Ir ao supermercado, farmácia ou shopping é um dos hábitos transformados pela pandemia do novo coronavírus. Os consumidores buscam cada vez mais por comodidade e acessibilidade. Por isso, o mercado eletrônico registrou um crescimento notável e diferentes setores se adaptaram a essa nova realidade. Saiva mais lendo essa matéria!
Rodrigo Correia da Silva, CEO da Suprevida, notou os gargalos do setor e criou uma plataforma capaz de reunir os pontos positivos do marketplace e do e-commerce. Porém, apesar dos avanços, o especialista aconselha: “o negócio precisa combinar soluções tecnológicas com empatia, razão e emoção”, explica.
No mundo on-line, não basta ofertar produtos e serviços. Eles devem ser entregues com certeza e pontualidade. “A Internet é um canal de conexão entre pessoas nas duas pontas, por isso é importante o empreendimento possuir uma equipe sensibilizada e treinada para suporte remoto ao paciente, familiares e profissionais”, comenta o especialista.
Chegou para ficar
Para a docente da PUC Campinas, Dra. Celeste Aída Jannuzzi, a tendência deve mesmo se confirmar. Para ela, muitas pessoas evitavam as compras on-line por inseguranças nas transações financeiras no meio eletrônico, mas agora descobriram a facilidade e comodidade propiciada pelo ambiente digital.
Embora acredite no mercado presente nos espaços físicos, a professora enaltece os benefícios do e-business: “maior controle e coordenação das operações com o uso de sistemas de informações computadorizados, abertura de novos canais de venda, etc. Os empresários devem olhar como uma ampliação dos seus canais de venda, de comunicação com o cliente”, destaca.
Segundo ela, essa visão deve ser ampliada e ir além das compras. “Vale observar, os serviços de profissionais na área da saúde, com a telemedicina, da educação, as aulas remotas, entre outros. Eles tiveram alto grau de interatividade proporcionado pela Internet e se mostram grandes aliados ao exercício de suas profissões. A resistência a essa atuação diminuiu de forma expressiva e a percepção de facilidade toma proporções significativas ao público em geral”, diz a professora.
O cuidado com o cliente
Essa situação é perceptível nos negócios do CEO da Suprevida, com sua atuação marcante em seu segmento, exemplifica: “pacientes ostomizados ou com feridas graves não precisam apenas de produtos para tratamento. Também precisam de orientação sobre como escolher e utilizar esses itens, dicas de como lidar com seu momento de saúde, hábitos para qualidade de vida e suporte médico e de enfermagem quando necessário. As pessoas não estão contentes com o sistema, pois não se sentem valorizadas e os serviços não empoderam o paciente. Portanto, as soluções on-line devem eliminar as falhas praticadas no setor offline”, ilustra.
Segurança virtual
Outro ponto importante está relacionado à segurança das transações feitas virtualmente: “é preciso estabilidade e funcionalidade em tempo real do negócio e dos clientes”, salienta. Por isso, invista em uma tecnologia robusta, validade e constantemente testada em situações do dia a dia antes mesmo de colocar o site no ar.
A melhor forma de ter sucesso nessa área é você formar um time de talentos, para fazer isso, o ideal é contratar estagiários e aprendizes. Sua empresa já faz isso? Afinal, a tecnologia se tornou parte da vida em sociedade, sua instituição já está preparada para essa realidade? Acompanhe as matérias e conteúdos do Nube para mais dicas, orientações e sugestões.