A estrutura organizacional das corporações e o modo como elas escolhem gerenciar seus processos, pessoas e entrega de valor é conhecido como gestão. Até pouco tempo, ela era hierarquizada, onde as decisões estratégicas eram impostas de cima para baixo, era a única maneira de existir enquanto organização.
Há alguns anos o conceito de gestão horizontal vem ganhando força no Brasil. Um modelo menos concentrado de poder e apresentando a escuta ativa como uma das suas principais características, já era visto com bons olhos, mas durante a pandemia tomou novos significados. Distantes pela imposição das medidas de isolamento social – tão importantes para o combate à Covid-19 - líderes e equipes precisaram se adaptar.
Isso não significa acabar com os cargos de gestão e nem oferecer a mesma remuneração para todos, mas identificar e permitir às pessoas, dentro de células do negócio, assumirem responsabilidades pelos seus atos e posturas diante do grupo. O resultado é uma estrutura menos rígida, permitindo assim, aos colaboradores, maior autonomia. Além disso, se elimina o fator competitivo dentro do time.
Cada desafio tem um líder, com o melhor perfil e as valências para comandar aquela missão. Por exemplo, o estagiário pode ser até ser o dirigente de um caso. Isso não significa ganhar mais, mas ele conduzirá, naquela situação, o cenário, as oportunidades, a distribuição de funções, além de ser o responsável pela entrega das outras pessoas. Em alguns lugares, todos os participantes têm o voto com o mesmo peso, transformando assim, as escolhas em democráticas.
Para crescer na carreira dentro desse tipo de sistema, é necessária uma boa dose de proatividade, independência, motivação, trabalho em equipe e visão de dono. Outras características importantes são: saber administrar o tempo e conflitos, gostar do emprego, boa comunicação, pensamento estratégico e criatividade.
“Inovação não é apenas introduzir mais aparatos tecnológicos, mas sim repensar e sair da caixinha, deixar o comodismo de lado. É, sobretudo, revisar de maneira geral toda a formação: ou seja, administrativo, financeiro e RH. Da relação de governança ao consumidor final”, explica a CEO e fundadora da DUXcoworkers, Melina Alves. Ela complementa esse modelo: “significa dar maior protagonismo aos membros e ter sempre como foco principal os projetos e o acesso simplificado às informações inerentes a eles”.
Os benefícios
Melina traz algumas vantagens dessa nova distribuição:
Redução de custo:
Ao retirar cargos super protetores e gerenciais, com salários geralmente mais elevados, automaticamente alguns deles perdem o sentido, levando a uma diminuição considerável de despesas.
Time mais capacitado:
O funcionário tem uma relação maior de autonomia, com liberdade para se apropriar do contexto do trabalho, mesmo não sendo, anteriormente, da alçada dele tal responsabilidade.
Gestão de conhecimento:
Não existe um dono da informação e, se todo mundo tem o mesmo conhecimento do assunto, qualquer um pode assumir as demandas. Isso reduz, portanto, a dependência de uma pessoa específica para realizar a tarefa, tornando a equipe mais produtiva e os processos mais ágeis, com sensível redução de riscos operacionais. Por trás dessa jornada, há um envolvimento maior dos núcleos e assim, se interseccionam com um único propósito.
Cultura de inovação:
O cooperador passa a ter mais responsabilidade não apenas sobre uma atividade, mas a sua própria carreira e desenvolvimento. Isso fomenta uma cultura empreendedora em todos os indivíduos, gerando uma demanda de inovação de dentro para fora.
Portanto, esteja preparado para esse modelo, pois pode se tornar mais comum em breve. Mantenha-se atualizado para o mundo corporativo. Se está à procura de uma oportunidade, o Nube pode te ajudar. Acesse o nosso painel de vagas e veja em quais você se encaixa.
