A pandemia impulsionou problemas psicossomáticos no mundo moderno. Segundo pesquisa do Instituto Ipsos (Especialista em Pesquisa de Mercado e Opinião Pública), cerca de 45% da população, de 30 países, teve uma agravação leve ou intensa nas condições de saúde após a Covid-19. Além disso, o Brasil é o quinto país com pior índice, com 53% das pessoas nessas condições. Por isso, o tema passou a ser mais uma preocupação das empresas.
Uma habilidade fundamental
Nesse sentido, aumenta-se a importância de requerer a inteligência emocional (IE) dos candidatos. Isso porque essa habilidade influencia os comportamentos no ambiente de laboral ou em outras situações corriqueiras do dia a dia. “Entre as consequências positivas dessa skill, encontra-se o autocontrole, o qual possibilita agir com equilíbrio e maturidade frente às adversidades, permite a tolerância perante frustrações, bem como o gerenciamento das emoções”, explica a mestre em educação e as novas tecnologias, Rita de Cássia Turmann Tuchinski.
A psicologia define essa maestria como uma capacidade do autocontrole. Logo, ela impacta o desempenho pessoal e profissional dos indivíduos, assim como do ambiente ao entorno. “A saúde mental é a grande questão do nosso tempo. Vivemos num mundo no qual somos super estimulados, temos de lidar com muita informação, cobranças, demandas, entregas, etc. Ou seja, razões pelas quais uma panela de pressão dentro de nós acaba sendo afetada”, diz a autora do podcast “Autoconsciente”, Regina Giannetti.
“Dentro desse processo, a empatia é fundamental, pois nela se busca o reconhecimento dos sentimentos e a análise das situações para, a partir disso, decidir a forma correta de agir”, analisa a especialista em educação. Sendo assim, reconhecer o valor do bem-estar mental é o ponto de partida para procurar ajuda e receber atendimento especializado.
Para Regina, nessa conjuntura, é fundamental ter autoconhecimento e admitir o problema. “O primeiro passo é parar, se perceber. A gente só pensa em eliminar os obstáculos. Porém, enquanto em meio a um turbilhão, o indivíduo não se observa. Então, é preciso se olhar para entender a situação e buscar recursos. Todavia, ainda existe um grande tabu e um negacionismo pessoal nisso”, complementa.
O bem-estar da empresa
Nesse momento percebemos como faz falta a compreensão das emoções e sentimentos ou “alfabetização emocional”. Não se trata de evitar ou parar de sentir raiva, tristeza, frustração ou ciúmes, por exemplo, afinal, isso nem seria possível. O caminho consiste em conhecer nossos gatilhos negativos e positivos para administrá-los e conduzi-los da melhor forma.
Além disso, diante do mercado concorrido, a IE é uma condição para o progresso de um bom líder. Ainda existe uma cultura do colaborador chamar o gestor de “patrão”. No entanto, ele não deve ser mais só quem manda, mas direciona. Existe também na cabeça do dono da instituição o costume de “aquele é o meu funcionário”, “eu mando nele”. Isso é errado, pois ele é um cooperador, literalmente. Ou seja, quem contribui para a evolução do negócio.
Portanto, quem souber usar da resiliência, calma e compreensão na rotina corporativa ou doméstica será um bom influenciador e saberá lidar com o contexto envolvido, assertivamente. “Para isso, essa construção precisa ser acompanhada de disciplina, força de vontade e determinação”, finaliza Rita de Cássia.
Continue acompanhando nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e contamos com a participação de diferentes especialistas. Assim, você destaca seu negócio em meio ao mundo corporativo. Conte com o Nube!
