Ser feliz é o objetivo de todas as pessoas. Independentemente de qual seja a meta de vida e a missão de cada um, ter alegria é sempre um dos tópicos visados. Os indivíduos nascem, crescem e todo o seu desenvolvimento a partir daí é voltado para esse propósito: ser, de algum modo, satisfeito com o rumo da carruagem.
Expectativas irreais
Todavia, mesmo sendo a intenção, esse contentamento parece uma realidade distante. Para a coach e gestora de carreiras, Madalena Feliciano, isso pode ser causado por quem direciona essa expectativa a contextos errados, a confundindo com outros sentimentos, tais como prazeres e sensações.
Atualmente, com a difusão da Internet e a globalização, nós começamos a nos expor. Ser feliz, de alguma forma, agora está relacionado a ter um status social. Poder dizer “ganho X”, “tenho carro Y”, “viajei para Z lugar” e “tenho N seguidores” acabou virando o foco de muitos. O problema é perceber, depois, como esses fatores não trazem a realização plena e isso acaba por desmotivar quem tem esse problema.
Euforia é diferente!
Segundo Madalena, aquela sensação de plenitude “só é verdadeira quando ela é permanente. Algumas pessoas acham o sentimento de euforia, prazer e animação sinônimos de felicidade, mas não são. Esse tipo de emoção é efêmera e isso não cabe no sentido de contentamento”.
Desse modo, essa característica não está relacionada à busca incessante de coisas materiais. Afinal, esses aspectos estão ligados a aquisições pessoais as quais não são determinantes no processo de ser verdadeiramente feliz.
Nenhum fator externo é o responsável
Para a especialista, para atingir essa sensação como um objetivo, é preciso vê-la como “o estado no qual o ser humano consegue entender como nenhum fator externo, de fato, determina o seu bem estar”, comenta. Nesse sentido, é vital ter o seu propósito de vida alinhado à serenidade e ao autoconhecimento.
Desprender-se, portanto, da ideia de ser vital ter coisas materiais é muito importante, porque, toda conquista alcançada gera, logo em seguida, o sentimento de impotência, porque a busca inicia-se novamente no anseio do próximo bem. “Outro fator a ser considerado, é entender como nossa existência não é dividida em setores. Ela é, por inteiro, sua, e, desse modo, deve ser experienciada integralmente”, alerta Madalena.
O que podemos entender com isso?
A nossa jornada, segundo a profissional, é única e, enxergá-la assim, é um dos segredos. Se sentir realizado em todas as áreas é essencial porque não adianta, por exemplo, ter equilíbrio nos seus relacionamentos e não na sua carreira. “Diferenciar a profissão dos outros campos é um erro muito cometido. Não se experiencia primeiro uma e depois a outra. A caminhada é integral e única. As partes não se separam”, confirma.
O trabalho é uma parte importante, assim como a família, o lazer, os amigos, o social, etc. Por isso,encontrar a sua missão e alinhá-la ao mercado é essencial. “A famosa frase ‘faça o que ama e não precisará trabalhar um único dia da sua vida’ não se famigerou por acaso”, comprova a gestora. “Ter felicidade incondiconal é ser feliz em São Paulo, em Cuiabá, nos Estados Unidos… A emoção verdadeira não depende dos outros, mas sim de você”, finaliza Madalena.
Quem segue essa dica
Para Talita Monteiro, esse foi o critério levado em conta para definir qual curso superior seguir. No último ano do ensino médio em Campinas, ela decidiu fazer testes vocacionais para ter certeza da área a ser seguida. “Fiz algumas avaliações e refleti muito sobre as minhas opções e até meus gostos”, comenta.
A partir disso, ficou mais fácil a decisão de se inscrever nos vestibulares. “Quero fazer direito”, conta. Para ela, buscar vagas de estágio desde o início da graduação é uma necessidade. “Quanto mais experiências obtiver, melhor vai ser para construção da carreira”, conclui.
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