A gestão do conhecimento está presente no meio organizacional há algumas décadas, porém nem sempre foi prioridade. Normalmente, há uma concorrência natural de projetos nas organizações e as temáticas acabam se misturando. Assim, as competições por recursos acontecem, até porque as empresas são organismos vivos e acabam reagindo ao meio para garantir a sua sobrevivência, principalmente em situações de crise.
Novas tendências chegaram
Afinal, o que mudou nessa administração por conta da pandemia? Em um primeiro momento, as companhias adotaram o home office e, com isso, os colaboradores acabaram levando “a corporação” para dentro de casa. Logo, os processos corporativos migraram para ambientes não institucionais, sem planejamento prévio e de maneira abrupta, gerando, por vezes, desconforto e estresse.
A transformação digital progrediu e permitiu a integração e a democratização do espaço de aprendizagem e a produção de conhecimento. “Dessa forma, encurtaram-se as distâncias a partir de videoconferências, de sistemas de compartilhamento de documentos, associados a aplicativos de interação por voz e imagem. Isso fez toda a diferença. De cara, trouxeram mais organização e agilidade, pois tem muito mais gente participando dos processos decisórios”, analisa o gerente do atendimento corporativo do Senac São Paulo, Maurício Pedro.
Nesse contexto, o momento trouxe paradoxalmente uma perspectiva nova e positiva em relação ao conhecimento, à informação e ao aprendizado. A partir do decreto de isolamento, os times passaram a cultivar hábitos diferentes no trabalho, usando ferramentas de conferência para reuniões coletivas, além de uma participação efetiva na construção de ideias e de projetos. Tudo isso, para sobreviver ao caos.
Para Pedro, o aspecto curioso se dá pois a maioria desses recursos, se não todos, já estavam disponíveis, mas a pandemia serviu como uma alavanca dessa aceleração digital. “As pessoas descobriram talentos adormecidos como gosto pelo estudo e capacidade de autoconhecimento. Ou seja, o isolamento social escancarou a capacidade humana de aprender de forma rápida”, complementa.
Aprendemos com 2020 para evoluir em 2021
Na opinião do CEO e fundador da Consolide, Alan Marcos, de Araranguá (SC), nós precisamos de uma mentalidade auto suficiente. “Sem dúvida, nossos resultados refletem o trabalho conjunto do time, mas, principalmente em 2020, buscar autoconhecimento e aplicar o autogerenciamento se mostrou essencial. Isso é importante para descobrirmos as habilidades a serem desenvolvidas, sem necessitar de um gestor ou colega exigindo essa dedicação e energia”, expõe.
Nesse sentido, para este ano, é preciso investir no desenvolvimento das pessoas. “Apenas dessa forma conseguiremos manter a saúde corporativa, sem perder tração para o crescimento. Ter uma equipe focada e bem alinhada é fundamental para uma marca próspera e voltada para o crescimento constante”, finaliza Marcos.
Capacitação interna é cultura
É necessário aproveitar o momento, pois aumentam as possibilidades para as áreas de treinamento e desenvolvimento. Isso porque as pessoas estão motivadas e dispostas a aprender e a se desenvolver. Afinal, conhecimento é uma necessidade vital e os estímulos acontecem a todo tempo na atual conjuntura.
Desta forma, as educações corporativas das instituições públicas e privadas tiveram de acelerar a revolução digital com o advento do Covid-19. Elas precisaram promover ações de capacitação de curta duração com métodos leves para serem colocados rapidamente em prática.
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Como sua companhia tem capacitado os colaboradores?