Reter e atrair novos consumidores é um dos principais desafios de um empreendedor, ainda mais quando o negócio está no começo. Não existe “fórmula mágica” para atrair mais pessoas interessadas pelo seu produto ou serviço. No entanto, estratégias adotadas por algumas empresas podem servir de exemplo para outras. Veja mais!
Para o CEO da startup Nilo Saúde, Victor Marcondes, o primeiro passo é procurar pessoas já presentes em seu círculo social. “Em toda startup, os primeiros clientes são os familiares, quem é próximo e quem a gente confia. Um ponto importante: elas vão dar bons feedbacks”, afirma.
Apesar de ser um grupo limitado, podem contribuir muito para a expansão do negócio por meio das conexões de cada um. A partir disso, definir um número máximo de pessoas a serem atendidas em um primeiro momento ajuda no planejamento das ações. “Ter um limite de clientes para cada etapa do processo ajuda a estruturar a operação. Se não houver um controle, é muito provável o empreendedor não conseguir atender ou deixar a desejar, prejudicando o avanço da empresa”, comenta.
Aprenda a cobrar, desde o início
Segundo Marcondes, no começo de um novo negócio, há uma tendência do empresário não querer cobrar dos usuários: “isso é algo ruim”, pondera Victor. Para ele, exigir, mesmo pouco, é fundamental para receber retornos honestos, para medir taxa de desistência e, acima de tudo, verificar o quanto as pessoas estão realmente dispostas a pagar pelo produto. “Um serviço de graça pode dar uma visão errada da real demanda por ele”, conclui.
De forma orgânica
Para o especialista, os primeiros consumidores chegam até o serviço de forma orgânica. “Crie um mecanismo de referência, para um usuário indicar o outro, ou de viralidade para atingir esses primeiros clientes. Algo denominado de early adopters, dessa forma, não precisa gastar com marketing”, aconselha. “Afinal, se precisar gastar para adquirir seus primeiros compradores, em tese os mais fáceis de conseguir, vai ficar muito mais caro para adquirir os outros depois”, aconselha.
Em tempos de crise
Segundo a empreendedora Elizangela Costa Bayer, o segredo para conseguir vender bem sem sair de casa e em tempos de crise, é certificar-se a compreensão do público sobre seu trabalho, produto e serviço. "O atendimento é essencial. É importante sondar e compreender a expectativa dos demais, também é um diferencial para conseguir agradar em cheio na entrega do resultado final", explica a empresária. Além disso, Elizangela revela uma boa tática: procurar fazer parcerias com outras empresas. "Ajuda na divulgação do meu trabalho", recomenda.
Outro ponto importante é contar com um time engajado. “A interação pessoal é certamente o principal caminho para impressionar o consumidor. Ao tirar dúvidas ou realizar compras com um funcionário com informações e conhecimento, o público se sente satisfeito e o desejo seguinte é de voltar ao seu negócio”, ressalta.
Contratações positivas
Nesse sentido, estimular a contratação de aprendizes e estagiários em seu empreendimento é essencial. Isso porque trazem motivação, determinação e inovação para as corporações. Invista nessa modalidade. Para Whiny Fernandes, co-fundadora da Employer Branding Brasil, esse tipo de contratação só traz vantagens. Tanto para as empresas quanto para os jovens. “Dado o cenário do mercado, ainda será preciso novos talentos. Por isso, o caminho para se reinventar é investir nessa admissão”, comenta a especialista.
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