Segundo mapeamento realizado pelo IWG, 72% dos trabalhadores preferem um modelo híbrido em vez de voltar ao escritório em tempo integral com um salário 10% maior. O levantamento foi realizado em junho de 2021 no Reino Unido. Isso mostra uma tendência em estabelecer uma rotina dividida entre casa, escritório local e, ocasionalmente, visitas à sede corporativa.
A busca pela flexibilidade
De acordo com o CEO do IWG no Brasil, Tiago Alves, o aumento da demanda para ir presencialmente na quinta e sexta-feira se dá pela adaptação comportamental dos executivos, já esperada pelo setor. “Nos primeiros dias da semana, esses funcionários dão preferência para o home office, focados em organizar suas tarefas e se dedicar às atividades domésticas. Assim, conseguem agendar as reuniões necessárias nos dias seguintes”, explica.
Com o avanço da vacinação completa (duas doses), a qual chega a mais de 50% da população brasileira, muitas companhias começaram a voltar ao “normal”. O uso dos espaços compartilhados está entre as alternativas para a atuação flexível como uma medida preventiva durante a pandemia.
Entre os benefícios de se frequentar esses ambientes, pode-se destacar a possibilidade de trabalhar próximo do lar. Também é possível usufruir de uma estrutura, desde a Internet de qualidade, mesas ergonômicas a salas de conferências privativas.
A humanização vem em primeiro lugar
Sem dúvidas, a pandemia gerou grandes impactos para todos os segmentos do mercado e setores das empresas, incluindo o departamento de recursos humanos (RH), o qual sofreu com o crescimento das demandas e teve a necessidade de se reinventar para propor soluções rápidas e melhorar o fluxo de trabalho.
Todavia, de um lado avançamos bastante nos quesitos relacionados à tecnologia para otimização de processos, mas de outro, ainda há um longo caminho a ser percorrido em questões aos modelos de gestão, cultura organizacional, motivação e engajamento da equipe. “Esses são os grandes desafios do RH e o primeiro passo a ser dado para superá-los é procurar quem tenha satisfação pessoal no trabalho”, diz o CEO e fundador da FolhaCerta, Marcos Machuca.
Todas as novas ferramentas digitais e sistemas incluídos nas rotinas administrativas, por exemplo, vieram para ficar e transformaram todo o setor. As boas práticas de avaliação de pessoas e recrutamento evoluíram muito durante o período e continuarão a ser importantes.
É preciso atentar-se as relações pessoais mesmo a distância
Sobretudo, também é importante encontrar um equilíbrio entre tecnologia e humanização. “Portanto, as ações de socialização também devem ser introduzidas para resgatar o senso de unidade e de foco nas estratégias de cada time e organização. Por isso, para mim, a digitalização do RH sempre será um elo entre a high tech e os profissionais qualificados”, complementa o CEO.
Sendo assim, os gestores precisam ouvir seus colaboradores e entender suas necessidades. Deixá-los escolher o melhor dia de deslocamento até o espaço ou mesmo flexibilizar os horários, fará sentirem-se valorizados. Além do mais, se possível a manutenção do teletrabalho, pense em conceder. Afinal, o futuro jamais será o mesmo e precisaremos sempre nos adaptar às inovações e mudanças.
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