Muitos profissionais usam as redes sociais – e a imprensa on-line – para divulgar seus produtos e serviços. Alguns até se autodenominam especialistas, passam informações e aconselham seus seguidores e potenciais clientes. Logo, é preciso estar sempre alerta sobre quem tem propriedade ou não sobre o assunto.
Cuidado com os experts
De acordo com PhD, neurocientista, psicanalista, biólogo e especialista em neuromarketing, Fabiano de Abreu, a Internet foi fundamental para dar aos trabalhadores uma nova oportunidade de divulgar suas expertises. “Por outro lado, as possibilidades de comunicação oferecidas no virtual são, muitas vezes, utilizadas por quem se diz sério, mas, na verdade, não possui a qualificação necessária para ser referência nos temas tratados”, explica.
Diante desse cenário, é comum se deparar com os chamados “gurus”, quem se auto intitula especialista e utiliza o marketing de conteúdo digital para atrair seguidores – quase sempre com o objetivo de aumentar suas vendas. “Eles usam o digital para potencializar sua autoridade nas mídias. Além disso, atraem muitas pessoas com promessas extravagantes, as quais, na maioria das vezes, são falsas”, aponta Abreu.
Então, para não ser caloteado, o neurocientista ressalta a necessidade de estar sempre alerta não somente aos argumentos dos tais “mentores”, mas aos seus comportamentos. “Indivíduos enganosos costumam atrair os outros com iscas relacionadas ao ganho de dinheiro fácil e rápido”, analisa.
Apesar da net ser positiva, pela democracia e o acesso, simultaneamente pode tornar-se negativa pela rápida difusão de informações e até pela propagação de fake news. Inclusive, tão falada recentemente, a “cultura do cancelamento” faz parte dos pontos de atenção nesse caso. Ela pode gerar prejuízos enormes às carreiras, corporações ou até mesmo para anônimos.
Atenção, inclusive, nos processos seletivos
Inclusive o departamento de recursos humanos (RH) deve vigiar. A utilização da tecnologia na área veio para revolucionar, mas pode passar batido por algumas situações como essa. A Inteligência Artificial (IA) agiliza centenas de ações, entre elas o recrutamento e seleção, no qual oferece mais inovação até no processo de escolha do candidato alinhado para a posição certa.
Para o gerente de RH da HLB Brasil, Felipe Pirajá, com o uso da IA, a busca por novos talentos acontece de forma mais efetiva e assertiva. “Por meio de técnicas de leitura automática de currículos, os dados dos aspirantes, por exemplo, e os critérios das empresas podem ser cruzados e filtrados. Isso reduz o tempo de triagem e melhora as chances de escolher quem se enquadre, realmente, com a vaga ofertada”, comenta.
Além disso, essa engenhosidade também torna a seleção mais justa e diversificada, pois não leva em consideração saberes pessoais como: gênero, orientação sexual e etnia. Pelo contrário, são avaliadas atitudes como as soft skills. Já para os concorrentes, ela facilita o encontro com as posições oferecidas pelas instituições mais justas ao perfil e proporciona rapidez em todas as etapas como pré-seleção, entrevistas e feedbacks.
Todavia, mesmo com todos os benefícios oferecidos pela high tech, a IA não deve e nem irá substituir a força e análise do ser humano e, sim, ser aproveitada em conjunto com as práticas dos gestores para alcançar os melhores resultados e valorizar o cooperador. Portanto, para essa nova configuração funcionar, a comunicação precisou se ajustar. Logo, conversar, cobrar e instruir a distância se mostrou desafiador.
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