Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente 14,4 milhões de brasileiros estão buscando por uma vaga no mercado de trabalho. Logo, quem procura por uma recolocação ou pela primeira oportunidade, como um estágio, precisa ficar atento na hora de elaborar um bom currículo (CV) para ter maiores chances de impressionar os recrutadores.
Atente-se as dicas
Para o CEO da LEO Learning, Richard Vasconcelos, vale mais a pena concentrar tempo e energia nos processos seletivos (PS) mais alinhados com a sua carreira ao invés de apostar no envio do CV em massa. “Não adianta panfletar para qualquer posição, isso reduz a chance de ser lido porque os departamentos de recursos humanos (RH) já recebem muitos com esse perfil. A lógica deve ser igual a um sniper, focando nas mais próximas dos seus objetivos. O PS não é medido pela quantidade de nãos, mas pelo único sim recebido”, argumenta.
Então, visando auxiliar os candidatos, o especialista elencou algumas dicas essenciais para fazer um bom documento e, com isso, aumentar as suas chances de contratação. Veja:
Ordem das informações
Primeiramente, faça uma breve carta de apresentação mostrando um pouco sobre você e os objetivos profissionais. Depois, insira sua formação acadêmica, cursos e idiomas. Em seguida, coloque as experiências, se houver, bem como qualquer outra informação pertinente.
Essa lógica é a mais ideal porque o RH quer primeiro compreender quem é você. Isso precisa ser bem fácil de ser visualizado e entendido. “CVs com design podem chamar um pouco mais de atenção, mas na prática ninguém é escolhido por conta disso. O mais importante é fazer um documento claro e objetivo”, acrescenta o dirigente.
Uso de palavras-chave
O envio personalizado aumenta consideravelmente a chance de ser lido pelos selecionadores. Se a vaga tem algumas características e pré-requisitos, é considerável personalizar seu arquivo com as palavras-chave solicitadas.
Tamanho e tipo de arquivo
O mais recomendado é salvar em PDF pelo fato de não ser editável e passar também uma imagem mais séria. Em relação ao tamanho, uma página - no máximo duas - é o indicado. “Em maior quantidade não fica objetivo e tem boas chances de não atrair atenção”, avalia o CEO.
Informe as redes sociais
As entidades querem conhecer o perfil dos candidatos pelas redes sociais. Quanto mais fácil e transparente você for, melhor. Afinal, o mundo hoje é aberto. Elas vão procurar e, portanto, é fundamental ter um perfil apresentável.
Dica extra
Outra ação solicitada por algumas instituições é o envio de um vídeo-currículo. Elas têm tomado essa iniciativa como uma forma de filtrar rapidamente quem realmente possui interesse pela oportunidade.
Então, quando pedido, prepare algo de ao menos dois minutos falando um pouco sobre você. Como se fosse falar o seu CV, mas, lembre-se: sem ficar lendo de forma engessada. “O RH verá a sua capacidade de comunicação e a clareza das ideias”, conclui Vasconcelos.
Além disso, falar sobre o voluntariado, quando feito, pode ser interessante. “Essas ações dão a possibilidade de uma vivência, mesmo fora da área de atuação aspirada. Dessa forma, é possível desenvolver habilidades como liderança, empatia, trabalho em equipe, inteligência emocional, dentre outras além, da possibilidade de networking - uma troca de informações e conhecimentos entre os envolvidos a qual, inclusive, pode abrir chances”, sugere a analista de seleção do Nube, Joyce Nery.
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