A pandemia mudou muitas coisas, acelerou a transformação digital, deu um “boom” na Internet e, ao mesmo tempo, trouxe uma nova forma das empresas e a mídia conduzirem as relações públicas (RP). Tornou-se fundamental ter informações mais precisas, respostas mais rápidas e táticas para situações imprevistas, além de monitoramento social abrangente e inteligente. Você sabia? Já pensou em estagiar na área?
A importância desse profissional
De acordo com estudo do Instituto de Relações Públicas (IPR), os executivos corporativos entendem a necessidade da comunicação para lidar com a crise da Covid-19. Mais de três quartos (81%) dos entrevistados consideraram esse fator “essencial” ou “muito importante” frente ao caos sanitário.
Embora a maioria das companhias tenham se esforçado para enfrentar cenários críticos, apenas 30% sentiram essa preparação “extremamente”, enquanto 55% encontravam-se “um pouco” prontas. “Cenários como esse - pandêmico - demonstram a necessidade do relacionamento estratégico e RP. No Brasil, por exemplo, uma marca de roupas foi duramente criticada após colocar à venda quatro modelos diferentes de máscaras faciais a preços exorbitantes, isso resultou em repercussões tão negativas a ponto do Procon entrar em ação”, explica o CEO ISource Marketing, Ari Lisjak.
Essas conjunturas inesperadas, precisam de um plano distinto e hábil de ser feito por uma equipe de RP forte e eficiente. Com base nisso, Lisjak elencou alguns fatores fundamentais as quais tornaram esse segmento de mercado tão evidente. Veja:
Rentabilidade
Com algumas exceções, incluindo as indústrias de saúde e entretenimento, a pandemia teve uma influência prejudicial sobre os gastos de marketing da maioria das organizações. “Então, para onde eles redirecionaram o dinheiro? Muitos recorreram ao RP, o primo mais lucrativo da publicidade, com o difícil desafio de persuadir os outros mostrando como o investimento valia a pena”, explica.
Confiança
O maior planejamento para superar uma fase difícil é construir confiança. “Isso melhora a reputação das organizações para as quais trabalham. Nesse sentido, vimos uma combinação das áreas de RP, marketing, mídia social e comunicação corporativa como nunca antes”, afirma o CEO.
O toque humano
De acordo com o dirigente, os consumidores de hoje exigem e apreciam a empatia e esses profissionais estão comprometidos em entregá-las. “As pessoas perceberam a fragilidade não só da nossa existência, mas também da nossa dependência e relacionamento com os outros em momentos de tanta incerteza, razão pela qual as relações públicas são tão importantes”, comenta.
O poder dos influenciadores
Nesse tempo, os influenciadores receberam um aumento notável nas interações e no envolvimento de conteúdo. Essa foi uma das formas de reinvenção adotada pelas marcas para superar esse colapso e continuar crescendo. “As redes sociais se tornaram canais essenciais, pois permitem linguagens diversas com diferentes públicos. No Linkedin, por exemplo, é interessante criar publicações para atingir empresas, gestores ou especialistas de RH, pois eles estão lá. Já o Instagram e o Facebook, permitem algo mais humano, com vídeos, fotos e até Reels”, expõe a jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, Maria Carolina Rossi.
Portanto, a maneira como muitos se expressavam e posicionavam teve de mudar. Afinal, a tecnologia, o pensamento estratégico e a adaptabilidade são essenciais para um mundo pós-Covid-19.
Então, se você estava em dúvida sobre essa área de atuação, o passo para entender o mercado já está dado. Siga em frente com as suas pesquisas, converse com a galera do setor e procure entender melhor sobre a grade curricular do curso. Essa é uma etapa delicada e você não precisa passar por ela sozinho.
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