A crise recente exigiu a adaptação das pessoas para novas formas de relacionamento, de consumo e de comunicação. O longo período de distanciamento social já está consolidando novos hábitos e necessidades dos diferentes públicos. Sua empresa sentiu essas mudanças?
Novos caminhos apontam para tendências inovadoras
Se a empatia já vinha se mostrando imprescindível aos modelos de negócios, ela adquiriu nova centralidade e caráter para as companhias compreenderem a transformação da pandemia em seus consumidores. Então, em meio a tantas modificações, a Black Friday, uma das campanhas de venda on-line mais importantes, passou a ser o centro das atenções.
São ações solidárias nos mais diferentes espaços, desde práticas de grande porte às micro-ações. “Durante o isolamento, até mesmo atividades entre vizinhos dispostos a realizar a compra para os mais idosos de seu prédio foram noticiadas e repercutiram de maneira muito positiva. Assim, foi possível notar a necessidade das pessoas em serem acolhidas, respeitadas e escutadas em seus trabalhos e pelas marcas com quem se relacionam enquanto clientes”, analisa a diretora da aboutCOM, Flavia Sobral.
Por isso, a especialista em comunicação elencou algumas considerações sobre a nova era do consumo e os desejos dos compradores para alinhar sua organização a esses hábitos, em especial nesse mês de Black Friday. Veja:
Mais pesquisas sobre a marca: com o uso e acesso frequente das redes sociais, e-commerce e sites de notícias, o espectador se tornou mais hábil em analisar a entidade e a integridade de suas informações. A dependência das tecnologias fez também crescer o interesse dos públicos por esses assuntos, buscando conhecer aplicativos e descobrir novas soluções para facilitar alguns aspectos da vida.
Compreensão e satisfação: para um relacionamento eficiente, a captação de dados se mostrou urgente para sobrevivência empresarial, e agora impacta, inclusive, no pós-pandemia. Por meio da inteligência estatística, por exemplo, é possível otimizar as campanhas de relações públicas. Isso provoca mudanças efetivas nas estratégias de assessoria de imprensa, a qual visa comunicar e atender às novas exigências dos públicos-alvo. Todavia, para saber quais exigências são essas, primeiro é necessário traçar o perfil dos clientes e prospects, identificando suas dores e sonhos. Até mesmo para escolher quais os melhores canais de interação em todas as etapas do funil de influência.
Empatia para compreender e vender: essa competência se apresenta como um valor vinculado à tática do novo período. Isso nos leva à consideração de um discurso humanizado no plano de marketing, ou seja, uma conversa empática.
Portanto, “nessa era, precisamos deixar para trás o velho entendimento de comunicar como apenas gerir ferramentas de relacionamento, ou estar presente em alguma mídia especializada. Isso é só o básico”, conclui a diretora.
Então, entenda: assim como há mudanças nas prioridades, as metas também precisarão ser ajustadas. “É essencial estar de olho no mercado e no cliente, pois são eles quem ditam as regras do negócio”, compartilha o CEO da startup open banking Transfeera, Guilherme Verdasca.
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Como está seu marketing na Black Friday?