Como vem sendo muito falado, as principais profissões do futuro estão atreladas à high tech e as novas ocupações estão cada vez mais interagindo com a revolução digital. Sendo assim, com as alterações bruscas no cenário corporativo, as carreiras mais antigas e tradicionais estão precisando se adequar a essa realidade.
Novas habilidades surgiram
Para o CEO e fundador da Elleve, André Dratovsky, as tendências tecnológicas no ensino são apontadas como irreversíveis e um caminho sem volta, como Immersive Learning e Lifelong Learning. “Recrutamentos estão se baseando, cada vez mais, nas chances de aprendizagem modulares, mais flexíveis e em competências práticas”, diz.
Diante da crescente presença de tecnologias envolvendo ciência de dados, realidade aumentada (RA) e virtual (RV), inteligência artificial (IA) e design de experiências (UX/UI) nos mais distintos mercados, o Fórum Econômico Mundial estima a criação de até 1,7 milhões de novas oportunidades ainda em 2021 e, até 2022, outras 6,1 milhões.
Já de acordo com o relatório “The Future of Jobs”, 97 milhões de empregos serão criados até 2025 relacionados às transformações tecnológicas. “Testemunhamos uma corrida acirrada na qual as companhias buscam aproveitar as lacunas de oportunidades, enquanto as pessoas almejam superar os abismos do conhecimento moderno por meio da capacitação contínua. Essa é uma forma de preservar a produtividade e participar deste novo universo em ascensão”, explica o dirigente.
Nesse sentido, para os adolescentes e o público ativo de meia idade, o maior perigo reside em não se preparar adequadamente para as demandas futuras. “Bem como, em não se manter atualizado e em constante processo de aprendizado relativo a habilidades, muito além das ensinadas nos programas universitários e técnicos tradicionais”, ressalta Dratovsky.
Sua formação não é tudo
Sendo assim, segundo o CEO, o sucesso do ingresso da juventude no mundo corporativo está diretamente associado às competências adquiridas tanto no âmbito acadêmico, quanto de forma informal. “Não importa o ângulo por onde se estude, as evidências são claras: atividades repetitivas e automatizáveis serão progressivamente extintas. Na contramão, maestrias interpessoais, empreendedoras, de inteligência inovadora e todas as demais essencialmente humanas serão cada vez mais valorizadas”, complementa.
Confirmando a afirmação do dirigente, o recrutador do Nube, Vitor Santos, explica: “o mercado quer mais proatividade e a busca de conhecimentos além dos oferecidos na graduação. Sobretudo, requer comprometimento com as atividades atribuídas”.
De acordo com o selecionador, depende muito das prioridades de cada gestor, mas, em geral, as soft skills pesam mais na hora da contratação. “As aptidões técnicas, muitas empresas ensinam ou proporcionam os meios para tal, já o comportamento é algo mais difícil de se aperfeiçoar ou modificar, principalmente porque, muitas vezes, isso está ligado à personalidade de cada indivíduo”, continua.
Portanto, procure sempre ir além e superar as expectativas. Quando desenvolvemos o pensamento e a criatividade, abrimos as portas para a inovação. Assim, solucionamos problemas e entregamos mais para a corporação.
Grandes interesses apontam novos caminhos a seguir, então, mantenha-se informado. Para isso, continue acompanhando nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e contamos com a participação de diferentes especialistas. Assim, você destaca seu negócio em meio ao mundo corporativo. Conte com o Nube!
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