Com a pandemia instalada, o home office passou a fazer parte da vida de muitos profissionais, os quais precisaram se adaptar para continuar trabalhando. Contudo, uma das preocupações deles além de manter a produtividade, é o cuidado com a auto imagem. Afinal, esse é nosso principal cartão de visitas.
O cenário
O home based foi a estratégia adotada por 46% das empresas durante a pandemia, segundo a pesquisa “Gestão de Pessoas na Crise do Covid-19”, elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA), em 2020. De acordo com o levantamento, o percentual de companhias adepta desse modelo durante a quarentena foi maior no ramo de serviços hospitalares (53%) e na indústria (47%).
Entre as grandes empresas, o índice ficou em 55% e em 31%, entre as pequenas. Já um terço do total das entidades (33%) implementaram um sistema híbrido, atuando a domicílio apenas em alguns dias da semana.
Conforme o estudo, 41% dos funcionários foram colocados em regime remoto. Já no setor de comércio e serviços, 57,5% dos colaboradores passaram para a modalidade e nas pequenas empresas o percentual ficou em 52%.
A etiqueta das reuniões virtuais
Nesse sentido, é preciso se preocupar com as características desse novo formato. Para o coordenador do curso de consultoria de imagem do Centro Europeu, Pablo Inísio, Curitiba (SP), o ideal é manter o código de vestimentas - o chamado dress code - da corporação durante o teletrabalho. “Cuide da aparência como se fosse laborar fora, principalmente se estiver exposto por videoconferência”, explica.
Além disso, o profissional atuando em casa também deve estar atento ao espaço. “Para o seu rendimento profissional, o ambiente ao seu redor deve ser agradável aos olhos, organizado”, complementa o discente. Inclusive, a arquitetura das moradias já apresenta novas tendências a partir deste ano, visto a predisposição das entidades em adotar o anywhere office.
Embora fique mais à vontade, o contato virtual é tão “ao vivo” quanto aquele cara a cara com o interlocutor. Por isso, a consultora de etiqueta corporativa e competência cultural, Viviane Vicente, de Washington (EUA), elencou algumas dicas para ter atenção quando está sob esse regime. Veja:
- Teste os softwares e aplicativos com antecedência - em geral, o culpado número um de uma densa videoconferência é a qualidade da chamada em si. Logo, comece a reunião garantindo a possibilidade de todos te verem e ouvirem;
- Evite atrasos - é importante transmitir confiança aos líderes. Por isso, faça o login alguns minutos antes e deixe aberta a apresentação e documentos em pauta;
- Empatia - tanto organizador como participante devem respeitar o espaço de fala de cada um. Interrupções causam ainda mais confusão quando não estamos frente a frente;
- Deixe o microfone “mudo” - lembre-se sempre de entrar na conversa com o áudio mutado. Assim, você se sintoniza com o andamento da discussão e não interrompe a linha de pensamento do moderador;
- Faça uso correto da webcam - fronteiras entre a vida pessoal e profissional estão começando a se enfraquecer, logo, cuidado para não expor a privacidade da sua família. Outro ponto fundamental é o técnico, então ajuste o ângulo da câmera para os outros participantes visualizarem seu rosto centralizado. O foco não é o ambiente externo;
- Mantenha a boa aparência - tome cuidado com o método da “cintura para cima”, em um minuto distraído pode-se cometer uma grande gafe.
A maioria das pessoas está passando por essa fase. Então, estão todos no mesmo barco. “Por isso, permita-se rir, tenha paciência, esteja atento e seja solidário com quem está sofrendo um impacto mais significativo com essas mudanças”, finaliza Viviane.
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