Diante da evolução tecnológica exponencial, os trabalhadores precisarão continuar sempre aptos a se instruir e adaptar suas maestrias às novas configurações. Nesse sentido, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa entre 4 e 15 de outubro, com a participação de 15.670 jovens entre 15 e 30 anos, perguntando: “para ser um profissional do futuro, é melhor desenvolver várias habilidades ou focar apenas em uma?”. Como resultado, encontramos fatores comuns para se destacar na carreira.
Com 40,70% (ou 6.378) dos votos, entender além do proposto e com diversidade, é um diferencial para estar antenado. Para o analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, Lucas Fernandes, a proatividade e o interesse em aprender algo novo é de grande valor no mercado de trabalho. “Conhecimento nunca é demais. Ao compreender algo novo, o colaborador desenvolve ideias inovadoras, além de estabelecer melhores conexões interpessoais”, diz.
De acordo com ele, o “lifelong learning” traduz bem isso. “O termo diz respeito à nossa capacidade de aprender a todo momento, em qualquer lugar e sobre qual for o assunto. Sobretudo, é a sabedoria de fazer conexões entre o conhecimento novo e sua atividade em uma corporação. Não existe uma separação por categorias, tudo está interconectado e será útil de alguma forma”, complementa.
Outros 30,86% (4.835), acreditam na necessidade de compreender várias esferas para tornar-se um especialista completo. Segundo o analista, as companhias, principalmente as mais modernas, optam por quem domine com profundidade suas áreas de atuação, mas também vá além do convencional. “O conceito de ‘profissional em T’ está associado a essa maestria de ser expert em um campo e, mesmo assim, entender outros de forma abrangente. Uma ótima maneira de desenvolver essa aptidão é buscando diversas fontes e maneiras de instruir-se, por exemplo ouvindo podcasts, lendo livros, etc.”, explica.
Já para 15,22% (2.385), somente se as competências estiverem dentro do seu ramo é importante saber todas. De acordo com Fernandes, isso pode ser um problema, pois esse indivíduo está, intencionalmente, deixando de descobrir algo útil. Além disso, o objetivo de se destacar pode ser alcançado de muitas maneiras. “Pessoas com noções divergentes podem ter a mesma função em uma equipe, pois cada um vai atingir essa meta de um modo. Bem como um mesmo contratado pode ter mais de uma incumbência dentro da entidade e, consequentemente, pressupor outros planos é um significativo”, alerta.
Ademais, 9,52% (1.492) preferem ser melhor em uma destreza em vez de mediano em várias. “Certamente, a profundidade é boa, porém, se limitar e desconsiderar a influência e importância de outras características pode ser um obstáculo, principalmente com os negócios em constante transformação”, expõe o especialista.
“O ‘Mundo Vuca’, por exemplo, aborda a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade atuais. Ou seja, os setores sofrem alterações muito rápido, exigindo adaptação de todos. Se um sujeito não conseguir se ajustar aos modelos de serviço ou a carência de atualização, ele também corre o risco de ficar ultrapassado”, adverte Fernandes.
Por fim, para 3,70% (580) “o ideal é atuar com satisfação e ser superior aos demais”, se for o âmbito favorito. O trabalho em equipe, colaborativo, com respeito à diversidade e inclusão, faz parte das estratégias de diversas corporações e, com certeza, é uma tendência crescente. “Ou seja, um empregado qualificado não precisa saber mais em relação a todos, mas, sim, atuar em conjunto, convivendo bem e conseguindo alcançar o melhor de todos colegas”, finaliza o analista do Nube.
Fonte: Lucas Fernandes, analista de treinamento e desenvolvimento do Nube
Serviço: A proatividade e a diversidade são essenciais para um profissional do futuro