De acordo com levantamento realizado pela Câmara Americana de Comércio de Goiânia (Amcham-GO), 38,5% dos empresários acreditam na retomada do mercado normalmente a partir do segundo semestre de 2021. Para 5,8% dos entrevistados, a rotina das empresas só será estabelecida em 2022. Saiba mais!
Para a coordenadora da Amcham, Anessa Caparelli Santos, com a retomada gradual das atividades, as pequenas organizações estão se recuperando, já as médias e grandes estão avançando. “Os negócios menores foram muito prejudicados com o período total da quarentena, então foi preciso reduzir de tamanho para continuar operando e alguns, infelizmente, não sobreviveram e fecharam as portas” explica.
Segmentos favorecidos pela pandemia, como o agronegócio, armazenamento em nuvem, plataformas de web meeting, saúde e farmacêuticas, têm aproveitado essa oportunidade para crescer e utilizar, cada vez mais, os recursos tecnológicos a seu favor. “Com relação à expectativa para os próximos meses, mesmo com a crise e os desafios provocados, as instituições em um ano de recessão têm a necessidade de correr atrás do prejuízo”, explica.
Desafios
A pesquisa apontou ainda os obstáculos enfrentados na retomada pós-pandemia, como: adaptação à nova realidade, com 26,2%; seguidos por financeiro e falta de vacina, ambos com 14,8%; mercado (13,9%); tecnológico (10,7%); pessoas (9%); gestão (6,6%) e reformas governamentais (4,1%).
O atípico ano de 2020 fez muitas corporações tomarem direções diferentes em relação ao seu planejamento. Porém, com a retomada das atividades em vários setores, as “expectativas” voltam à pauta e os aprendizados adquiridos nos períodos difíceis tornam-se parte estratégica para os próximos passos. ?
Exemplos
O atual contexto foi vivenciado pela empresa paranaense de solução em gestão visual e materiais para escritórios, Isoflex. Desde 2019 apresentava marcas de expansão, no entanto, com a pandemia muitos dos planos foram reformulados e medidas pontuais foram criadas para contornar o momento instável. “Adaptamos nossa produção e encontramos produtos úteis para esse momento”, comenta a diretora de marketing, Carolina Wolfart.
Para ela, parte da adequação ao “novo normal” se deu com a implantação do home office: "essa modalidade de trabalho ganhou força", complementa a diretora. Além do teletrabalho, outras mudanças realizadas vieram para ficar. Segundo a executiva, o ecossistema comercial e de marketing foi um deles, com a rápida resposta às demandas do mercado.
Carolina explica como essas alterações foram benéficas para o aprimoramento da companhia, tanto na prospecção de novos clientes como nas políticas de trabalho internas: “certamente farão a diferença daqui pra frente”, afirma.
Com a retomada das atividades em alguns setores, as corporações devem recriar um crescimento. Outro fato fundamental é a retomada gradual das feiras de negócios, vitais para observar os rumos do mercado, expor novos produtos e fechar parcerias. “Estamos confiantes e voltando com nossas atividades normais pós-pandemia mais fortalecidas e cada vez mais preparados para, mesmo em tempos mais difíceis, buscar as melhores soluções aos clientes”, conclui Carolina.
Quais foram os impactos da pandemia em sua instituição? Confira dicas e orientações do Nube para se destacar novamente. Leia também: “como encontrar propósitos em meio à crise?”
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