A Globant, uma das maiores empresas de tecnologia da América Latina, buscou entender como o isolamento afeta a cultura organizacional e, mais importante, o estado emocional dos colaboradores. Conforme os insights, as conexões afetivas são um dos principais anseios dos trabalhadores.
Como as pessoas estão se sentindo?
Para 32% dos entrevistados, conversas casuais e sem foco no trabalho são vitais para satisfação no dia a dia e para 54%, os colegas se tornaram uma parte crítica em sua rede de apoio durante a pandemia. Nessa linha, a Globant teve como apontamento a necessidade de repensar em como manter e melhorar os laços interpessoais.
Em um contexto de repetidas reuniões remotas, distanciamento e outras imposições, a pesquisa mostrou outras angústias relacionadas aos relacionamentos institucionais. Assim, 42% dos participantes não conseguiram conhecer mais indivíduos durante o surto da doença. Outros 44% disseram não ter aprofundado vínculos com os conhecidos e 40% sentiram dificuldades em ter convívios espontâneos.
Nesse sentido, o onboarding remoto também foi um desafio. A falta do contato físico ao conhecer os novos colegas, gestores ou mesmo o espaço faz diferença para os recém contratados. Dessa forma, as três coisas mais difíceis nesse processo foram: se relacionar pessoalmente (62%), conversar com o gerente (52%) e estabelecer um diálogo efetivo com a equipe (51%).
Logo, vemos como os vínculos e vivências são partes essenciais em todos os sentidos, principalmente no profissional. “Como uma companhia de tecnologia e transformação digital, vemos muitos caminhos pelos quais a high tech pode ser uma aliada na construção da inclusão, compreendendo melhor os anseios e demandas da equipe”, diz a gerente de recursos humanos da Globant Brasil, Clara Cristina Ronquetti.
Como melhorar
Os impactos causados pelo Covid-19 são devastadores e, além de afetar a própria saúde de muitas pessoas, prejudicam outras atividades e responsabilidades. Nesse cenário, ter uma boa gestão de pessoas pode contribuir – e muito – para driblar esse esgotamento e, ainda, trazer a motivação, engajamento e produtividade antes vista no presencial.
Felizmente, essa já é uma tendência adotada por diversas marcas. Segundo um estudo feito pela Você RH, 72% dos gestores confirmaram a pandemia como a razão efetiva para adotar transformações internas. Além disso, 40% dos executivos disseram ter se aproveitado dessas mudanças para elaborar melhores estratégias.
Para o CEO e cofundador da Área Central, Jonatan da Costa, a atenção voltada às pessoas faz a diferença. “Em nossa jornada, construímos uma cultura humanizada, um ambiente inovador, com transparência dos processos, com abertura para todos terem voz e se sentirem produtivos. Tudo isso, faz jus ao certificado de melhores empresas para se trabalhar”, diz.
Inclusive, para fazer parte do time é preciso ser compatível com essa cultura — os futuros colaboradores são selecionados por habilidades comportamentais e depois pelas aptidões compatíveis com a função a ser exercida. “Uma pessoa alinhada com os propósitos da companhia vai se desenvolver facilmente”, complementa Costa.
Além disso, a equipe também têm acesso a uma plataforma de engajamento na qual é possível celebrar conquistas dos colegas, registrar o humor no dia, enviar feedbacks, acompanhar os projetos e acessar um ranking de comprometimento com premiações. Ou seja, aliado da gamificação, incentiva-se a troca de devolutivas e reconhecimentos de forma leve e orgânica.
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