Um dos legados da pandemia é a consolidação do conceito: trabalho não é um local, mas um feitio. Essa reflexão abre caminho para um mundo corporativo híbrido, no qual os trabalhadores podem realizar suas atividades profissionais onde e quando quiserem e se sentirem bem.
Mudança na arquitetura dos espaços
Neste sentido, se torna fundamental ter ao alcance um portfólio de soluções para atender às necessidades das equipes diante das diferentes demandas. Afinal, a expectativa para o momento de retornar ao ritmo normal de produção oferece uma oportunidade para a redefinição da aparência do escritório e como ele atende a essa nova percepção laboral.
Por isso, é necessário ter um olhar consultivo para saber identificar como as ferramentas podem prover mais produtividade. Para a designer de local de trabalho e diretora da HOK, Kay Sargent, de Washington (DC), ao criar um ambiente flexível as companhias precisam se certificar de aproveitar o melhor de todas as alternativas. Isso porque existe o risco de o híbrido fazer justamente o contrário.
Primeiro o foco absoluto foi o escritório, depois houve a possibilidade de atuar em casa. “Então, as pessoas começaram a operar em locais como a Starbucks, mas isso não era muito profissional. O co-working tornou-se o quarto lugar. O quinto, é o chamado de “The Spoke” ou seja: um intermediário”, explica a designer.
Novos recursos
Segundo o vice-presidente da Poly para América Latina, Pierre Rodriguez, as soluções de áudio e videoconferência atreladas a um headset empresarial com excelente qualidade de voz e bloqueador de ruído são requisitos fundamentais para a expansão da comunicação e colaboração remotas. Essas tecnologias permitem cada vez mais companhias e funcionários alcançarem suas métricas.
Muitas marcas estão identificando os valores mais aderentes aos seus negócios. “Algumas estão mais preocupadas com segurança, outras com a facilidade na experiência do usuário, nível de interação, gestão, entre outros aspectos”, analisa o dirigente. Esse movimento é importante para cada corporação identificar a melhor solução para seu espaço, dadas as diversas possibilidades disponíveis. Logo, a flexibilidade é um diferencial competitivo.
Seja como for, para o regime misto entregar o melhor do mundo corporativo no pós-Covid será necessário obedecer a três princípios básicos:
1. Pensar mais em mover pessoas
O conceito de escritório modular é um pensamento antigo. As corporações devem projetar áreas fixas para fins específicos como reuniões, brainstorming, treinamento, conversas privadas, etc. Além disso, é recomendável permitir a movimentação dos contratados de acordo com suas necessidades. É mais saudável e prático.
2. Personalizar a experiência do estabelecimento
Com menos indivíduos, as organizações podem oferecer experiências high-end sintonizadas com as preferências pessoais e estilos de cada profissional.
3. Abraçar o melhor de cada esfera
Independentemente do local, as instituições devem se certificar de estarem aproveitando o melhor desses cenários. Ao projetar essa nova realidade mesclada, existe a oportunidade de abandonar recursos os quais não atendem a modalidade. Atualmente, o mercado disponibiliza ferramentas capazes de potencializar a atuação remota permitindo ótimos resultados.
Portanto, o hibridismo trouxe uma nova mentalidade: os limites ultrapassam os espaços físicos e os contratados ganharam ainda mais autonomia e engajamento nas atividades. Isso é, um formato proveitoso com combinação das melhores características do presencial e virtual. Além do mais, a relação com o time reduz os níveis de estresse e equilibra a saúde mental.
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