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De onde vem os ataques cibernéticos?  

Notícia | 10/01/2022

Laura Pereira

O estudo global da Forrester Consulting em nome da Tenable®, Inc., revela: 75% dos líderes brasileiros de negócios e segurança atribuem os ataques cibernéticos à vulnerabilidade dos mecanismos implementados durante a pandemia. Segundo levantamento da Kaspersky, somente nos primeiros oito meses de 2021, as investidas aumentaram em 23% se comparadas com o mesmo período do ano anterior. Levando essa crescente em conta, nos deparamos com alguns questionamentos: qual o impacto nas operações? Como proteger as senhas e a privacidade dos negócios? 

Entenda porque os líderes estão preocupados com essa crescente 

Ainda de acordo com o estudo realizado pela Forrester, foi encontrado um forte contraste entre a rápida implantação de tecnologias nas corporações, visando facilitar a adaptação ao remoto. A expectativa é a continuidade desses desafios, pois grande parte das empresas adotaram essa modalidade. Com isso, 84% dos gestores acreditam nessa exposição como uma ameaça ainda maior.

Consoante a Arthur Capella, country manager na Tenable Brasil, é preciso estar atento. “Abraçar esse novo mundo de trabalho abriu as organizações para riscos cibernéticos novos e não gerenciados. Enquanto as brasileiras lutaram para entender e lidar com eles, os invasores evoluíram rapidamente, resultando em um aumento sem precedentes”, afirma. 

Para Gustavo Henrique Manarin, discente de ciências da computação na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e quality assurance (QA) Jr na D1 | SMARKIO, a sociedade gradativamente estará mais submersa nessa realidade, em diversos aspectos. “Hoje, o dinheiro é pouco usado e com isso assaltos de carteira não têm mais sentido, pois o bloqueio do cartão pelo app do banco demora menos de 5 minutos. Já a clonagem do número, a partir de um site não confiável e com interface falsa, permite ao criminoso efetuar compras até estourar o limite”. 

Além do mais, ele também concorda com as métricas expostas. “A evolução acelerada causada pela crise sanitária, juntamente com a falta de preparo para isso, tornou os servidores e roteadores suscetíveis, permitindo ataques de criptografia e sequestro de dados, entre outros”, revela Manarin. 

O que impulsiona os ataques virtuais? 

Conforme o relatório encomendado pela Tenable, essa exposição é estimulada por três fatores:

 

  • Capacitação de uma força de trabalho sem fronteiras:

As métricas demonstram: 82% dos trabalhadores remotos no Brasil têm seis ou mais dispositivos conectados às suas redes domésticas. Muitos admitem usar apetrechos pessoais para acessar dados de clientes (55%) e registros financeiros (38%). Como resultado dessa superfície expandida, seis em cada dez coordenadores não têm visibilidade das práticas de segurança deles. Não é surpresa, 72% das agressões virtuais com impacto nos negócios, têm os colaboradores como alvo. 

 

  • Migração para a nuvem:

Mais de dois terços das instituições brasileiras migraram funções essenciais para a nuvem. As perspectivas são de mais 26% aderirem essa mudança nos próximos um a dois anos. Quando questionadas se isso as expõe a um maior risco cibernético, 97% confirmam. Essas preocupações foram justificadas, pois 59% já sofreram investidas envolvendo ativos da cloud computing

 

  • Expansão da cadeia de fornecimento de software: 

De acordo com os dados, 66% dos líderes de segurança atribuem as ofensivas recentes a comprometimentos em software de terceiros; outros 56% relatam aumento do risco devido à expansão da cadeia de fornecimento de plataformas. 

Como se proteger desses ataques virtuais? 

Pensando em evitar mais problemas, Manarin elencou alguns pontos nos quais é preciso se atentar. “Para nós, CPF’s desse Brasil, a recomendação é sempre verificar o link do site. Como o domínio é único, as interfaces falsas vão ser suspeitas. Outro crime muito comum é via e-mail, no qual o criminoso se passa por outra pessoa e manda cobranças falsas ou até mesmo malwares em anexos. Para esse caso, a melhor coisa é checar o remetente, se for duvidoso não abra nada e nem responda, apenas entre em contato com a empresa imediatamente”, recomenda. 

Quanto às corporações, o QA ressalta: “a sugestão é possuir uma equipe de TI bem preparada e utilizar de coisas simples, como o VPN (virtual private network), evitando, assim, acessos aos servidores e roteadores. Além disso, autenticações também são um mecanismo muito útil para se prevenir”. 

Por fim, o Nube entende a importância de manter as redes sempre protegidas. Inclusive, para não acontecer vazamentos de dados e comprometer todas as operações, até mesmo a confiança dos usuários. Diariamente compartilhamos conteúdos para você ficar por dentro das novidades corporativas e aprender com dicas e sugestões. Acesse nossas redes sociais e conheça a opinião de diversos especialistas sobre inúmeros assuntos! Conte sempre conosco!

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