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Família e o retorno ao presencial: como lidar com isso? 

Notícia | 15/11/2021

Giovanna Cavalli

Com o movimento de volta ao presencial, muitos pais e mães pretendem ou já solicitaram às empresas a manutenção do home office, pelo menos em alguns dias da semana. Afinal, a modalidade trouxe mais flexibilidade e, muitas vezes, mais praticidade para lidar com as demandas do trabalho e da casa ao mesmo tempo.

Conciliando responsabilidades domésticas e laborais

Segundo a cofundadora da Filhos no Currículo, Camila Antunes, com o fortalecimento do vínculo afetivo, muitos genitores perceberam serem capazes de se adaptar a novos formatos e, ainda assim, garantir boas entregas. “Modelos de atuação inéditos serão construídos, pois os colaboradores, principalmente aqueles com filhos, querem frequentar um ambiente no qual se sentem valorizados e suas famílias também”, destaca.

Para as companhias, o desafio vai muito além de definir como mandatória ou opcional a presença no escritório. Muitas questões ainda não possuem respostas: como atender as solicitações de quem é responsável por idosos ou crianças? Qual a melhor forma de estimular o sentimento de pertencimento no hibridismo? Como criar essa nova cultura colaborativa?

Para Camila, esse momento é uma oportunidade para os próprios cooperadores sugerirem mudanças e proporem soluções. “As condutas internas são feitas por pessoas e quando todos entendem o poder de serem influenciadores, as coisas podem mudar”, explica.

Outro ponto destacado é “não romantizar” o modelo híbrido. Conforme a especialista em parentalidade, é preciso ir além da discussão de como será o retorno, pois havendo a possibilidade do teletrabalho, o funcionário pode ser “expelido” do ecossistema da entidade. “O rodízio, quando não planejado, carrega o risco de ser implementado sem sucesso. Os indivíduos a distância precisam se sentir incluídos”, enfatiza a cofundadora da Filhos no Currículo.

A maternidade nesta pauta

Essas situações de deixar ou não o “ninho” para voltar ao “normal” acontecem principalmente com as mulheres. Afinal, muitas delas passam ou já sofreram discriminação pelo fato de ser mãe. De acordo com análise da OnePoll, “Pesquisa Global de Empreendedorismo Feminino”, no Brasil, 18% delas afirmaram ter enfrentado essa conjuntura.

“A maternidade nas corporações é um avanço, um investimento. Se as entidades querem um espaço mais empático, humano e com profissionais com soft skills, por que então, não contratar uma mãe?”, questiona a fundadora da Consultoria Maternidade nas Empresas, Luciana Cattony. Esse é um período muito importante na vida das moças e não pode ser um problema delas, mas um tema social a ser abordado dentro do mercado.

Para Luciana, a mudança no provérbio “Nasce uma mãe, nasce uma dor” para “Nasce uma mãe, nasce uma líder” é uma forma de já mudar o pensamento nas marcas. “Todo seu aprendizado como progenitora pode ser aplicado na sua carreira tornando-a ainda melhor. Por exemplo: não há maior gerenciamento de crise quanto contornar a birra de uma criança. Além disso, criatividade, inovação, habilidade de lidar com a complexidade, pensamento crítico, leitura de contextos de forma analítica e racional, tudo isso faz parte do dia a dia delas”, enumera.

Nesse sentido, Camila elencou alguns pontos essenciais para as organizações colocarem no radar ao pautarem o regresso. Veja:

Segurança: faça um planejamento de retorno com previsibilidade e tempo para todos conseguirem se ajustar, especialmente na relação com os dependentes.

Escuta empática: crie grupos de escuta, canais individuais, pulsos de pesquisa para entender as necessidades do staff. Se possível, ofereça um canal de atendimento psicológico.

Troca: garanta uma comunicação transparente nas interações. Explique as motivações internas e não deixe os contratados se sentirem subestimados pela sua produção.

Autorresponsabilidade: a figura da liderança é central para dar o exemplo. Então, os cabeças podem compartilhar também seus anseios e vulnerabilidades para construir a conexão geral.

Por fim, não esqueça de eliminar seu preconceito quanto às mamães. Afinal, elas podem dar um “baile” em muitos superintendentes. Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Dessa forma, você se destaca no universo empresarial. Conte com o Nube!

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