Você sabe quando está se maltratando? As vezes ficamos apostando somente em palavras de afirmação como: “eu me amo”, “eu me cuido”, “eu me aceito”. Ao mesmo tempo, falando de relacionamentos abusivos à sua volta, enquanto na verdade está sofrendo maus tratos por você mesmo. Já imaginou isso?
Trabalhe sua mente
Como saber se estamos vivendo uma relação excessiva auto imposta? Pensando nisso, a mentora, CEO do Grupo Cetro e empresária da Sóbrancelhas, Luzia Costa, de Taubaté (SP), separou algumas dicas para você sair desse relacionamento tóxico. Veja:
1. Comparação com outra pessoa
Lembre-se: comparação não tem a ver com se inspirar. Quando se espelha em alguém, passa a espelhar coisas boas, já na analogia, entra em um julgamento pesado. “Isso é perigoso, pois ao confrontar um filho com o outro, por exemplo, crio um bloqueio nessa criança, uma necessidade de aceitação, uma crença de achar os outros melhores em relação a ele”, explica a mentora.
2. Frases negativas
“Nossa como sou burro”, “não consigo”, “sou feio”, são tipos de afirmações as quais você não conseguiria ouvir de alguém sem se sentir ofendido, concorda? “Pode parecer imperceptível, mas seu subconsciente absorve isso e em algum momento vai externar, te prejudicando nos seus relacionamentos”, comenta Luzia.
3. Não se dedica as suas habilidades
A estagnação e falta de força de vontade são vilões do autodesenvolvimento. “Em um mundo em constante mudança, é essencial ter disponibilidade para desaprender e aprender novamente, se adaptar e se recuperar”, ensina a jornalista e consultora de comportamento feminino Joyce Moysés.
Seja em um treinamento, curso ou até visitando uma exposição artística, nossa mente precisa de prazer. Por isso, faça algo agradável e com paixão, assim, além de se capacitar, estará motivado e feliz.
4. Fazer tudo sozinho
Tem momentos nos quais não vamos conseguir resolver questões sozinhos. Nessa hora, precisamos reconhecer a necessidade de ajuda. “Pode ser uma conversa em um café com um amigo, um bate papo de desabafo com seu líder, uma sessão de terapia, independentemente da forma, mas precisa colocar para fora os sentimentos ou situações desalinhadas”, analisa a empresária.
Além disso, muita gente não sabe distribuir as funções no serviço, por exemplo. Isso é um jeito de abraçar o mundo, sem dar conta. Saber dividir as tarefas é importante para não se sobrecarregar e, consequentemente, estimular o próximo a evoluir e enfrentar os desafios. Equilíbrio é a palavra-chave para isso.
Conforme o estudo da International Stress Mangement Association (ISMA-BR), nove em cada dez brasileiros no mercado de trabalho apresentam sintomas de tensão e ansiedade. Os quais podem ser a alteração do humor, irritabilidade, dificuldade de concentração e perda de interesse pelas atividades. Dessa forma, é afetada a produtividade e performance do estabelecimento.
Portanto, é preciso parar e repensar em como está vivendo. “Só você sabe das suas histórias. Experimente olhar para dentro e veja o quanto é forte e já suportou. Observe quantas pessoas podem se inspirar em você, uma narrativa com cicatrizes digna de ser honrada e respeitada”, finaliza Luzia.
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Você tem se cuidado?