocasionou uma dependência de redes domésticas, reconhecidas por serem mais suscetíveis à instabilidade e falhas de segurança”, comenta.
Para Sérgio Muniz, diretor de gestão de acesso e identidade da Thales, “serviços de gestão de acesso estabelecem mecanismos de defesa da informação, como parâmetros de restrição a usuários e/ou contextos de risco pré estabelecidos.” Entretanto, não basta confiar nas máquinas.
Por isso, é necessário tomar alguns cuidados. Muniz completa: “as entidades definem as variáveis de acesso, desde dispositivos, sistema operacional, localização combinadas com fatores de autenticação, como senhas, tokens e, até mesmo, a biometria nativa dos dispositivos, especialmente celulares”, revela.
Como se proteger dos crimes virtuais?
Segundo Escame, “de maneira geral, o principal método de proteção seria preparar um investimento especializado em segurança, contratando profissionais e criando um departamento específico para a área”. Entretanto, existem diversas outras dicas para evitar essa crescente, acompanhe:
- Antecipe ameaças:
Uma das chaves para uma prevenção eficaz é incorporar a segurança cibernética aos sistemas de maneira nativa, desde a fase de desenho da arquitetura. Segundo Escame, “uma recomendação de estudo seria a Programação Defensiva, a qual consiste em uma série de práticas durante o desenvolvimento, no intuito de evitar possíveis brechas no código”, sugere.
- Atualize os sistemas:
Mantenha os procedimentos de acordo com as recomendações dos fabricantes. Grande parte das atualizações estão relacionadas com a correção de falhas de segurança e bugs diversos.
- Conscientize o time:
Consoante ao discente de ciências da computação, “as maiores quebras de segurança são feitas por meio da engenharia social. Isso ocorre quando o invasor utiliza, principalmente, de persuasão e convencimento para induzir usuários despreparados a compartilhar senhas e outros dados da empresa”. Por isso, é imprescindível conscientizar os funcionários para essas ameaças e treiná-los para lidarem caso aconteça alguma investida.
Por fim, o Nube reconhece como é necessário proteger os dados. Inclusive, nossos colaboradores estão treinados conforme a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), para, cada vez mais, estarem aptos a cuidar das suas informações. Continue acompanhando nosso blog e fique por dentro das redes sociais, para ter acesso a dicas de diversos especialistas! Conte conosco!