Diante da realidade trazida com 2020, a questão do home office como forma de perda de produtividade gerou, pelo contrário, um significativo aumento da produção e da inovação. Tudo isso, implementando tecnologias de ponta, alavancando as vendas on-line e o delivery nos negócios. Além de chamar a atenção coletiva sobre a responsabilidade social.
O home office conquistou corações
Então, preparando-se para a retomada agora, em 2021, enquetes recentes no LinkedIn mostraram a preferência de profissionais de diversas áreas sobre teletrabalho, escritório ou os dois. Sendo assim, são duas variáveis as quais a gestão de pessoal precisa levar em conta para definir os cargos e atividades mais propícias para cada caso. Veja:
- Tipo de função mais fácil de ser desenvolvido individualmente. Ou seja, no regime solo;
- Tarefas e projetos dependentes do trabalho em conjunto.
Como resultado dessa análise, o desafio do departamento de Recursos Humanos (RH) está em conseguir equacionar a questão conhecida como “home híbrido e flex”. Isso porque, se de um lado a maioria comprova a eficácia do regime a distância. Por outro, em média 50% dos colaboradores preferem home based e 50% optaria por trabalhar presencialmente. Além disso, 90% dos contratados demonstraram simpatia por um sistema híbrido.
Veja: dentre a opção pelo modelo remoto foram listadas vantagens como:
- Menor risco de contaminação da Covid-19;
- Economia de tempo no trânsito e menos estresse;
- A comodidade de estar em casa;
- Maior foco nos objetivos;
- Diminuição de custos operacionais;
- Administração melhor do tempo e melhoria nas entregas;
- Autonomia para aprimorar conhecimentos;
- Maior qualidade de vida;
- Aproveitar todos os momentos com os filhos ou família.
Há quem prefere o presencial
Já a outra parcela dos trabalhadores, com preferência por laborar em escritórios, listaram algumas desvantagens desse formato. Confira:
- Problemas de espaço e infraestrutura;
- Interferência de filhos, cônjuge e problemas domésticos;
- Ficar dividido entre dois ambientes;
- Falta do atendimento humanizado do RH;
- Dificuldade de socialização;
- Complicação com o suporte técnico;
- Acúmulo de funções;
- Comunicação fragilizada;
- Jornada estendida de até 12 horas ao dia;
- Excesso de reuniões on-line com impacto no sistema operacional;
- Ausência de ajuda de custo para gastos como Internet e equipamentos.
Para a assistente de arte, Beatriz Lopes Maria, ao atuar na residência é preciso ter o dobro de preocupação, pois além do trabalho é necessário lidar com a família e vizinhos. “No meu caso, tenho um lugar reservado, onde consigo me concentrar. Contudo, constantemente tenho calls, os quais exigem um pouco mais de atenção, então sempre preciso gritar “gente abaixa a TV’ ou ‘mãe fala mais baixo’”, analisa.
Já ouviu falar em hibridismo?
Dessa forma, a incitação do RH é encontrar um modelo híbrido e flexível. “Assim, se mantém a alternância entre estabelecimento comercial e o lar, preservando o rendimento e evitando a perda do convívio, diálogo e da aprendizagem no ambiente corporativo”, explica o escritor, mentor e terapeuta transpessoal, Valter Assis, de Itupeva (SP).
Quanto à proporção do hibridismo: “propõem-se, por exemplo, distribuições do tipo 60-40% ou 70-30%, do tempo entre domicílio e empresa, respectivamente. Podendo ainda ser algo mais maleável, de acordo com a demanda da companhia”, finaliza o mentor.
Então, explore as possibilidades e mantenha-se sempre atento e informado. Para isso, acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diários com a participação de grandes especialistas. Assista também matéria do programa “Conexão Ilimitada”, da TV Nube: o home office tende a ser permanente?
Você prefere hibridismo ou trabalho remoto?